IV Congresso Internacional das Avapes de Reabilitação e Inclusão


IV Congresso Internacional das Avapes
Com o objetivo de buscar a ampliação e atualização de conhecimentos e metodologias praticadas no Brasil e no mundo, dentro de uma perspectiva de contínuo desenvolvimento do saber, a Fenavape organizará nos dias 07 a 09 de novembro de 2011, em São Paulo, a 4ª edição do Congresso Internacional das Avapes, fórum de caráter interdisciplinar, voltado aos profissionais da iniciativa pública, privada, organizações não governamentais e fundações, que atuam em ações nas áreas de reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência, gestão de organizações sociais, diversidade, responsabilidade social e programas sustentáveis.Com o tema ‘Tecnologias Sociais: Compartilhando Tendências Globais’, o público do evento terá acesso a organizações e especialistas de todo mundo, reunidos no Brasil para promover o intercâmbio de conhecimentos e a disseminação de iniciativas sociais consolidadas, replicáveis, que vem sendo amplamente utilizadas e difundidas.

A programação incluirá uma diversidade de painéis, palestras e workshops, com a demonstração de temas inovadores voltados à qualificação e formação profissional, empregabilidade e inclusão. O corpo de palestrantes será constituído de profissionais renomados, nacionais e internacionais, representantes de órgãos governamentais, da sociedade civil e de empresas privadas.

Paralelamente à programação do IV Congresso Internacional das Avapes ocorrerá o encontro das Comissões e Assembleia Geral da Rehabilitation International. A RI é uma rede mundial reconhecida, fundada em 1922, com vasto trabalho em prol da defesa de direitos, promoção de políticas públicas nacionais e internacionais e melhoria de qualidade de vida para pessoas com deficiência. Com organizações membro em 100 países, a RI mantém comissões em vários segmentos, e fornece um fórum para o intercâmbio de experiências e informações sobre pesquisas e práticas no campo da deficiência.

As inscrições para o IV Congresso Internacional das Avapes são limitadas. Faça agora mesmo a sua pré-reserva somente pelo e-mail congresso@fenavape.org.br .
R$ 150,00 – até 31/08/11

R$ 200,00 – de 01/09 a 30/09/11

R$ 300,00 – de 01/10 até a data do evento
Clique aqui e faça o download da programação prévia do evento.

O IV Congresso Internacional das Avapes tem o patrocínio do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, FUMIN – Fundo Multilateral de Investimentos, Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão; assim como apoio de todas as Organizações Licenciadas da Rede Avape. Clique aqui e conheça as Organizações.

Serviço:

IV Congresso Internacional das Avapes

07 a 09 de novembro de 2011 – das 9h às 18h

Hotel Caesar Park Faria Lima – Avenida das Olimpíadas, 205 – Vila Olímpia – São Paulo

Pré-Inscrições somente pelo e-mail: congresso@fenavape.org.br

Alcoólicos e Narcóticos Anônimos


Fonte: http://nequidnimis.wordpress.com

O que é ?

Os Alcoólicos Anónimos ou Alcoólicos Anônimos ou AA são uma comunidade, com carácter voluntário, de homens e mulheres que se reúnem para alcançar e manter a sobriedade através da abstinência total de ingestão de bebidas alcoólicas.

Estes grupos autónomos que surgiram inicialmente nos Estados Unidos da América tiveram a sua raiz quando em 1935 um corrector da bolsa de Nova Iorque e um cirurgião de Ohio com um grave problema de alcoolismo decidiram criar uma comunidade de entreajuda para apoiar os que sofrem deste problema e para se manterem eles próprios sóbrios. Eventualmente os AA difundiram-se por todo o globo.

Sem carácter religioso, embora tenha incorporado muitos princípios de diversas religiões, a comunidade recebe pessoas de todas as doutrinas. Sobrevive financeiramente através dos seus próprios membros que contribuem espontaneamente, não aceitando financiamento proveniente de fora da própria Irmandade.

NARCÓTICOS ANÔNIMOS

http://www.na.org.br/portal/

O que é?

Narcóticos Anônimos ou Narcóticos Anónimos ou NA é uma organização sem fins lucrativos de apoio aos dependentes do uso de drogas. Ela está presente em mais de cento e trinta países, sendo mais de 300 grupos no estado de São Paulo, e desenvolve um programa de recuperação em doze passos que, com base em reuniões regulares entre os participantes, tem por objetivo auxiliá-los a parar de usar drogas. Não há matrículas ou taxas. O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar.

Narcóticos Anônimos nasceu nos Estados Unidos em meados de 1953, o seu crescimento foi lento até a publicação do Livro Azul (Texto Básico) na década de 1970. Desde então o mundo soube de uma nova ajuda para as pessoas que não conseguem se livrar das drogas.

ABEAD

http://www.abead.com.br/

Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Drogas

UNIAD

http://www.uniad.org.br/

Drogas. Livros, vídeos e palestras perto de você
http://temporecord.wordpress.com/2011/09/26/dependencia-quimica-livros-e-palestras-perto-de-voce/

Hoje 27 de setembro

Perto do Norte Shopping

PALESTRA – TEMA: “DEPENDÊNCIA QUÍMICA”. – Jornal O Rebate

http://orebate-jorgehessen.blogspot.com/2011/09/palestra-tema-dependencia-quimica.htm

http://luzmaior.com.br/espiritismo/drogas-instituicoes-religiosas-familia

Rua: GETULIO nº 444 – CACHAMBI/RJ). TEMA: “DEPENDÊNCIA QUÍMICA”. Livro: ALCOOLISMO E DROGAS. Visão Espírita.

http://www.alcoolicosanonimos.org.br/

 

 

 

Atitude Solidária – Centro de Voluntariado de Jundiaí e Região


Olá pessoal,

Apresento a vocês o ATITUDE SOLIDÁRIA – CENTRO DE VOLUNTARIADO DE JUNDIAÍ E REGIÃO que vem com a proposta de sedimentar, conscientizar e promover a prática voluntária em Jundiaí e região.

O projeto vem sendo desenvolvido por um grupo de pessoas coesas e interessadas no tema e está atualmente em fase de ações para implantação.

Sua sede será em Jundiaí, por ser um polo magnífico em todos os segmentos da sociedade, sejam nas áreas sociais através das organizações sociais e comunidades, corporativas através de 2 grandes Distritos Industriais e um comércio forte e atuante, educacionais através das Escolas, Colégios, Faculdades e Universidades e poder público através da Prefeitura e órgãos relacionados, impulsionando o crescimento da nossa região.

A área de ação abrangerá todos os municípios da Região de Governo de Jundiaí, que envolve ao todo 9 cidades (Jundiaí e aquelas existentes ao redor).

Estamos criando algumas ferramentas para dinamizar a comunicação com todos os segmentos da economia e sociedade e uma delas que vamos falar aqui trata-se do blog:  http://atitudesolidaria.wordpress.com.

O blog ainda entá em fase de desenvolvimento, mas permite algumas ações e comunicações.

A Alavanca Social, como uma das partes envolvidas no processo de criação, e consequentemente uma parceira da futura Organização Social, também atuará como uma das propulsoras de informações relacionadas ao Atitude Solidária.

Para inaugurar de forma oficial este blog, vejam a seguir as 4 últimas postagens:

O Planeta é Voluntário. E você?

Efeito Libélula: Pequenas Ações Criando Grandes Mudanças

Inicio da série o Poder das Mídias Sociais para resolver os grandes problemas mundiais: Case Charity Water

Voluntarismo ou Voluntariado?

Acessem, leiam, se inscrevam e opinem sobre nosso blog, o qual desejamos programar para ser um meio de informação e comunicação para todos, de forma agradável e produtiva.

Um forte abraço a todos!

Reintegração social – Programa Começar de Novo


Até onde vai a nossa responsabilidade por tudo o que acontece ao nosso redor?

Você é uma daquelas pessoas que se exclui da responsabilidade de mudar o entorno de sua vida?

Por que existe uma ausência de valores quando o assunto envolve a reintegração de pessoas no seio da sociedade?

Será que estas pessoas, por terem cometido algum erro ou crime em algum momento de suas vidas não tem mais a chance de COMEÇAR DE NOVO?

O programa Começar de Novo, criado pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça, vem para oferecer esta oportunidade às pessoas e consequentemente às famílias dos envolvidos, trazendo esperança e um ar de renovação na vida e sonhos de cada um. Aquelas que verdadeiramente desejam retomar suas caminhadas, tem esta oportunidade.

Vejam a seguir uma reportagem sobre este assunto elaborado pela Fiesp:

Por falta de oportunidade, 70% dos ex-detentos retornam a criminalidade

Convênio para manutenção do Projeto Começar de Novo pemitirá a capacitação profissional àqueles que desejam recomeçar suas vidas


Paulo Skaf discursa durante evento do programa Começar de Novo da Fiesp e do CNJ

Sensibilização de órgãos públicos e entidades da sociedade civil para que sejam fornecidos postos de trabalho e cursos de capacitação para os ex-detentos, promovendo a cidadania e, consequentemente, uma diminuição dos índices de criminalidade.

Este é o objetivo do Projeto Começar de Novo, inciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Senai-SP.

Durante a abertura do Encontro Nacional do projeto nesta segunda-feira (5), Paulo Skaf, presidente da Fiesp e Senai-SP, e o ministro Cezar Peluso, presidente do Superior Tribunal da Justiça (STJ) e do CNJ, assinaram, no Teatro do Sesi São Paulo, a renovação do convênio entre as entidades para manutenção do projeto.

Skaf afirmou que o principal objetivo do projeto é romper o ciclo da criminalidade, ofertando aos detentos e egressos uma oportunidade de retomar os estudos, por meio do Telecurso, e dos cursos de capacitação profissional oferecidos pelo Senai-SP.

“O acesso à educação é uma forma correta e eficiente de combater a criminalidade. Com isso também daremos chance para aqueles que cometeram um erro e desejam começar suas vidas de novo. Isso é o que toda a sociedade quer”, disse.


Ministro Cezar Peluso, presidente do STJ e do CNJ

Segundo o ministro Cezar Peluso, um dos pilares da democracia moderna é garantir a dignidade da pessoa humana, e este principio inclui os indivíduos que cometeram algum delito.

De acordo com o presidente do CNJ, 500 mil pessoas cumprem pena no Brasil. Quando libertos, 70% retornam à criminalidade. Para reduzir esses índices, Peluso acredita que o Estado e a sociedade civil precisam criar e fomentar politicas públicas sólidas que propiciem a reintegração do infrator.

“Existe uma resistência muito grande para contratação de ex-detentos. Os regressos estão pouco preparados para trabalhar numa empresa e se comportar em sociedade”, afirmou Peluso, completando que “a melhor maneira de combater a criminalidade é acolher o ex-detento na sociedade.”

Cartilha

Durante o evento, Peluso lançou a cartilha Programa Alocação de Mão de Obra Prisional no Estado de São Paulo. O documento deve orientar os detentos e futuros empregadores sobre seus direitos e deveres no mercado de trabalho e na convivência em sociedade.

“Precisamos promover a reinserção social dos infratores ao meio social como finalidade educativa e social, possibilitando a recuperação da autoestima e dignidade humana”, acrescentou.

Flávia Dias, Agência Indusnet Fiesp

Projeto Pescar – Formando jovens em situação de vulnerabilidade


 

No quesito treinamento como forma de inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade  social destaca-se o Projeto Pescar. Criado em 1976 pela porto-alegrense Linck, distribuidora de máquinas de construção e transporte de materiais e transformado em fundação em 1995, possui também representações em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Pernambuco, e conta com 145 unidades franqueadas em todo o Brasil, pelas quais já passaram 18 mil jovens.

Inspirado no célebre provérbio do filósofo chinês Lao Tse, um dos fundadores do Taoísmo – “Se queres matar a fome de alguém, dá-lhe um peixe. Mas se quiseres que ele nunca mais passe fome, ensine-o a pescar” -, o projeto oferece treinamento em oito áreas: indústria, comércio, comunicação, construção civil, gestão, informática, turismo e hospitalidade e imagem pessoal. Depois do curso, com duração de oito a 11 meses, os aprendizes são encaminhados para o mercado de trabalho.

Fonte: http://www.expressao.com.br

Headmouse, o mouse virtual


Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/headmouse-mouse-virtual-destinado-mobilidade-reduzida-atinge-marca-de-300-mil-downloads-na-america-latina.html#ixzz1QlVP6Shg

O programa é gratuito e está disponível no Superdownloads

O HeadMouse, um mousevirtual desenvolvido por criadores espanhóis, alcançou recentemente a marca de 300 mil downloads na América Latina.

Ele funciona  com movimentos da cabeça, além de gestos faciais.

O programa foi desenvolvidoatravés de uma parceria  entre Universidade da Lleida, a empresa Indra e a Fundação Adecco. De acordo com os criadores, trata-se de um programa único, já que é gratuito e voltado para pessoas com problemas de mobilidade. O único requisito é ter uma webcam instalada no computador.

Segundo Alicia Fernandes, a responsável pelas tecnologiasacessíveis da Indra, não é necessário muito tempo para aprender o seu manuseio. Com o Headmouse2 é possível realizar todas as funções de um mouse comum, como clicar e arrastar.

Tudo é feito por meio da abertura da boca ou piscadas de olhos.

Fundação Special Olympics promove possibilidades para atletas ParaOlímpicos


A Special Olympics International foi criada nos EUA em 1968 por Eunice Kennedy Shiver, com intuitos de promover a prática esportiva para pessoas com Deficiência Intelectual. Está presente hoje em mais de 170 países, oferecendo oportunidade de participação em 22 modalidades olímpicas atendendo mais de 3.500 milhões de pessoas ao redor do mundo e organizando os Jogos Mundiais de Verão a cada quatro anos.  (www.specialolympics.org.br) (http://www.athens2011.org/en/index.asp) ou assista os vídeos sobre o movimento Special Olympics no youtube.

No país, a Fundação Special Olympics Brasil (CNPJ 09.640.867/0001-86), entidade sem fins lucrativo que promove esporte para pessoas com deficiência intelectual, na qualidade de entidade nacional dirigente de desportos e filiada a Special Olympics International, atende cerca de 30.000 atletas por ano em 5 estados, tem parcerias com Instituições, Universidades,  Faculdades e Prefeituras. A Rede Record está divulgando a Special Olympics Brasil, veja os links http://busca.r7.com/s?q=special+olympics

Com a finalidade de angariar fundos para a delegação que representará o Brasil (50 atletas, 17 dirigentes, entre eles, 7 pessoas de Jundiaí) nos Jogos Mundiais em Atenas, Grécia de 25/06 a 04/07 de 2011, solicitamos o apoio de vosso estabelecimento para esta delegação para a qual necessitamos comprar as passagens aéreas com valor unitário de aproximadamente US1300 (hum mil e trezentos dólares). Como contrapartida, sua logomarca poderá aparecer nos materiais de divulgação, além da oportunidade de associar o nome de sua empresa com uma instituição que defende tão nobre causa como a Special Olympics.

Ficamos à disposição para maiores esclarecimentos que se fizerem necessários e reiterando nossos protestos de elevada estima e consideração, subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

Profa Dra. Maria Teresa K Leitão

Diretora de Esportes Special Olympics Brasil

 

Contatos: Fanny Hadad – secretária de esportes

11 94496610

fannyhadad@terra.com.br

Dia Internacional da Síndrome de Down


Fonte: Instituto Meta Social

O dia 21 de março é uma data importante: é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down.

Será que você tem algum amigo com Síndrome de Down? Já parou para pensar no que é isVisualizarso?

A Síndrome de Down é um acontecimento genético natural e universal.

Isso quer dizer que a síndrome não é resultado da ação ou do descuido de mães ou pais, como muitos pensam. E nem é uma doença. Ela é causada por um erro na divisão das células durante a formação do bebê (ainda feto). Só para você ter uma idéia, de cada 700 bebês que nascem, UM tem Síndrome de Down. Por isso, qualquer mulher, independente da raça ou classe social pode ter um bebê Down. Até hoje, a ciência ainda não descobriu os motivos que provocam essa alteração genética, portanto não há como evitar.

Genética

O Adão empurrando a Cida no balancinho

Você já deve ter ouvido falar que todas as características de uma pessoa – a cor da pele, dos olhos, o tipo e cor dos cabelos, a altura e tudo mais – são herdados (transmitidas) dos pais, certo? Como? Por meio dos genes. São os genes, presentes nos cromossomos, que carregam tudo o que somos. Cromossomos são pedacinhos do núcleo das células que contém as características que cada um de nós herda do pai e da mãe.

Mas mesmo sabendo que existem semelhanças entre as pessoas com Down, não há exames que determinem, no nascimento, como a pessoa (criança, depois adolescente e adulto) vai evoluir durante a sua vida.  Mas hoje, com as descobertas da medicina, sabe-se que para a criança down desenvolver todo seu potencial é importante que, desde cedo, seja amada e estimulada pelos pais, irmãos e profissionais habilitados.

A alteração genética das crianças com Down faz com que todas elas sejam muito parecidas e tenham as seguintes características:

1 – hipotonia (flacidez muscular, o bebê é mais molinho);
2 – comprometimento intelectual (a pessoa aprende mais devagar);
3 – aparência física (uma das características físicas são os olhinhos puxados).

Aceitar as diferenças

Atualmente, a Síndrome de Down é mais conhecida, o que permite mais qualidade de vida, melhores chances e desenvolvimento para os portadores. Mas, infelizmente, esse avanço ainda não foi suficiente para acabar com um dos principais obstáculos que as pessoas com Down enfrentam: o preconceito.

Joana Mocarzel - atriz down

O fim da exclusão

Já houve várias novelas e filmes que mostraram que os portadores da síndrome podem ter uma vida normal, embora necessitem de cuidados. Há alguns anos, a novela “Páginas da Vida” mostrou a menina Clara, uma criança com Síndrome de Down. Até alguns anos atrás, poucos sabiam que quem possui a síndrome é capaz de trabalhar e até de atuar como fez a atriz mirim Joana Mocarzel, que representou a Clara.

Sabia que existem ações para diminuir a exclusão social da pessoa com Down? Confira quais são:
– a transmissão das informações corretas sobre o que é a síndrome;
– o convívio social;
– a garantia de espaço para participar de programas voltados ao lazer, à recreação, ao turismo e à cultura;
– capacitação de profissionais de Recursos Humanos para avaliar adequadamente pessoas com Síndrome de Down, entre outras.

A data

O dia 21 de março foi escolhido pela associação “Down Syndrome International” para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a provoca. Todo mundo tem 23 pares de cromossomos. Quem tem Down tem três cromossomos no par de número 21 (daí a data 21/03).

Fonte: Instituto Meta Social

Dia Internacional da Síndrome de Down
Instituído em 2006, o dia 21 de março foi escolhido como o Dia Internacional da Síndrome de Down. Por que esta data? Porque a Síndrome de Down é definida como acidente genético causado pela alteração de um dos pares de cromossomos da célula humana, o de número 21. Melhor explicando: toda pessoa possui 23 pares de cromossomos, num total de 46. Porém, a pessoa com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, por possuir um a mais no “par” número 21 (que, em face disso, passa a ter 3 cromossomos). Assim, fica fácil memorizar o dia 21, do mês 3!

Como mãe da Marina, garota com Síndrome de Down e hoje com 26 anos, fazemos parte da “Sociedade Amigo Down” – Associação de Pais de Filhos com Síndrome de Down de Bauru, entidade sem fins lucrativos, pessoa jurídica regularmente constituída desde 2001, atualmente com 30 casais. Temos como principal objetivo o apoio aos novos casais por meio da nossa vivência, troca de experiências com outros casais, possibilitando que conheçam outras crianças, além de proporcionar informação sobre o assunto e orientação sobre as primeiras terapias que o bebê irá necessitar (fonoaudiólogo, fisioterapeuta etc etc).

Na qualidade de membro dessa Associação, passei a integrar o Comude – Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (num total de 39 membros: 18 titulares e 18 suplentes) e, em reunião havida no dia 17 do corrente, o tema do título acima foi lembrado pelo coordenador do Conselho, dr. Eduardo Jannone da Silva, o qual sugeriu-nos divulgar uma mensagem sobre a data. Senti naquele momento um filme passando em minha mente, pois, afinal, trata-se de uma trajetória de 26 anos com Marina. Assim, revendo o que vivenciamos nos primeiros 10 anos de vida da Marina e as barreiras de preconceito que enfrentamos, e comparando com os dias atuais, ficamos felizes em saber que muita coisa mudou. Porém, ainda há muito a ser feito!

Quando a Marina estava para completar 2 anos, iniciei a busca por uma escola maternal regular (por orientação dos profissionais), sendo o que mais ouvi das diretoras das escolas foi: “Sinto muito, não podemos aceitá-la, pois nossas crianças são todas normais…(?)”. Poxa!… A Marina nada tinha de “anormal” comparada a essas crianças, pois já estava andando como outra criança qualquer, não usava mais fralda e se comunicava como qualquer criança dessa idade! Hoje, todas as escolas públicas ou particulares, por imposição legal ou por iniciativa própria, recebem nossas crianças com Síndrome de Down (S.D.).

Enfim, e após muitas buscas, conseguimos matriculá-la em pré-escola regular, tendo cursado o ensino fundamental em escola Estadual (E.E. Mercedes Paz Bueno), onde teve oportunidade de crescer e conviver, da 1ª a 8ª série, com cerca de 40 colegas, os quais se tornaram amigos. Sei, pela imprensa, que atualmente já existem jovens com S.D. freqüentando curso superior (Direito, em São Paulo, e Educação Física, em Curitiba).

Quando iniciei a busca, agora por escolas de pintura e de dança, o que mais ouvi foi: “Olha, acho que não vale a pena nem tentar, pois não vai adiantar…” ou coisas como: “Aqui não é escola para criança especial, etc., etc…”.

Importante registrar que minha trajetória com a Marina sempre foi baseada na frase que ouvi de seu pediatra (dr. Clovis Celulare), após a confirmação da S.D. pelo cariótipo: “A pessoa com S.D., quando bem trabalhada, com estimulação precoce desde bebê (hoje a terminologia é intervenção precoce), vem a ser um adulto independente”. Como eu tinha que acreditar em alguma coisa, acreditei no que me foi dito e lutei por esse objetivo, conseguindo fazer da minha filha uma cidadã (com RG, CPF, passaporte, Título de Eleitor), plenamente integrada à essa sociedade de pessoas ditas “normais”.

Assim como acreditei, encontrei em nosso caminho profissionais que acreditaram no potencial da Marina e fizeram dela uma pintora (profª Mara Mazeto), dançarina de street dance (Academia Sigma), nadadora (Escola de Natação Moinho de Vento) e tenista (profº dr. José Claudio Segalla). Os profissionais da Movimente Studio de Pilates, as catequistas da Paróquia Santa Rita de Cássia e os colegas da Biblioteca Municipal, onde trabalha como voluntária, também não podem ser esquecidos! Aproveito o espaço para agradecer a todos. Quando somos solicitados a dar nosso depoimento, sempre costumo repetir: “Acreditar que é possível e oferecer oportunidades, faz toda a diferença”.

A autora, Fujika Kassai Fernandes Silva, é assistente social, membro do Comude como representante da Sociedade Amigo Down

Fujika Kassai Fernandes Silva