OI FUTURO RECEBE INSCRIÇÕES PARA O PROGRAMA OI NOVOS BRASIS 2011


23/08/2011 (Social – Oi Novos Brasis)

O Oi Futuro lançou hoje, 23 de agosto, o Programa Oi Novos Brasis 2011, que fornece apoio técnico e financeiro para projetos sociais. O edital, em sua oitava edição, já beneficiou mais de 40 mil pessoas em 107 projetos sociais desde sua criação, em 2004.

A seleção terá foco em projetos que desenvolvam tecnologias sociais que promovam a cidadania e possam ser reaplicadas em comunidades de baixa renda ou em grupos sociais semelhantes. Os projetos inscritos devem atender a um dos seguintes campos de atuação: ações educacionais complementares ao sistema de educação formal, qualificação profissional voltada para geração de trabalho e renda e ampliação do acesso aos direitos humanos, econômicos, sociais ou ambientais. Serão valorizados critérios como criatividade, inovação, capacidade de apresentação de diagnóstico da comunidade atendida e de monitoramento do trabalho realizado.

Cada organização poderá inscrever até quatro projetos, mas apenas um deles poderá ser selecionado. O processo de escolha dos projetos sociais ainda levará em consideração os seguintes temas:

·    – Integração das perspectivas econômicas, sociais, ambientais e culturais nos projetos;

·    – Construção de novas realidades (econômicas, sociais, ambientais) por meio de ações inovadoras e diferenciadas;

·   – Ampla legitimação das iniciativas, considerando o engajamento e efetiva participação dos diferentes públicos envolvidos na elaboração e desenvolvimento dos projetos;

·  – Abordagem integrada na gestão dos impactos – considerando toda a cadeia de valor, os benefícios gerados, riscos e oportunidades potenciais e as relações estabelecidas entre todos os atores envolvidos nos projetos;

·   – Fortalecimento de Redes Sociais;

·   – Valorização da diversidade e combate à discriminação.

O edital é voltado para organizações sem fins lucrativos e devidamente legalizadas. Os projetos serão avaliados e selecionados por uma comissão externa formada por especialistas do terceiro setor e por uma comissão interna do Oi Futuro. Clique aqui para ter acesso ao regulamento, entrar na área de inscrições e conhecer o histórico do projeto.

Por apostar no desenvolvimento de soluções sociais, o Oi Novos Brasis dispõe ainda de uma rede virtual de relacionamento para troca de experiência entre os parceiros.

As inscrições para a 8ª edição do programa podem ser feitas até o dia 23 de setembro, às 17h (horário de Brasília), no site www.oifuturo.org.br.

Como criar um negócio social?


Fonte: http://exame.abril.com.br/

O tempo em que a etiqueta “sem fins lucrativos” vinha necessariamente atrelada a uma operação com propósitos sociais ficou para trás. Hoje, as organizações que querem contribuir para a construção de um mundo melhor podem fazê-lo sem abrir mão de gerar receita e operar dentro das melhores práticas de gestão e eficiência do mercado.

Os “negócios sociais” começam a se consolidar como uma opção para quem quer empreender e, ao mesmo tempo, gerar impacto social. “É usar o potencial empreendedor para resolver questões de qualidade de vida de populações mais vulneráveis”, explica Maure Pessanha, diretora executiva do Centro de Formações em Negócios Sociais da Artemisia, aceleradora de negócios sociais.

Entre os exemplos de iniciativas neste modelo estão negócios voltados a consumidores de classes C, D e E, como serviços de saúde e educação a baixo custo. “Tem que gerar receita, mas tem que resolver um problema social”, resume Rodrigo de Méllo Brito,
co-fundador e diretor executive da Aliança Empreendedora.

Confira a seguir algumas dicas dos especialistas para criar um negócio social:

Pesquise o público-alvo

Para ser relevante, um negócio social precisa atender às necessidades reais do seu público. Isso exige um contato muito próximo com os consumidores dos produtos e serviços a serem oferecidos.

Não presuma que uma demanda existe – busque verificar através de pesquisas e contatos constantes com os usuários exatamente o que eles querem. “É preciso entender muito bem do problema para poder traçar a estratégia de trás para a frente. Quanto o cliente está disposto a pagar pelo produto? Que tipo de meio de pagamento ele tem à disposição? É respondendo a essas perguntas que você poderá chegar a uma oferta ideal”, detalha Brito.

Ao lidar com um público de menor patamar de renda, um erro fatal é ter uma postura paternalista ou condescendente. Como em qualquer negócio, o consumidor deve vir em primeiro lugar. “É preciso deixar a arrogância de lado e ouvir o que o cliente tem a dizer”, ele acrescenta.

Encontre um modelo de negócio

Não há um consenso a respeito da constituição jurídica ideal para este tipo de negócio. Muitos nascem a partir de iniciativas de ONGs que precisam de recursos para se autofinanciar. Mas, cada vez mais, tornam-se comuns projetos que já nascem como negócios sociais. Neste caso, é importante pensar desde o início em um modelo que permita que o negócio seja autossustentável – se não a curto prazo, pelo menos em um futuro não muito distante.

“O capital inicial para começar um negócio pode vir de várias fontes, inclusive doações. O que não pode acontecer é contar doação como faturamento, isso é uma ilusão. No longo prazo, é preciso gerar receita”, destaca Maure. Os modelos de negócios são variados. Algumas empresas faturam com a venda dos próprios produtos e serviços oferecidos. Em outros casos, treinamentos e consultoria podem entrar como uma fonte de receita para sustentar um atendimento gratuito ao público.

Faça um bom plano de negócios

Como qualquer negócio que almeja o sucesso, um negócio social deve ter um plano de negócios, o documento que vai detalhar e traduzir em números qual será a oferta da empresa, o mercado em que ela vai atuar, seus concorrentes e projeções de ganhos e gastos potenciais. “O negócio social tem que ser, antes de tudo, um bom negócio, muito bem estruturado e administrado”, destaca Maure. Além de ajudar na hora de buscar recursos, este documento será útil na gestão do dia-a-dia do negócio.

Conduza um piloto

Para fazer os ajustes finos necessários no projeto e mostrar a potenciais investidores que a ideia é boa, fazer um piloto é um caminho interessante. “Teste o seu mercado assim que possível e veja se o produto tem valor para a comunidade”, recomenda Maure.

Busque recursos

A oferta de capital para negócios sociais vêm crescendo no Brasil. Fundos internacionais e até brasileiros, como a Voz Capital e a Sitawi, injetam recursos em projetos promissores em troca de uma fatia do negócio. Como muitos negócios sociais ainda nascem a partir de um modelo híbrido – ONGs que acabam migrando para o setor 2,5 gradativamente, em busca de sustentabilidade –, também é possível captar recursos tradicionalmente disponíveis para o terceiro setor, como verbas de institutos e fundos sociais de empresas. Outra opção é ir atrás de recursos dos programas de subvenção econômica governamentais.

Tenha paixão e perseverança

Um negócio social algumas vezes leva mais tempo para decolar que um negócio tradicional, por isso é fundamental que o empreendedor acredite muito na ideia e tenha persistência. “É importante ter uma visão, uma consciência do impacto do negócio”, diz Maure. Embora, no longo prazo, a remuneração de um executivo responsável por um negócio social possa se equiparar aos valores de mercado, assim como em qualquer empreendimento, e empreendedor terá que apertar o cinto até que o negócio se consolide. “Mesmo negócios tradicionais levam anos para ter escala. É preciso ter paciência”, aconselha Britto.  “A boa notícia é que até o investidor está disposto a esperar mais e ganhar menos, porque investe pelo impacto social”, conclui.

 

Dia do Playing for Change – Transformação através da Música


Fonte: http://www.rets.org.br

No dia 17 playing for changede setembro acontece em vário países do mundo o “Playing for Change Day”. Neste dia, músicos farão apresentações nas ruas e o valor arrecadado com contribuições espontâneas será revertido para um movimento global de transformação social através da música. O valor arrecadado será revertido para a compra de instrumentos, construção de escolas, apoio a projetos artísticos e para promover a conexão entre artistas de rua do mundo todo. O tema do evento deste ano é “Power to the People” – em homenagem a John Lennon.

No Brasil, estão previstas apresentações de Cezar Pope, que se apresentará das 11h às 15h na Praça Afonso Pena, em São José dos Campos; Edu Marrom e sua banda estarão na Galeria Alma do Mar – Rua Harmonia, 150, em São Paulo; e Thiago Iusso Sinhohara tocará das 20h à meia noite na rua Oriente Tenuta, em Cuiabá. Há outros 33 eventos planejados em países como África do Sul, Argentina, Colombia, Tanzania, Índia, entre outros.

Para saber mais sobre a iniciativa, visite: http://www.playingforchangeday.org/

Cartilha traz orientações sobre produtos orgânicos


Está disponível na Internet a cartilha “O Olho do Consumidor”.

Produzida pelo Ministério da Agricultura, com ilustrações de do cartunista Ziraldo, o material divulga a criação do Selo SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica), que pretende padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor. A cartilha está disponível para download, em PDF, no link abaixo.

Anexo Tamanho
cartilha_organicos_ziraldo2.pdf 1.79 MB

Construção sustentável


Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com/

Distrito Federal abrigará o primeiro centro de inovação com foco na construção civil da América Latina

 

 

Centro de tecnologia desenvolverá soluções inovadoras e sustentáveis para construção civil

 

Uma parceria firmada em agosto, no Reino Unido, viabilizará a criação do primeiro Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac) da América Latina. O centro será instalado no Distrito Federal (DF). O objetivo é impulsionar a transformação da indústria da construção no país.

Espera-se que o parque contribua para o desenvolvimento de novos métodos construtivos, por meio tecnologias inovadoras, sustentáveis e com preços acessíveis. O centro será instalado no Gama, cidade a cerca de 30 quilômetros de Brasília.

O projeto é resultado de uma parceria entre a Câmara Brasileira da Indústria e do Comércio (CBIC), o Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade da Universidade de Brasília (UnB; e a empresa inglesa Building Research Establishment (BRE), que tem mais de 90 anos de experiência em desenvolvimento de pesquisa e inovação na área da construção. Apoiam, ainda, a iniciativa o governo do DF e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Em Londres, o parque tecnológico funciona em uma pequena vila, com dez casas, onde são feitas simulações de tecnologias de adaptação para os efeitos das mudanças climáticas a fim de testar a resistência dos mais variados materiais. Também são experimentados diferentes modelos construtivos que contemplem os conceitos de sustentabilidade e inovação.

No Brasil, a estrutura será semelhante. A missão do parque será a de ampliar as fronteiras da sustentabilidade no país e viabilizar o desenvolvimento de comunidades sustentáveis. “O Pisac é um exercício concreto de pesquisa aplicada que integra responsabilidades, recursos e soluções tecnológicas como vetor de inovação e transformação, contribuindo para o desenvolvimento da cadeia produtiva da indústria da construção no Brasil”, avalia Raquel Naves Blumenschein, coordenadora do Lacis da UnB.

Para o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, para alcançar as metas de produção de moradias de interesse social no país, é preciso investir na implantação de espaços de pesquisa e desenvolvimento (P&D), permitindo, além da redução dos impactos ambientais da atividade, um fortalecimento de novos mercados. “Estamos muito felizes com a assinatura desse protocolo de intenções de cooperação técnico-científica”, disse na assinatura da parceria.

Para a cadeia produtiva da construção, a introdução de inovações tecnológicas, aliada a critérios de sustentabilidade, representa a oportunidade de uma mudança de paradigma. A expectativa é que, no futuro próximo, o setor possa tornar-se uma atividade com baixo impacto ambiental, com trabalhadores qualificados e um ritmo industrial de produção.

Entre em Contato

CBIC
Telefone
: (61) 3327-1013
Site: http://www.cbic.org.br/

 

05 de Setembro: Dia Mundial da Amazônia – um apelo da natureza


Fonte: http://envolverde.com.br

por Redação EcoD

O 5 de setembro marca o Dia Mundial da Amazônia, data escolhida por ter sido nesse dia, em 1850, que a Lei n° 582 criou a Província do Amazonas, separando a região da então Província do Pará. Trata-se da maior floresta tropical úmida do planeta, com cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados (km²) distribuídos por nove países: Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

121 Dia Mundial da Amazônia: pulmão do mundo apela por preservaçãoMais de 3 milhões da área total da floresta encontram-se em território brasileiro. Foto: Elton Melo

Mais de 3 milhões dessa área estão em território brasileiro, nos estados de Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Tocantins, Amapá, Acre, Pará e parte do Maranhão. A Floresta Amazônica é o bioma mais extenso do mundo e ocupa metade do Brasil. A região é composta por uma biodiversidade única, distribuída por diversos tipos de ecossistemas.

141 Dia Mundial da Amazônia: pulmão do mundo apela por preservaçãoBiodiversidade e extensão do bioma têm proporções gigantescas. Foto: Mário Franca/Amazônia Eterna

A Amazônia conta com 40 mil espécies de plantas catalogadas, mas a biodiversidade é tanta, que milhares de espécies sequer foram reconhecidas. Também é neste bioma que encontramos a maior variedade de aves, primatas, roedores, répteis, insetos e peixes de água doce do planeta. Para se ter uma ideia, um quarto da população de macacos do mundo está na Amazônia. Além dos primatas, são mais de 300 espécies de mamíferos, como a onça-pintada, a ariranha e o bicho preguiça. A floresta abriga cerca de 3 mil espécies diferentes. A região também é rica em peixes ornamentais, que são comercializados para ser criados em aquários.

“Pulmão do mundo”

A importância da Floresta Amazônica vai muito além dos países nos quais ela está inserida geograficamente, segundo especialistas. Entre as razões-chave para o mundo todo preservá-la, destacam-se as seguintes:

* A floresta exerce papel fundamental no ciclo de carbono que influi na formação do clima mundial.Apenas para se ter noção dos cerca de 200 bilhões de toneladas de gás carbônico absorvidos por vegetação tropical em todo o mundo, 70 bilhões são armazenados pelas árvores amazônicas.

*Atualmente, estima-se que a Amazônia absorva cerca de 10% das emissões globais de CO2 oriundos da queima de combustíveis fósseis.
* A região amazônica deverá agir como um “ponto de inflexão” para o clima global. Segundo estudo divulgado em fevereiro de 2010 por cientistas da Universidade de Oxford, do Instituto Potsdam e de outros centros de pesquisa, a Floresta Amazônica é a segunda área do planeta mais vulnerável à mudança climática depois do Oceano Ártico. A ideia central é que o aumento do desmate deve gerar um ciclo vicioso: a grande redução na área da floresta geraria um aumento significativo nas emissões de CO2, que por sua vez elevariam as temperaturas globais, que assim causariam secas.

* A biodiversidade gigantesca do bioma, que ainda faz dele o mais rico do mundo em recursos naturais.

Situação atual

A Floresta Amazônica está distribuída em diversos tipos de ecossistemas, de florestas fechadas de terra firme, com árvores com 30 a 60 metros de altura, às várzeas ribeirinhas, dos campos aos igarapés. Devido a essa riqueza e biodiversidade, o extrativismo vegetal tornou-se a principal atividade econômica da região, e também o principal foco de disputa entre nativos, governo e indústrias nacionais e internacionais. Ao todo, são mais de 200 espécies diferentes de árvores por hectare que são foco direto do desmatamento, principalmente as madeiras nobres, como o mogno e o pau-brasil.

131 Dia Mundial da Amazônia: pulmão do mundo apela por preservaçãoRibeirinho navega sobre um dos muitos rios que compõem a região da floresta. Foto: Mário Franca/Amazônia Eterna

Mais de 60% da área já desmatada na Amazônia foram transformados em pastos, segundo levantamento divulgado no dia 2 de setembro, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Dos 720 mil quilômetros quadrados de florestas derrubados até 2008 (uma área equivalente ao tamanho do Uruguai), a maior parte foi convertida para a pecuária (62,1%).

Em 21% da área desflorestada, o Inpe e a Embrapa registraram vegetação secundária, áreas que se encontram em processo de regeneração avançado ou que tiveram florestas plantadas com espécies exóticas. Essas áreas, segundo Gilberto Câmara, do Inpe, poderão representar oportunidades de ganhos para o Brasil nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas, porque funcionam como absorvedoras de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa.

Países amazônicos e Rio+20

Representantes dos sete países membros da região amazônica estiveram reunidos, no dia 1º de setembro, a fim de estabelecerem entendimentos para fechar uma posição a ser levada à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro.

O encontro em Brasília também serviu para definir uma pauta comum de cooperação pela preservação do bioma. Promovida pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a reunião de coordenação da agenda ambiental objetivou a troca de experiências e intercâmbio entre as diferentes políticas para o setor.

Os países amazônicos aprovaram uma recomendação em prol do engajamento dos estados integrantes da OTCA na preparação da Rio+20. Para o diretor do Departamento de Articulação de Ações para a Amazônia, Mauro Pires, que abriu o encontro, “a ideia é buscar o alinhamento das distintas agendas ambientais dos países que fazem parte da Amazônia”. O secretário geral da OTCA, Embaixador Alexandro Gordilho, ressaltou a importância de sistematizar as informações e os mecanismos de coordenação das autoridades de meio ambiente do tratado.

*publicado originalmente no site EcoD.

Novo programa capacita pessoas com deficiência no setor de TI


  

Fonte: http://maisrh.wordpress.com

O Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo – SEPROSP (secretaria@seprosp.org.br) firmou contrato com a Uni Sant’Anna (www.unisantanna.br) e a Fundação Leonídio Allegretti para realização do Programa Piloto SEPROSP Eficiente de capacitação profissional nas áreas de Tecnologia e Informática para 80 pessoas com deficiência física, auditiva e visual.

O curso, com duração de quatro meses (300 horas), será ministrado nas dependências da Uni Sant’Anna por professores universitários, qualificados em educação inclusiva. O conteúdo inclui as disciplinas de português, matemática, conhecimentos gerais, informática e conduta profissional.

O objetivo do programa é promover o aprimoramento educacional e a capacitação profissional de pessoas com deficiência física, visual e/ou auditiva para inserção no mercado de trabalho do setor de TI. Desde o início do curso, 80 pessoas com deficiência serão contratadas pelas empresas associadas ao SEPROSP, com salário inicial de R$ 600,00 para 100 horas mensais.

Conforme a Lei 8213/91 (Lei de Cotas), empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a ocupar de 2 a 5% dos cargos com pessoas com deficiência. Assim, o programa irá minimizar a dificuldade das empresas em encontrar profissionais capacitados para preencher as vagas previstas pela legislação.

Os interessados que tenham o 2º grau completo, mais de 18 anos de idade e laudo médico que comprove a deficiência, de acordo com o Decreto 5.296/04, devem enviar nome completo, número do RG e telefone para o e-mail inclusao@santanna.br e/ou ligar para o telefone (11) 2175-8000 (ramal 8086).

O programa será dirigido por Flávia Cintra, Coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Inclusivo da Uni Sant’Anna/Fundação Leonídio Alegretti, referência internacional na área, e contará com equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, psicopedagogos, intérpretes de LIBRAS, ledores e auxiliares de inclusão, entre outros. O início das aulas está previsto para maio de 2011, com os primeiros 80 candidatos selecionados.

O curso será realizado no campus Santana do Centro Universitário Sant’Anna, localizado próximo à estação Tietê do Metrô, que possui rampas de acesso, elevadores com sinalização em Braille, toaletes adaptados para cadeirantes e computadores com sintetizador de voz.