A visão do futuro


Fonte: http://portaldovoluntario.v2v.net/blogs/54408/posts/13807

Era uma vez, um homem muito sábio que costumava ir à praia para escrever.

Ele tinha o costume de caminhar pela praia antes de começar a trabalhar.

Um dia ele estava passeando pela areia. Ao olhar mais adiante ele viu um vulto humano que parecia estar dançando. Ele sorriu ao pensar em alguém que dançasse o dia todo. Então, ele apertou o passo para alcançá-lo. Quando chegou mais perto viu que se tratava de um rapaz, e que o rapaz não estava dançando mas estava se abaixando, pegando algo na areia e cuidadosamente atirando ao oceano. Quando chegou mais perto ele gritou:

– Bom dia, o que você está fazendo?

O jovem parou, olhou para ele e respondeu:

– Jogando estrelas-do-mar no oceano. Eu acho que devia ter perguntado porque está jogando estrelas-do-mar no oceano. O sol está à pino e a maré está baixando. Se eu não as jogar lá elas vão morrer.

– Mas meu caro, você não percebe que há milhas e milhas de praia e estrelas-do-mar em todas elas? É impossível fazer alguma diferença.

O jovem escutou atentamente. Então, se curvou, pegou uma estrela-do-mar e a jogou no mar para lá da arrebentação e disse:

– Fez diferença para essa aí.

Sua resposta surpreendeu o homem; ele ficou confuso, não sabia o que responder. E assim, ele virou às costas e voltou para casa para começar a escrever. O dia inteiro, enquanto escrevia, a imagem daquele rapaz ficou em sua mente. Ele tentou ignorá-la mas a visão persistia. Finalmente, ao cair da noite, ele percebeu que, ele, o cientista; ele, o poeta, havia deixado passar a natureza básica da atividade do jovem. Foi quando ele percebeu que o que o jovem fazia era uma opção por não apenas ser um observador no universo e vê-lo passar, pois ele optara por agir no universo e fazer alguma diferença. Ele ficou envergonhado. E naquela noite foi se deitar preocupado. Ao raiar da manhã acordou sabendo que devia fazer alguma coisa. Então, se levantou, vestiu suas roupas, foi à praia e encontrou o jovem. E junto com ele passou toda a manhã jogando estrelas-do-mar no oceano.
Percebem, o que os atos daquele jovem representa? É uma coisa muito especial em cada um de nós. Todos nós fomos dotados da capacidade de fazer alguma diferença, e se pudermos, como aquele rapaz, nos conscientizarmos dessem dom, conquistaremos, através da força de nossas visões, o poder de moldar o futuro. E este é o desafio de vocês, também o meu desafio. Cada um precisa achar a sua estrela-do-mar. E se jogarmos nossas estrelas sabiamente e bem, não tenho dúvida de que o século vinte e um será um lugar maravilhoso.
Lembrem-se:

Uma visão sem ação não passa de um sonho.
Ação sem visão é só um passatempo.
Uma visão com ação pode mudar o mundo.

Convite Especial: Curso “O Corpo Transpessoal”


Olá pessoal!

Vejam a seguir, as principais informações para este excelente curso O CORPO TRANSPESSOAL.

O curso será ministrado pela terapeuta Teresa Cristina Simões, parceira da Alavanca Social em alguns projetos.

É um curso em parceria com a Alubrat Campinas, sob coordenação geral de Vera Saldanha que reune profissionais qualificados com uma proposta inovadora.

O curso é destinado á profissionais que atuam na área corporal; que pretendem se capacitar como facilitadores da transpessoalidade no corpo e às pessoas interessadas em cuidar de si próprias por meio de técnicas corporais em psicoterapia e educação.

Vejam a chamada para o curso:

O Corpo Transpessoal

Curso de Expansão Cultural em

Educação e Terapia Corporal

Campinas – primeiro e segundo semestres de 2012

 

·         Favorece a compreensão e constatação pessoal da transpessoalidade do corpo transformando essa condição em recurso incorporado a vida diária.

·         Desenvolve a atenção e reflexão sobre o corpo e sobre suas implicações nas práticas terapêuticas e educacionais.

·         Introduz a percepção das várias dimensões corporais por meio de vivências e práticas.

Estratégia:

Módulos teórico-vivenciais e práticas com foco no corpo físico.

Público Alvo:

·       Profissionais que atuam na área corporal;

·        Profissionais que pretendem se capacitar como facilitadores da transpessoalidade do corpo;

·        Pessoas interessadas em cuidar de si próprias por meio de técnicas corporais em psicoterapia e educação.

Duração:

6 módulos de maio a outubro

Programa:

 

Módulo I:

11 de maio (sexta) – “O Corpo Transpessoal”, com Teresa Cristina Simões e Regina Devescovi.

12 de maio (sábado manhã) – “A Abordagem Integrativa Transpessoal”, com Arlete Silvá Àcciari

12 de maio (sábado tarde) – “Uma Visão do Ser Transpessoal”, com  Arlete Silvá Àcciari

Módulo II:

1 e 2 de junho (sexta e sábado) – “Integração Físio-Psíquica: a Tradição Reichiana e a Bioenergética”, com Brasilda Rocha .

Módulo III:

29 e 30 de junho (sexta e sábado) – “Pressupostos Básicos da Abordagem Integrativa Corporal”, com Frieda Maria S. Sousa.

Módulo IV:

3 e 4 de agosto (sexta e sábado) – “Integração Físio-Psíquica: a Tradição Junguiana e a Calatonia”, com Leda Seixas.

Módulo V:

31 de agosto (sexta) e 1 de setembro (sábado) – “Integração do Corpo Físico: O Método GDS das Cadeias Musculares e Articulares”, com  Maria Antonia Miguet e Regina Devescovi.

Módulo VI:

12 de outubro (sexta) – “A comunicação com a consciência através da estrutura física e sua reestruturação pela estrutura ocular e cerebral”, com Teresa Cristina Simões.

13 de outubro (sábado) – “O Corpo Transpessoal”, com  Vera Saldanha, Regina Devescovi e Teresa Cristina Simões.

Número de Vagas: 25

Dias e Horários: sextas e sábados, das 8h às 18h.

Local: Alubrat-Campinas (Rua Renato Mariano da Costa Lobo, 223, Parque da Hípica,  Campinas, SP)

Preço: R$ 230,00 no ato da inscrição mais 5 cheques de R$ 230,00.

 

Coordenação Geral: Vera Saldanha.

 

Coordenação Pedagógica: Regina Devescovi e Teresa Cristina Simões.

 

Corpo Docente

·         Dra. Vera Saldanha – Psicóloga Clínica e Doutora em Educação Transpessoal pela UNICAMP. Autora de publicações em Psicologia Transpessoal, entre elas Psicologia Transpessoal – Abordagem Integrativa – Um Conhecimento Emergente em Psicologia da Consciência (Ed. Unijui), Co-autora de Psicologia da Consciência, Expansão da Consciência, Arte de Morrer entre outros. Ministra cursos em Psicologia Transpessoal no Brasil e Exterior.

·         Arlete Silvá Àcciari – Psicóloga Clínica e Educadora, Especialista em Psicologia Transpessoal. Coordenadora Regional do Curso de Pós-Graduação em Psicologia Transpessoal da Alubrat-Campinas. Membro do Colégio Internacional dos Terapeutas.

·         Brasilda dos Santos Rocha – Psicóloga Clínica e Educadora. Especialização em: Biodinâmica (com Gerda Boyesen – Inglaterra); Bioenergética (com Alexander Lowen – EUA); Anatomia Emocional (com Stanley Keleman – EUA); Biossíntese (com David Boadella – Suíça). Autora dos livros “Brinkando com o Corpo”  e “Brinkando na Escola”, voltados aos profissionais que atuam na área de educação infantil. Ministra cursos e palestras por todo o Brasil.

·         Frieda Maria S. Sousa – Psicóloga com especialização em Psicologia Clínica, Psicologia Transpessoal, Psicoterapia Corporal e Gestalt-Terapia.  Consteladora  Familiar com formação pelo Instituto La Montera de Sevilha e Treinamento Avançado pelo Hellinger Sciencia. Ministra cursos em Psicoterapia Corporal dentro da Psicologia Transpessoal e Gestalt-Terapia, em vários estados do Brasil e exterior, e formação em Constelação Familiar.

·         Leda Maria Perillo Seixas – Psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica pela PUCSP, com especialização em Psicoterapia Junguiana e Cinesiologia Psicológica. Psicóloga Clínica e Professora do Sedes Sapientiae desde 1986, ministrando aulas de teoria junguiana e técnicas de trabalho corporal. É editora da Revista Hermes (ISSN 1677-8979), publicação do Instituto Sedes Sapientiae, desde 1996. Participa do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

·         Maria Antonia Carneiro da Cunha Miguet – Fisioterapeuta formada pela USP . Especialização em: Método das Cadeias Musculares e Articulares GDS (com Godelieve Denys Struyf –França); Reeducação do Movimento (com Ivaldo Bertazzo-Brasil); Coordenação Motora ( Método  Béziers); Danças Circulares Sagradas (Instituto Dança Viva  – Holambra – SP); Reeducação Postural Global (com Philippe Souchard – França); M.P.S. – Manipulação Profunda Senso Perceptiva (com Eduardo Marchesvsky); Acupuntura Sistêmica e Auricular (Instituto Brasileiro de Acupuntura/Ribeirão Preto).  Atua na área de Terapia Manual, Reeducação do Movimento e da Postura. Ensina junto a equipe de professores do Método GDS no Brasil, possuindo a “Charte de Qualité” desse método.

·         Regina de Campos Balieiro Devescovi – Socióloga e Antropóloga formada pela USP e Educadora do Corpo com formação completa em Yoga (Centro de Estudos de Yoga Narayana – SP). Especialização em: Reeducação do Movimento (Ivaldo Bertazzo – SP); Coordenação Motora (Método Béziers – SP); Danças Circulares Sagradas  (com  Renata Ramos – TRIOM/SP); Teoria Junguiana e Cinesiologia Psicológica (Instituto Sedes Sapientiae – SP); Método GDS das Cadeias Musculares e Articulares (ICT-GDS – Bruxelas,Bélgica); Psicologia Transpessoal (ALUBRAT/Campinas). Atua na área de Consciência, Organização Corporal e Reeducação do Movimento.

·         Teresa Cristina Simões – Formada em Educação Física pela PUCC, Especialista em: Bases Metodológicas da Atividade em Academia (FMU), Modalidade Step (com Maurício Amantéa – Instituto Step Force), Cinesiologia Aplicada (Instituto Three in One Concepts – EUA), Balanceamento Muscular (Instituto Brasileiro do Balanceamento Muscular), Psicologia Transpessoal (Alubrat/ Campinas). Ação profissional na educação pelo corpo em instituições escolares e academias, e na área terapêutica – desenvolvimento da consciência através da estrutura corporal.

Informações: (19) 3255-1850 – campinas@alubrat.org.br

Ficha de inscrição (fls de 1 a 3)

Nome do curso: Curso de Expansão Cultural – O Corpo Transpessoal
Carga horária: 96h divididas em 6 módulos
Datas dos módulos:

 

Módulo I:

11 de maio (sexta) – “O Corpo Transpessoal”, com Teresa Cristina Simões e Regina Devescovi.

12 de maio (sábado manhã) – “A Abordagem Integrativa Transpessoal”, com Arlete Silvá Àcciari                 

12 de maio (sábado tarde) – “Uma Visão do Ser Transpessoal”, com  Arlete Silvá Àcciari

 

Módulo II:

1 e 2 de junho (sexta e sábado) – “Integração Físio-Psíquica: a Tradição Reichiana e a Bioenergética”, com Brasilda Rocha .

 

Módulo III:

29 e 30 de junho (sexta e sábado) – “Pressupostos Básicos da Abordagem Integrativa Corporal”, com Frieda Maria S. Sousa.

 

Módulo IV:

3 e 4 de agosto (sexta e sábado) – “Integração Físio-Psíquica: a Tradição Junguiana e a Calatonia”, com Leda Seixas.

 

Módulo V:

31 de agosto (sexta) e 1 de setembro (sábado) – “Integração do Corpo Físico: O Método GDS das Cadeias Musculares e Articulares”, com  Maria Antonia Miguet e Regina Devescovi.

 

Módulo VI:

12 de outubro (sexta) – “A comunicação com a consciência através da estrutura física e sua reestruturação pela estrutura ocular e cerebral”, com Teresa Cristina Simões.

13 de outubro (sábado) – “O Corpo Transpessoal”, com Vera Saldanha, Regina Devescovi e Teresa Cristina Simões.

Horários: Das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Local: Alubrat-Campinas (Rua Renato Mariano da Costa Lobo, 223, Parque da Hípica, Campinas,SP). Fone: (19) 3255 1850
Dados do inscrito:
Nome:
 
Data de Nascimento:                 Sexo: F (  )    M (  )
Telefones- Móvel:                     Fixo:
RG:                                CIC:
Email:
Endereço:
 
Cidade:                            CEP:                                     
Estado:
Profissão:
Graduação:
Pós-graduação:
 
Formas de pagamento:

(  ) Depósito do 1º módulo + 5 cheques pré-datados (apresentação obrigatória dos cinco cheques no primeiro módulo).

(  ) Depósito 1º do módulo + complemento de valor do curso na data do 1º módulo.

Como soube do curso:
Expectativa com relação ao curso:

LEIA COM ATENÇÃO:

No ato do preenchimento desta ficha de inscrição afirmo ter lido e concordado com os informativos sobre o curso O Corpo Transpessoal abaixo descritos e também com os informativos adicionais enviados em anexo no mesmo email em que recebi esta.

Orientações sobre o Curso:

Trata-se de um curso de expansão cultural, teórico e prático, destinado aos profissionais e estudantes que atuam nas áreas de Saúde e Educação, bem como às pessoas interessadas em cuidar de si mesmas por meio de técnicas terapêuticas e educacionais de abordagem corporal. Tem carga horária equivalente a 96h, divididas em 6 módulos.

Em caso de necessidade, os dias dos módulos poderão ser alterados com aviso prévio. O mesmo poderá ocorrer com os docentes. Os conteúdos do curso serão preservados.

Será obrigatória a inscrição em todos os módulos do curso.

Recomendamos aguardo de confirmação do primeiro módulo para providenciar passagens, hospedagem e material (quanto às próximas etapas do curso, solicitamos aguardar as orientações que serão fornecidas durante o primeiro módulo). Esta confirmação acontecerá com 7 dias de antecedência, por email. Se o inscrito não recebê-la, deve entrar em contato com a coordenação pelo e-mail corpotranspessoal@gmail.com ou pelos telefones: (11)9154-1237 (Regina Devescovi) ou (19) 9176-9313 (Teresa Cristina Simões).

Importante: O curso Corpo Transpessoal poderá ser suspenso caso o número de inscritos não atinja o quorum almejado. Neste caso, os inscritos serão notificados por email com 7 dias de antecedência e terão os valores quitados reembolsados.

Sobre o valor do curso e mensalidades:

O valor do curso é de 6 parcelas mensais de R$ 230,00. O curso estará isento de taxa de matrícula.

IMPORTANTE: No ato da inscrição, o valor da primeira mensalidade será obrigatório. O pagamento será efetuado por depósito bancário cujos dados apresentamos abaixo.

Dados para o depósito:

Banco – Santander

AG – 3644

C/C – 130002942

CNPJ – 07.822.458/0001-75

Instituto de Psicologia e Educação Ltda.

No primeiro dia de aula, antes do início do primeiro módulo será obrigatória a apresentação dos demais cheques pré-datados (5 cheques) referentes às mensalidades dos outros módulos.

Em caso de desistência, fica prevista apenas a devolução de 70% do valor quitado, aos alunos que avisarem até 7 dias antes do início do primeiro módulo.

Para inscrição:

Para confirmar sua inscrição reenvie esta ficha de inscrição preenchida e assinada, juntamente com o comprovante de depósito da primeira parcela) e cópia do RG.

Ficamos à disposição caso haja necessidade de informações complementares. Atenderemos às solicitações por email.

Assinatura por extenso:_________________________________________

RG:________________________________

 

Campinas, ___ de _______________ de 2012

ICF – Programa Gratuito na formação de talentos e desenvolvendo Carreiras


Bons projetos são para serem divulgados e este programa do Instituto CEO do Futuro é uma prova que é possível incrementar ainda mais a formação das pessoas que buscam meios e soluções para o sucesso pessoal e profissional.

O programa tem como objetivo:

  • Trabalhar habilidades pessoais, contribuindo para melhores resultados na vida pessoal e profissional;
  • Modificar comportamentos que reduzam e limitam o crescimento pessoal ou profissional do indivíduo;
  • Contribuir para o crescimento do autoconhecimento e autoconfiança;
  • Apresentar ferramentas de gestão da Carreira Profissional.

 O Programa tem uma carga horária de 40 horas, distribuídas em 10 encontros com a duração de 4 horas cada um. Os encontros ocorrem aos sábados, das 9h00 às 13h00 com datas previamente agendadas.

Acessem www.icf.org.br e vejam mais detalhes.

Vejam a seguir a chamada para o programa:

Fórum Sou Capaz – Indústria paulista é 2ª maior empregadora de pessoas com deficiência


Fonte: http://www.fiesp.com.br

Setor apresentou aumento significativo de contratações entre os anos de 2009 a 2010

No terceiro e último dia da 5ª Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho foi discutida durante o II Fórum Sou Capaz. Durante a exposição foi apresentado o relatório O Cenário do Trabalho da Pessoa com Deficiência no Estado de São Paulo, produzido pelo Departamento de Ação Regional (Depar) da Fiesp.

“Como muitas indústrias estavam com problemas com a fiscalização e sentiam dificuldades em cumprir a Lei nº 8.213/91, a Lei de Cotas, o Depar passou a trabalhar não só esta questão, mas também a valorização deste grupo do capital humano”, sublinhou Cristiane Gouveia, coordenadora do Programa Sou Capaz.

Realizado com base nos dados levantados pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Organização Mundial da Saúde (OMS), o relatório tem como objetivo viabilizar uma inclusão eficiente e eficaz com a contratação das pessoas com deficiência, além de realizar um trabalho de retenção deste contingente pelas empresas.

Também faz parte da proposta identificar em quais áreas e que ocupações estas pessoas desempenham na indústria. “Alguns setores não têm essa possibilidade em razão da insalubridade e periculosidade, e o relatório permite a compreensão do cenário e sinaliza a existência de outras categorias de deficiências que são adaptáveis”, explicou Cristiane. Segundo ela, o relatório será realizado e aprofundado em sua totalidade a cada dois anos, com abordagem de um único setor a cada semestre.

Mercado de trabalho

O Estado de São Paulo, conforme dados da Rais, em 2010, possui 12.873.605 empregos formais, dos quais 100.305 são de pessoas com deficiência, habilitadas, ou reabilitados. Deste número, a indústria contratou 37,36%. De acordo com o estudo do Depar/Fiesp, a indústria ocupa a segunda colocação no ranking de contratações, atrás apenas do setor de serviços e administração pública (veja gráfico abaixo).

Com os impactos da crise financeira mundial de 2008 a 2009, o setor industrial adequou seu quadro de funcionários para atender a normas jurídicas que interferiram na inclusão das pessoas com deficiência, o que ocasionou uma pequena queda nas contratações. Porém, mesmo com o panorama econômico atribulado, entre 2009 e 2010 houve um aumento significativo de crescimento de admissões e retenção de profissionais.

O gráfico aponta que pessoas com deficiência física e auditiva foram as mais absorvidas pelo mercado, devido à facilidade destas pessoas em se adaptarem às acessibilidades estrutural, comportamental e atitudinal.

Qualificação profissional

O relatório indica que a falta de capacitação tem sido um dos principais entraves para a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Algumas ocupações exigem qualificação específica, o que não se limita ao setor industrial.

O emprego formal de analfabetos e formados até o 5º ano do ensino fundamental é inferior aos formados nos ensinos médio e superior, resultando na defasagem da educação fornecida pelas escolas públicas e privadas no Brasil.

A exigência do mercado de trabalho em relação à educação vem, desde 2008, alterando este cenário, no qual apresentou ascensão na contratação de pessoas com formação nos ensinos médio e superior, colaborando assim, para o aprimoramento da mão de obra qualificada.

Ainda com base nos dados da Rais entre 2008 a 2010, os profissionais da indústria com deficiências auditiva e física possuem as maiores remunerações médias em relação aos demais.

Eficiência

Para Eliane Belfort, diretora-titular do Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp, o Programa Sou Capaz dá subsídios à discussão do tema. “As pessoas capazes são as que buscamos para a indústria, e estamos trabalhando as diversidades”, afirmou.

Ela frisou ainda a importância das políticas estruturantes, pois as políticas compensatórias, embora significativas para o debate, não são permanentes. “As políticas estruturantes diminuem a vulnerabilidade social e aumentam a capacidade de geração de renda ao longo do tempo”, analisou a diretora.

Edgar Marcel, Agência Indusnet Fiesp

 

 

 

 

 

PRONATEC – Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego


Fonte: http://pronatecportal.mec.gov.br

Em 26/10/2011 foi sancionada a lei que institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC; altera as Leis nºs 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social e institui Plano de Custeio, 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, 11.129, de 30 de junho de 2005, que institui o Programa
Nacional de Inclusão de Jovens-PROJOVEM e e dá outras providências.

Este programa pretende melhorar a oferta ao ensino médio, possibilitando condições para o ingresso no mercado de trabalho.

Para terem acesso a todas as premissas da lei acessem: http://www.audisa.net/arquivos/1319643411.pdf

Pessoas com deficiência buscam melhor educação


 

Fonte: http://portaldovoluntario.v2v.net/blogs/112818/posts/12597

Postado por Marcelo Medeiros |

“A pessoa com deficiência
quebra a cultura da indiferença.
Tenha coragem de ser diferente”

De acordo com o último Censo, 1,67% dos brasileiros, ou 2,8 milhões de pessoas, possui deficiência intelectual. São cidadãos que nos últimos anos começaram a ser mais bem recebidos pela sociedade, mas que ainda não conseguem exercer seus direitos plenamente. Hoje eles permanecem em busca de reconhecimento social e cobram políticas públicas que atendam suas necessidades plenamente, principalmente no que se refere à educação.

“A pessoa com deficiência deve ser estimulada a conquistar sua autonomia dentro de suas limitações e a buscar sua independência”, resume o pediatra Eduardo Barbosa, presidente da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Fenapae). “Assim se conquista a dignidade”.

Dignidade que vem sendo batalhada há muito. Desde a promulgação da Constituição de 1988, a situação das pessoas com deficiência intelectual melhorou, dizem os especialistas, pois houve conquistas significativas. Entre elas, estão a possibilidade de cursar escolas tradicionais, obrigadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) a assistir quem tiver necessidades especiais, e o direito de receber um salário mínimo por mês caso não possuam meios de subsistir. Ativistas também citam a maior exposição de questões relacionadas a pessoas com deficiência intelectual na mídia para que ela seja melhor aceita pela sociedade (veja abaixo uma lista de filmes que tratam do tema).

Dificuldades

Não à toa, apesar dos anos de reivindicações e das leis e políticas criadas, os cidadãos com deficiência intelectual ainda sofrem com o preconceito.

“As pessoas com deficiência, apesar de conquistas legais, ainda necessitam da valorização de suas habilidades e capacidades, e, também do empoderamento, no sentido de enfrentarem as adversidades e barreiras que ainda existem e as impedem de terem uma vida social plena com efetivas possibilidades de relacionamentos, trocas sociais e ganhos ambientais, e de sentirem-se pertencentes ao grupo social em que estão inseridas”, analisa Fabiana Oliveira, professora da Fatec Senai e coordenadora de Educação da Fenapae.

Educação é problema

Uma das maiores dificuldades se refere à educação. Já é consenso que crianças e jovens com deficiência intelectual não só podem, como devem ir à escola, da mesma  forma que qualquer pessoa da mesma faixa etária. O que se discute é que tipo de ensino elas devem ter. A Fenapae, por exemplo, durante anos lutou pela inclusão das pessoas com deficiência em escolas normais, reivindicação já atendida pela legislação, mas hoje diz ser preciso oferecer opções aos pais. Além da possibilidade de matrícula em uma escola regular, vagas em estabelecimentos educacionais exclusivos também devem ser abertas, de acordo com as Apaes.

“Esse atendimento deve abranger todas as possibilidades de oferta – substitutivo, complementar e suplementar- que será definido em função das necessidades do aluno”, diz Barbosa. Para ele, é preciso ainda alargar a faixa etária para a qual a educação deve ser obrigatória, hoje de 4 a 17 anos. Isto porque a pessoa com deficiência intelectual pode demorar mais a absorver conteúdos, logo, precisa ser atendida até quando for necessário. Além disso, é preciso fazer com que a criança não precise se adaptar à escola, mas ela ao aluno.

O Censo Escolar 2010 afirma que apenas 1,2% das matrículas em instituições de educação infantil é de pessoas com algum tipo de deficiência. No Ensino Fundamental, o quadro é um pouco melhor -8,5% dos estudantes possuem algum tipo de deficiência. No Ensino Médio, o percentual volta a cair -1,3% discentes possuem alguma deficiência.

Para efeito de comparação, 14% da população nacional nessas faixas etárias possui algum tipo de deficiência. Ou seja, ainda há um bom número de pessoas fora da escola. Com isso agravam sua exclusão social.

A solução para o problema, de acordo com Fabiana Oliveira, é lutar pelos direitos. “Lutar sempre para que a inclusão social não seja apenas uma promessa de governo, mas um compromisso coletivo. Acreditar que o filho pode superar-se diante das barreiras com o seu
apoio e entender o papel primordial da família nesse processo”, diz.