Responsabilidade social e investimento social privado


Responsabilidade social e investimento social privado: entre o discurso e a evidenciação

Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com

Responsabilidade Social é um tema cada vez mais presente nos relatórios anuais e páginas eletrônicas das empresas no Brasil e deveria envolver, basicamente, o aprimoramento das relações entre a organização e seus stakeholders de forma a criar condições favoráveis para o crescimento empresarial sustentável e contribuir para o desenvolvimento sob os enfoques sociais e ambientais. Nem todas as empresas que se declaram socialmente responsáveis, entretanto, apresentam evidências da dimensão financeira de seus supostos investimentos à comunidade, fato esse que permite questionamentos se a responsabilidade social corporativa é significativa ou se representa uma simples peça de marketing sem ações sociais efetivas.

Muitas empresas, ainda, autodeclaram-se socialmente responsáveis devido ao cumprimento de obrigações legais, como o pagamento de impostos, mas trata-se de impositivo previsto em lei, ou seja, se a empresa assim não proceder ela está sujeita a receber multas e outros tipos de punições, inclusive criminais. Pagar tributos não é uma atitude voluntária em prol da comunidade. Será que os empresários transfeririam recursos ao Estado se pudessem optar por retê-los? Essa situação levanta um aspecto fundamental na caracterização de empresas socialmente responsáveis: as práticas voluntárias, ao contrário das ações impostas por força de lei. Assim, espera-se que a responsabilidade social corporativa represente ações voluntárias, que ultrapassem, em termos de abrangência, as obrigações legais.

O investimento em equipamentos de proteção ambiental evita multas por danos ao meio-ambiente e processos jurídicos de entidades ambientalistas. Todas essas medidas estão diretamente relacionadas com a sustentabilidade da organização e, supostamente, contribuem para melhorar os resultados futuros e aumentar o valor de mercado da empresa.

Outro aspecto interessante é o desenvolvimento de ações voltadas ao público interno. Alega-se que uma empresa é socialmente responsável se oferecer, entre outras coisas, treinamento e benefícios aos seus próprios funcionários, mas essas ações convertem-se em investimentos no capital humano e tornam a empresa mais competitiva, pois retém os melhores funcionários e cria um ambiente interno favorável. Dessa maneira, tais ações podem ser entendidas como investimentos estratégicos que contribuem para a agregação de valor e sobrevivência corporativa, os quais são necessários e devem ser incentivados, mas não representam ações diretas para a comunidade.

Práticas para a melhoria do relacionamento com determinados stakeholders externos, como os fornecedores, favorecem a obtenção de melhores condições de aquisição e de pagamento pelos fatores produtivos, aumentando a competitividade da empresa. Mas um dos principais grupos relacionados à empresa é formado pelos clientes. Atualmente, discute-se até que ponto uma empresa que desenvolve diversas ações sociais que beneficiam os públicos interno e externo, mas cujo produto é, de alguma maneira, prejudicial à saúde dos próprios clientes, pode ser considerada socialmente responsável. Por exemplo, os fabricantes de cigarro e de bebidas alcoólicas. Considera-se que tais empresas geram externalidades negativas para a sociedade em que atuam, independentemente se empregam pessoas, pagam impostos etc. Sob essa perspectiva, empresas que poluem o meio-ambiente, fabricam produtos nocivos aos consumidores ou que prejudicam de alguma maneira, a comunidade, não podem ser classificadas como socialmente responsáveis.

Objetivando conhecer o grau de envolvimento corporativo com as práticas que, efetivamente, são voluntárias e direcionadas à comunidade (investimentos sociais privados), realizou-se uma pesquisa comparativa entre grandes empresas brasileiras, disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772008000200008&script=sci_arttext. Foram analisados dois grupos: o primeiro constituído por empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo componentes do Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE, por supostamente ser formado por organizações comprometidas com Responsabilidade Social e, o segundo, formado por empresas com produtos associados a externalidades negativas (tabaco, bebida alcoólica e armamento). A seguir, apresentam-se os principais resultados.

Constatou-se que 100% das 34 empresas do ISE declaram-se socialmente responsáveis, mas 11,8% delas não apresentaram evidências financeiras sobre investimentos sociais realizados no biênio 2004-2005.

As empresas associadas a externalidades negativas possuem, em seu conjunto, relevante participação de mercado (participação total de mercado superior a 90% nos setores de Fumo, Bebidas Alcoólicas/Cerveja e Armas) e verificou-se que 100% das 8 organizações do setor de Fumo, 50% das 6 produtoras de cerveja e 50% das 4 empresas do setor de Armas declaram estar comprometidas com práticas de responsabilidade Social, mas somente as seguintes entidades evidenciaram investimentos sociais: CTA Continental e Souza Cruz (fumo); Ambev e Schincariol (bebidas alcoólicas) e Imbel (armas).

O valor médio de gastos sociais das empresas do ISE foi de 1,08% sobre os respectivos resultados operacionais. Destacam-se as entidades do setor de Intermediação Financeira com a maior média (2,12%), seguidas pelas organizações do setor de Petroquímicos (1,56%).

Os investimentos sociais das 18 empresas (fumo, bebidas alcoólicas e armas) apresentaram um valor médio de 0,45%, significativamente menor que a média obtida pelo grupo do ISE. Todavia, ao se compararem, somente, os dados das empresas que evidenciaram ações sociais, há diferenças relevantes nos resultados.

O valor médio (2,61%) das empresas do setor de Fumo que evidenciaram investimentos sociais (CTA Continental e Souza Cruz) é superior, significativamente, ao das 30 empresas do ISE que também dimensionaram seus gastos sociais (1,22%). Com relação às empresas de cerveja (Ambev e Schincariol), que apresentaram uma média de gastos sociais de 1,27% sobre os resultados operacionais, os testes não indicaram haver diferenças significativas com a média de gastos sociais de 30 empresas do ISE. O valor médio das ações sociais (0,29%) da Imbel (armas) foi proporcionalmente menor que o de 30 empresas do ISE.

O fato de, proporcionalmente, os gastos em ações sociais das empresas de fumo (CTA Continental e Souza Cruz) serem maiores do que a média das empresas do ISE, indica que há incentivos específicos para tal comportamento.

Por outro lado, o baixo valor investido socialmente pelas produtoras de armas indicam não haver os mesmos estímulos da indústria do fumo.

Pode-se supor que as empresas que não evidenciam ações sociais não sofrem pressões de grupos de interesse e/ou não apresentam desempenho social satisfatório, fazendo com o nível de divulgação das informações sociais (disclosure social) também seja baixo.

Considerando-se que, dentre as práticas de Responsabilidade Social destacam-se as ações direcionadas à comunidade, pode-se questionar a pertinência de se classificar empresas como socialmente responsáveis quando essas não evidenciam investimentos sociais. Quando as organizações apresentam reduzidos níveis de disclosure social, gera-se assimetria informacional entre a empresa e suas diferentes partes relacionadas, colocando-se em dúvida o grau de comprometimento social corporativo.

Marco Antonio Figueiredo Milani Filho, é economista pela Universidade Mackenzie, Mestre e Doutor em Controladoria e Contabilidade pela FEA/USP. Foi pesquisador visitante da Carleton University (Ottawa/Canada) e coordenador do Núcleo de Estudos do Terceiro Setor – NETS/UPM.

CENSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino. (Renata Vilella)

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EDITORIAL

As correntes de pensamento dos seres humanos são muito complexas e no momento de decidir sobre os seus destinos, ou mesmo em relação a outros assuntos, nunca chegam a uma posição definida e acabam sendo indecisos e inflexíveis ou então permissivos e que aceitam tudo com muita passividade. Busca-se o equilíbrio nas decisões para o bem comum e no caso das pessoas com algum tipo de deficiência, seja ela física ou mental, é importante ter a visão exata desta camada da sociedade que ainda sofrem com discriminações e preconceitos. Neste caso espera-se que as duas partes, aqueles que tem alguma restrição ou dificuldade e aqueles que se julgam “normais”, dêem as mãos e comecem a trilhar o mesmo caminho, como forma de estabelecer o equilíbrio procurado. Este projeto que visa fazer um mapeamento das pessoas com deficiência e suas necessidades, é um passo importante para que, num futuro bem próximo, possamos ter uma visão mais abrangente e realista dos fatos desta camada da população. Outro fator importantíssimo será o aumento das possibilidades e oportunidades para estas pessoas, melhorando assim o padrão e qualidade de cada uma, oferecendo uma vida mais digna e produtiva dentro da nossa sociedade. Parabéns à vereadora Mara Gabrilli e aos vereadores da cidade de São Paulo pela iniciativa, que, com certeza, será copiada em todo o país. Vejam a seguir algumas informações do Projeto de Lei.

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Alavanca Social – Assessoria no 3º Setor (Gestão, Captação de Recursos, Elaboração de Projetos e Treinamento https://alavancasocial.wordpress.com

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Aprovado PL para realização de censo das pessoas com deficiência em SP

De autoria da vereadora Mara Gabrilli, projeto de lei aprovado em segunda votação prevê um levantamento detalhado com perfil sócio-econômico dos 1,5 milhão de pessoas com deficiência na capital paulistana Foi aprovado em segunda votação nesta terça-feira (8) na Câmara dos Vereadores de São Paulo projeto de lei da vereadora Mara Gabrilli que cria o Programa Censo Inclusão. O programa tem o objetivo principal de mapear as pessoas com deficiência que vivem na cidade de São Paulo. O levantamento trará dados reais a respeito do segmento na capital, propiciando a elaboração de ações e políticas públicas específicas voltadas para a inclusão das pessoas com deficiência. O texto seguirá agora para o prefeito de São Paulo. “Quem é a pessoa com deficiência em São Paulo hoje?

O dado estatítico ao qual temos acesso é o Censo IBGE, realizado de dez em dez anos e extremamente amplo, de modo que não há um número confiável e atualizado sobre o qual trabalhar possamos com eficiência”, diz a autora do texto Mara Gabrilli.

Ao saber, por exemplo, qual a faixa de renda majoritária dos cerca de 1,5 milhão de pessoas com deficiência na capital, muitos fabricantes poderão alcançar um mercado a mais. “Atualmente a maioria das pessoas com deficiência não é bem-recebida pelo comércio da cidade em geral. Um levantamento como este pode jogar luz para este potencial público consumidor hoje praticamente ignorado”, diz a vereadora. Um exemplo bem trivial é uma loja de roupas que tenha um degrau, extinguindo automaticamente já extingue todos os cadeirantes que possam vir a se interessar por seus modelos.

O texto do projeto prevê o levantamento será feito a cada quatro anos, pela secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED), que também ser responsabilizará por fazer parcerias e convênios necessários para a realização do censo. Por conta da possibilidade de aprovação da lei, a vereadora já alocou R$ 500 mil de suas emendas parlamentares à Secretaria para que seja utilizada para estas pesquisas estatísticas. O projeto de lei seguirá agora para sanção ou veto do prefeito de São Paulo.

Mais informações: Assessoria de Imprensa da vereadora Mara Gabrilli Jorn.

Resp.: Bia Murano (11) 3396-4406 / 3396-4898

http://www.vereadoramaragabrilli.com.br 9/dezembro/2009

Prêmio Ethos – Valor


O Instituto Ethos e o jornal Valor Econômico convidam, pelo décimo ano seguido, estudantes e professores universitários a participarem do Prêmio Ethos-Valor – concurso para trabalhos acadêmicos sobre responsabilidade social empresarial e sustentabilidade aplicada às empresas. O objetivo do é incentivar e aprofundar o debate sobre a responsabilidade social das empresas e o desenvolvimento sustentável entre a comunidade acadêmica, envolvendo professores e alunos de todas as áreas de conhecimento, nos cursos de graduação e pós-graduação, em todo o território nacional. Participe! INSCRIÇÕES · Pré-Inscrições: de 23 de novembro de 2009 a 5 de abril de 2010. · Envio dos trabalhos: de 23 de novembro de 2009 a 6 de abril de 2010. Não há limite de inscrições por autor, categoria ou instituição de ensino. CATEGORIAS, SUBCATEGORIAS E TEMAS Professores – Educação para a Sutentabilidade · Planos de Ensino · Artigos de Pesquisa Estudantes – Resonsabilidade social empresarial, desenvolvimento sustentável e a Carta da Terra · Graduação e Cursos Sequenciais · Pós-graduação Mista e Temática – Corrupção PREMIAÇÃO · Publicação dos trabalhos em livro comercial · Convite para a Conferência Internacional do Instituto Ethos · Convite para o Curso de Formação de Multiplicadores da RSE · Assinatura do jornal Valor Econômico · Troféu Prêmio Ethos-Valor · Conjunto de publicações do Instituto Ethos Consulte o regulamento para saber as premiações relativas a cada categoria Mais informações,

regulamento e inscrições: wwwpremioethosvalor.org.br premioe@ethos.org.br

Conferência de Assistência Social


Conferência de Assistência Social debate participação

Fonte: http://www.abong.org.br

 

Entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro, acontece em Brasília a VII Conferência Nacional de Assistência Social, cujo tema é “Participação e Controle Social no Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”. A Conferência é convocada pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e deve reunir cerca de 1,5 mil pessoas para discutir a qualidade dos serviços, experiências e entraves à participação de usuários e trabalhadores.

 

As etapas preparatórias para a Conferência contaram com encontros municipais, para a discussão da realidade local e com conferências estaduais. Segundo a página oficial da IX Conferência, sua realização “é parte do processo de democratização do SUAS no país”. Para diversos movimentos e organizações que participam de sua construção, debater a participação e acesso às instâncias da área é mesmo uma questão fundamental.
Sueli Machado, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de São Leopoldo (RS) e integrante do Programa de Apoio a Meninos e Meninas (PROAME), organização associada à ABONG, coloca que uma das propostas que sua entidade levará à Conferência diz respeito à participação do usuário. “Uma das coisas que a gente discutiu nas etapas anteriores, inclusive está indo proposta, é de rever a classificação do que define o usuário. A participação do usuário, segundo a lei, acontece através de associações de moradores e movimentos sociais ligados a um serviço institucionalizado, ou seja, não se legitima uma pessoa usuária que não está vinculada a uma instituição a participar”. Segundo Sueli, o PROAME encaminhou uma proposta que revê essa classificação, após participar das pré-conferências e etapa estadual e eleger um delegado usuário que representará o município na Conferência Nacional.
Ela também defende a cobrança de um percentual fixo para a assistência social, cerca de 12% do orçamento público nos recursos do município. Para Sueli, “a assistência social tem que ter sua verba especifica, e não funcionar com o que sobra”. Segundo ela, além das propostas descritas, várias outras foram encaminhadas em âmbito local, e podem ser adotadas em nível nacional.

 

Democratização do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS)
O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) foi criado em 1993. Formado por poder público, entidades, trabalhadores e usuários do SUAS, é alvo de críticas de alguns movimentos por sua composição e seu processo eleitoral. Assim como os demais conselhos existentes, o CNAS tem a função constitucional de viabilizar o direito à “participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis”. (CF/88, art.204/II). Mas, isso nem sempre acontece, como coloca José Antonio Moroni, integrante do colegiado do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) e da diretoria colegiada da ABONG, “há uma super-representação das entidades de assistência social, ora representando seu espaço legítimo, ora representando o usuário e/ou organizações de usuários.”

É uma questão semelhante à apontada por Sueli, que chama a atenção para a ausência dos usuários das instâncias do CNAS, por conta do processo de classificação. Para Moroni esse também é um ponto importante. “Há inda, a questão da auto-classificação, ou seja, no processo eleitoral do CNAS, e na maioria dos conselhos estaduais e municipais, as entidades é que pleiteiam o lugar que ocuparão entre as da sociedade civil, provavelmente guiadas pelo número mais baixo de candidatos e a facilidade da eleição”, afirma.

Segundo Moroni, “essa distorção leva à ausência dos interesses dos usuários da política pública de assistência social nos conselhos, pois, as pessoas que atuam nas entidades não vivenciam as vulnerabilidades, sendo a representação social prejudicada pelo modelo dos que se pronunciam em seu nome.”

Uma das formas de evitar essa super-representação é pedir às entidades que comprovem a realização de serviços de assessoramento, prestação de serviços, defesa e garantia de direitos, caracterizando-se assim como entidades de assistência social. Outro indicativo é a necessidade do processo eleitoral retratar a representação de todos os segmentos da sociedade civil. Para Moroni, as Conferências de Assistência Social são os espaços para este debate. Neste sentido, o tema da IX Conferência – controle social – vem mesmo a calhar para as demandas por participação colocadas por um segmento da sociedade civil.

 

I Encontro Regional de Pedofilia


Fonte: http://www.promenino.org.br

 

24 de novembro
Das 19h às 22h
Apucarana – PN

Palestra “Pedofilia – Quebrando o Silêncio”, com Sarg. Tânia Guerreiro.
Assuntos abordados:
– como identificar o pedófilo
– o que o atrai
– qual a sua preferência
– quais os sinais que a criança apresenta
– qual o papel dos pais
– como a criança vítima de pedofilia se comporta na escola
– qual o papel dos professores

Realização: SESC Paraná

Local: ACEA, Av. Jaboti, 101

Informações: SESC Apucarana,
tel: (43) 3422-1323 – Inscrições gratuitas até dia 23/11.

Escola Verde


Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com

 

Projeto reúne sete instituições públicas de ensino do DF e leva lições sobre meio ambiente

 

Estudantes de escolas públicas do Distrito Federal apresentaram na última semana os resultados de um ano de trabalho em prol do meio ambiente. Eles participaram do “Projeto Escola Verde Vida”, desenvolvido pela Associação Família Cidadã, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é estimular a criação de postos de coleta seletiva nas instituições educacionais, sensibilizar toda a comunidade escolar para a redução, reutilização e reciclagem dos resíduos, além de tratar sobre questões ambientais na sala de aula.

Ao todo, sete escolas de Taguatinga, Guará, Sobradinho e Samambaia, participaram das atividades, que incluíram palestras, oficinas, encontros, pesquisas de campo, entre outras ações. Na quinta-feira (19), cada instituição teve a oportunidade de apresentar seus trabalhos, trocar ideias e sugestões de estratégias para o desenvolvimento do tema da coleta seletiva e preservação das áreas verdes. As unidades também receberam certificados de “Construtoras da Educação Ambiental”.

Com o intuito de formar uma rede social para propagar as lições aprendidas e dar continuidade ao projeto, a entidade preparou material pedagógico e de apoio para distribuição. A proposta é formar educadores ambientais e multiplicadores e atingir cerca de 10 mil pessoas, entre alunos, pais, professores e a comunidade entorno das escolas.

Segundo a organização-não governamental Família Cidadã criada em 2004, embora a iniciativa priorize a questão dos resíduos sólidos, o projeto buscou também integrar-se de forma mais abrangente com as questões relacionadas à ecologia urbana e à conscientização a seu respeito. Para tanto, promoveu oficinas práticas que envolveram a percepção e a interação dos alunos com o meio, destacando-se as áreas de vegetação urbana remanescente e a proteção das áreas verdes comuns como um processo inseparável de valores de cidadania.

Cynthia Ribeiro

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Entre em Contato

Associação Família Cidadã
Site: http://familiacidada.org/
Telefone: (61) 3201-5629


DIA DO SURDOCEGO


Fonte: http://www.maragabrilli.com.br/dia-do-surdocego

No Brasil, segundo o Censo do IBGE, há 1.250 pessoas com essa deficiência. Você sabe o que é surdocegueira? Existem instituições que apoiam essas pessoas. Conheça quem são e ajude. Faça do dia 29 de novembro um dia de inclusão.
A surdocegueira é uma deficiência que se caracteriza pela perda da audição e da visão concomitantemente em diferentes níveis. Dependendo do nível de comprometimento da visão e audição, o contato do surdocego com o mundo pode ser bastante comprometido. Por esse motivo, a pessoa surdocega pode desenvolver diferentes maneiras de comunicação e interação com o mundo. Entenda algumas:

Alfabeto Dactilológico: as letras do alfabeto se formam mediante diferentes posições dos dedos da mão;

Alfabeto de Escrita Manual: quando o dedo indicador da pessoa surdocega funciona como um lápis escrevendo o que quer sobre a outra mão;

Tablitas Alfabéticas: são tábuas que têm letras escritas em forma maiúscula ou impressa em Braille. Para a comunicação, o interlocutor vai assinalando cada letra para formar uma palavra com o dedo da pessoa surdocega e ela responde fazendo o mesmo procedimento;

Meios Técnicos com Saída Braille: são máquinas utilizadas pelo surdocego que conhece o Braille.

Libras: Língua Brasileira de Sinais utilizada pelas pessoas surdas;

Tadoma: consiste na percepção, por meio da mão da pessoa surdocega que repousa sobre a boca de quem fala para sentir a vibração das palavras.

Guia-intérprete: uma pessoa que acompanha o surdocego e o auxilia na comunicação por meio da Libras ou outra forma de comunicação.

Quanto mais se estabelece pontes de comunicação e interação com os surdocegos, sua inclusão na sociedade ocorre de maneira mais saudável e produtiva. Além disso, essa interação incentiva novas formas de contato entre as pessoas, desenvolvendo nossa sensibilidade para essas questões. Refletir repensar novas formas de comunicação é positivo em qualquer tipo de relacionamento social.

Existem instituições que trabalham pensando e repensando novas maneiras de possibilitar ao surdocego sua inclusão de maneira plena. Essas instituições precisam do apoio da sociedade para continuar esse trabalho essencial para as pessoas com surcegueira e suas famílias. Conheça mais esse trabalho e ajude essas insituições:

Ahimsa – Associação Educacional para Múltipla Defiência
Criada por um grupo de 26 profissionais que atuavam há mais de dez anos com pessoas surdocegas e deficientes múltiplos em outro município, a instituição visa expandir e implementar esse trabalho no município de São Paulo. Seu atendimento foi iniciado em 1991, apenas com trabalho domiciliar e, mais tarde, complementou com atendimento educacional na escola. Tem como missão favorecer e qualificar o desenvolvimento das pessoas com surdocegueira e pessoas com deficiências multipla-sensoriais, promovendo a inclusão social.
Saiba mais: http://www.ahimsa.org.br

Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial
O Grupo Brasil é uma rede de organizações, profissionais especializados, surdocegos e famílias criada em 1997, com a missão de promover a qualidade de vida e ampliação de serviços para pessoas surdocegas e com múltipla deficiência sensorial.
Saiba mais: www.grupobrasil.org.br

 

 

Central de Libras e guias-interprétes

A vereadora Mara Gabrilli é responsável pela Lei nº 14.441/2007 que cria em São Paulo uma central de intérpretes da Libras e guias-intérpretes para surdocegos para facilitar a comunicação dos cidadãos com deficiência. Para as comunidades surda e surdacega a Lei representa um avanço. Segundo a vereadora, o novo serviço vai permitir que esse público seja recebido com mais dignidade quando buscarem informações e atendimento nos órgãos públicos. Para saber mais sobre a Central clique aqui

 

Assista ao vídeo do Projeto Arteiros com dançarinos surdocegos

A partir da poesia “Entretanto Danço” do escritor Itagyba Kuhlmann foi-se delimitando um universo de possibilidades em que a palavra alimenta o movimento. Os participantes compostos por pessoas com baixa-visão, cegos e videntes também experimentaram seus movimentos através de estímulos sonoros, do silêncio, da observação do movimento do outro e da percepção de seu próprio movimento (olhos vendados).

Créditos

  • Concepção/Coreografia/Dançarina: Daniella Forchetti
  • Elenco: Alexandra Zavatine de Oliveira, Cristiano Soares de Freitas, Douglas Sena de Oliveira, Estelita Albano de Toledo, Lisete Pegoraro, Shirlei Caetano e Taise Almeida dos Santos.
  • Músico Convidado: Uirá Kuhlmann
  • Iluminação: Andre Leme
  • Essa apresentação foi realizada no Teatro Comunne em 09/05/2009.

(clique aqui para ver o vídeo)

O Projeto Arteiros foi criado em 2000 com o objetivo inicial de trabalhar a expressão corporal com pessoas com múltiplas deficiências e surdocegos. Atualmente desenvolve, através da dança, a consciência corporal, criatividade, socialização, comunicação e autonomia de todos os participantes.

Mais informações sobre o projeto:

Daniella Forchetti –

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daniforchetti@yahoo.com.br

PREVENÇÃO CONTRA A GRIPE


Os tempos atuais andam um pouco agitados no mundo inteiro por conta da gripe Influenza A/H1N1 e tem levado populações a ficarem preocupadas com a possibilidade de estarem sendo infectadas por esse novo vírus que surgiu no México e se espalhou por todo mundo.

Como toda gripe, o clima seco e frio facilita a proliferação da doença e como trata-se de um novo vírus, ainda sem uma vacina que possa combatê-la, faz-se necessária algumas atitudes pessoais para que se possa fazer a prevenção e o principal caminho é tendo um maior carinho consigo mesmo e tomar algumas precauções em nossa rotina diária.

Veja a seguir algumas recomendações importantes:

O melhor que vc pode fazer é reforçar o seu sistema imunológico através de uma alimentação correta e saudável, no sentido de manipular sua imunidade, preparando suas células brancas do sangue (neutrófilos) e os linfócitos (células T) as células B e células matadoras naturais. Essas células B produzem anticorpos importantes que correm para destruir os invasores estranhos, como vírus, bactérias e células de tumores.
As células T controlam inúmeras atividades imunólogicas e produzem duas substâncias químicas chamadas Interferon e Interleucina, essenciais ao combate de infecções e de tumores.
Bem vamos ao que interessa, ou seja quais alimentos são importantes (estimulam a ação do sistema imunológico e potencializam seu funcionamento).

  • Antes de mais nada, tome pelo menos um litro e meio de água por dia, pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas úmidas desestimulam os vírus. Não a tome gelada, sempre preferindo água natural e de preferência água mineral de boa qualidade.
  • Não tome leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite, pois produz muito muco e dificulta a cura.
  • Use e abuse do Iogurte natural, um excelente alimento do sistema imunológico.
  • Coloque bastante cebola na sua alimentação.
  • Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico.
  • Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura, damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora).
  • Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas).
  • Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes para o seu sistema imunológico.
  • O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral, assim como o chá de gengibre que destrói o vírus da gripe.
  • Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados.
  • Evite óleo de milho, de girassol ou de soja que são óleos vegetais poli-insaturados.

Importante: mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para limpar os dentes, antes da escovação. Com esses cuidados acima e essa alimentação… os vírus nem chegarão perto de vc.

Abraços
6 de maio de 2009
(uma pequena contribuição para vc enfrentar essa e qualquer gripe que porventura apareça no seu caminho). Se achar útil por favor repasse aos seus amigos…

Prof. Dr. Odair Alfredo Gomes  Laboratório Morfofuncional     – Faculdade de Medicina – Unaerp  –  Fone: 36036744 ou 36036795

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Alavanca Social – Assessoria no 3º Setor (Gestão, Captação de Recursos, Elaboração de Projetos e Treinamento)