Realizado Fórum sobre Adoção com Responsabilidade


 

Fonte: Reinaldo Oliveira

 

Promovido pelo Projeto Semente e em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, que é o dia 25 de maio, no dia 26 passado foi realizado na sede da OAB-Jundiaí, um Fórum sobre Adoção. Presidido pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Jundiaí, doutor Jefferson Barbin Torelli, o Fórum teve a fala inspiradora do presidente do Projeto Acalanto de Adoção, Paulo Sérgio Pereira dos Santos. Ele, que foi adotado e hoje tem sete filhos adotados, falou do trabalho que é desenvolvido pelo Projeto Acalanto, pelo Movimento Nacional de Adoção, das leis referentes à adoção, do recente movimento de esvaziamento dos Abrigos para Adoção, do Plano Individual de Atendimento e outros assuntos que nortearam o debate com o público e que foi bastante esclarecedor sobre a situação atual de adoção.  Em 1996, havia 96 Grupos de Adoção e hoje já são mais de 120, em todo o Brasil. O Fórum foi transmitido pela TV-Web da Ordem dos Advogados do Brasil, e teve participação de mais de mil internautas de onze estados brasileiro. Sobre o Projeto Semente, o presidente, professor Francisco Manoel Neto Soares, informou que tem o  foco de atuação em:

– Prevenir o abandono;

– Acolher pretendentes à adoção;

– Orientar os interessados sobre o processo de adoção;

– Divulgar a prática da adoção legal e saudável;

– Desmistificar o tema adoção na sociedade;

– Apoiar a equipe técnica do Fórum de Jundiaí e região;

– Apoiar entidades que abrigam crianças e adolescentes.

Ele informou que o Projeto Semente faz sua reunião mensal toda ultima terça-feira do mês, às 19h, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 504 – centro, e é aberta à participação da população. No próximo fim de semana acontece o Encontro Nacional de Entidades para a Adoção, em Curitiba/PR e o presidente Neto Soares participa levando dados do Projeto Semente, colaborando para a efetivação de um cadastro nacional de adoção.

Manifesto contra alterações no Atual Código Florestal Brasileiro.


MANIFESTO CONTRA AS ALTERAÇÕES NO ATUAL CÓDIGO FLORESTAL

Nós, conselheiros do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (ABONG), trabalhando na defesa de seus princípios e na implementação de seus objetivos, reunidos em Conselho em 12/03/2011, vimos apresentar esta moção contrária às alterações que estão sendo propostas para o Código Florestal ora vigente (lei no 4.771/65), de relatoria do deputado Aldo Rebelo, da Comissão para Revisão do Código Florestal da Câmara dos Deputados, pelos fatos abaixo descritos:
1. A criação da figura da área rural consolidada, ponto que anistia todos os desmatamentos e ocupações irregulares acontecidos até 22 de julho de 2008, inclusive em áreas protegidas, além de premiar os infratores da lei como é hoje, não traz uma solução para as ocupações irregulares, principalmente aquelas mais vulneráveis às ocorrências climáticas. Ao contrário, condena as populações que ocupam estas áreas.
2. A redução de 30 para 15 metros da área de preservação mínima para rios com largura de até cinco metros; a alteração do parâmetro para definição de Área de Preservação Permanente (APP) de margem de rio, deixando de ser o nível mais alto e passando a ser o seu leito menor; e a exclusão das várzeas do conceito de APP permitirão novos desmatamentos em 90% dos rios brasileiros sem qualquer análise de impacto, além de dispensar de recuperação áreas que hoje deveriam ser reflorestadas. O resultado impacta diretamente na qualidade de vida da população brasileira, uma vez que poderá causar erosão de solo, carreamento de fertilizantes e agrotóxicos e sedimentos para os rios, deixando-os assoreados e com a água contaminada e poluída.
3. A mudança no conceito de pequena propriedade rural para imóveis com até quatro módulos fiscais, alterando a área do módulo fiscal, poderá estimular um processo de fragmentação e desmembramento das propriedades em todo o país, principalmente dos imóveis rurais que já desmataram mais do que a lei permite para que sejam atingidos por este dispositivo e, assim, dispensados da obrigatoriedade de recompor a vegetação nativa.
4. A isenção de Reserva Legal (RL) para imóveis com até quatro módulos fiscais em todo país, sem limite de número de propriedades por proprietários, alcança todas as propriedades com ou sem vegetação no percentual exigido, dispensando a averbação – ou seja, não há reconhecimento
formal e público das áreas com remanescentes -, o que poderá induzir a novos desmatamentos, que trazem prejuízos à biodiversidade e à água, portanto para toda a sociedade.
5. Ao desconsiderar quatro módulos fiscais da base de cálculo para definição da área de reserva legal nas médias e grandes propriedades, o relatório beneficia infratores ambientais, cria injustiça para com os que ainda não desmataram e estimula o desmatamento. Áreas vegetadas ainda existentes ficarão sem a proteção da reserva legal e, portanto, sem o controle mais restrito.
6. Ao permitir a compensação de reservas legais em outros estados ou por intermédio de pagamento a um fundo ambiental, o relatório propõe a quebra da lógica do código em vigor de existência de vegetação mínima por bacias hidrográficas e por estados, que garante o mínimo de proteção à biodiversidade e à água regional e localmente, além de quebrar a regra de que o dano ambiental deve ser integralmente reparado.
7. Ao estabelecer a competência para definir os critérios técnicos de recuperação da reserva legal aos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e ao regulamento, a proposta retira do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e da consulta e debate com a sociedade civil a formulação dessas normas.
8. A redução das APPs de reservatórios artificiais de 30 para 15 metros em áreas urbanas e de 100 para 30 metros em áreas rurais e a dispensa de RL nos reservatórios para produção de energia elétrica ou abastecimento público permitirá mais desmatamentos no entorno destes reservatórios, contribuindo para o seu assoreamento e a piora da qualidade e escassez de água para a população rural e urbana.
9. O cômputo das APPs no cálculo das reservas legais, independentemente do tamanho da propriedade, reduz a extensão de áreas que poderiam ser recuperadas. Associada à criação das áreas rurais consolidadas, praticamente inviabiliza qualquer recomposição de reserva legal, pois mais de 95% do desmatamento em todos os biomas aconteceu antes da data de 22 de julho de 2008.
10. Exclui vegetação situada em altitude superior a 1.800 metros do conceito de APP, sem haver análise técnica do impacto dessa medida, que retira a proteção de áreas importantes do ponto de vista da conservação da biodiversidade.
11. Ao criar a figura do licenciamento municipal de desmatamentos nos casos de licenciamento municipal de empreendimentos, torna o licenciamento mais vulnerável à corrupção e à pressão locais. A necessidade de autorização estadual do desmatamento é uma garantia contra abusos comumente realizados contra os remanescentes florestais.
12. Ao anistiar provisoriamente, por até cinco anos e meio, desmatamentos ilegais ocorridos em reserva legal até julho de 2008, e ao declarar moratória de desmatamento por cinco anos (exceto nos casos de solicitação de licença de desmatamento até a entrada em vigor da Lei), o
relatório permite que atividades ilegais em APPs, reservas legais e áreas de uso restrito continuem operando até que o poder público (estados e União) elabore, em até cinco anos contados da entrada em vigor da Lei, programas de regularização ambiental que regulamentem a forma como os produtores rurais se adequarão à legislação. Essa medida permite que mais de 40 milhões de hectares desmatados ilegalmente entre 1996 e 2008 somente no bioma Amazônia continuem sendo utilizados pelos infratores até que o poder público elabore seus programas de regularização ambiental. Até que haja a definitiva aprovação desta lei (que ainda deverá tramitar no Senado e receber sanção ou veto da Presidência), é possível que haja muita solicitação de desmatamento, o que anula completamente os efeitos desta moratória, que nasce completamente desacreditada pelo próprio produtor rural dado o conjunto de flexibilizações propostas exclusivamente para beneficiar aqueles que não cumprem a lei.

São Paulo, 19 de abril de 2011
Conselho Diretor
Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (ABONG)

Dia Internacional da Síndrome de Down


Fonte: Instituto Meta Social

O dia 21 de março é uma data importante: é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down.

Será que você tem algum amigo com Síndrome de Down? Já parou para pensar no que é isVisualizarso?

A Síndrome de Down é um acontecimento genético natural e universal.

Isso quer dizer que a síndrome não é resultado da ação ou do descuido de mães ou pais, como muitos pensam. E nem é uma doença. Ela é causada por um erro na divisão das células durante a formação do bebê (ainda feto). Só para você ter uma idéia, de cada 700 bebês que nascem, UM tem Síndrome de Down. Por isso, qualquer mulher, independente da raça ou classe social pode ter um bebê Down. Até hoje, a ciência ainda não descobriu os motivos que provocam essa alteração genética, portanto não há como evitar.

Genética

O Adão empurrando a Cida no balancinho

Você já deve ter ouvido falar que todas as características de uma pessoa – a cor da pele, dos olhos, o tipo e cor dos cabelos, a altura e tudo mais – são herdados (transmitidas) dos pais, certo? Como? Por meio dos genes. São os genes, presentes nos cromossomos, que carregam tudo o que somos. Cromossomos são pedacinhos do núcleo das células que contém as características que cada um de nós herda do pai e da mãe.

Mas mesmo sabendo que existem semelhanças entre as pessoas com Down, não há exames que determinem, no nascimento, como a pessoa (criança, depois adolescente e adulto) vai evoluir durante a sua vida.  Mas hoje, com as descobertas da medicina, sabe-se que para a criança down desenvolver todo seu potencial é importante que, desde cedo, seja amada e estimulada pelos pais, irmãos e profissionais habilitados.

A alteração genética das crianças com Down faz com que todas elas sejam muito parecidas e tenham as seguintes características:

1 – hipotonia (flacidez muscular, o bebê é mais molinho);
2 – comprometimento intelectual (a pessoa aprende mais devagar);
3 – aparência física (uma das características físicas são os olhinhos puxados).

Aceitar as diferenças

Atualmente, a Síndrome de Down é mais conhecida, o que permite mais qualidade de vida, melhores chances e desenvolvimento para os portadores. Mas, infelizmente, esse avanço ainda não foi suficiente para acabar com um dos principais obstáculos que as pessoas com Down enfrentam: o preconceito.

Joana Mocarzel - atriz down

O fim da exclusão

Já houve várias novelas e filmes que mostraram que os portadores da síndrome podem ter uma vida normal, embora necessitem de cuidados. Há alguns anos, a novela “Páginas da Vida” mostrou a menina Clara, uma criança com Síndrome de Down. Até alguns anos atrás, poucos sabiam que quem possui a síndrome é capaz de trabalhar e até de atuar como fez a atriz mirim Joana Mocarzel, que representou a Clara.

Sabia que existem ações para diminuir a exclusão social da pessoa com Down? Confira quais são:
– a transmissão das informações corretas sobre o que é a síndrome;
– o convívio social;
– a garantia de espaço para participar de programas voltados ao lazer, à recreação, ao turismo e à cultura;
– capacitação de profissionais de Recursos Humanos para avaliar adequadamente pessoas com Síndrome de Down, entre outras.

A data

O dia 21 de março foi escolhido pela associação “Down Syndrome International” para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a provoca. Todo mundo tem 23 pares de cromossomos. Quem tem Down tem três cromossomos no par de número 21 (daí a data 21/03).

Fonte: Instituto Meta Social

Dia Internacional da Síndrome de Down
Instituído em 2006, o dia 21 de março foi escolhido como o Dia Internacional da Síndrome de Down. Por que esta data? Porque a Síndrome de Down é definida como acidente genético causado pela alteração de um dos pares de cromossomos da célula humana, o de número 21. Melhor explicando: toda pessoa possui 23 pares de cromossomos, num total de 46. Porém, a pessoa com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, por possuir um a mais no “par” número 21 (que, em face disso, passa a ter 3 cromossomos). Assim, fica fácil memorizar o dia 21, do mês 3!

Como mãe da Marina, garota com Síndrome de Down e hoje com 26 anos, fazemos parte da “Sociedade Amigo Down” – Associação de Pais de Filhos com Síndrome de Down de Bauru, entidade sem fins lucrativos, pessoa jurídica regularmente constituída desde 2001, atualmente com 30 casais. Temos como principal objetivo o apoio aos novos casais por meio da nossa vivência, troca de experiências com outros casais, possibilitando que conheçam outras crianças, além de proporcionar informação sobre o assunto e orientação sobre as primeiras terapias que o bebê irá necessitar (fonoaudiólogo, fisioterapeuta etc etc).

Na qualidade de membro dessa Associação, passei a integrar o Comude – Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (num total de 39 membros: 18 titulares e 18 suplentes) e, em reunião havida no dia 17 do corrente, o tema do título acima foi lembrado pelo coordenador do Conselho, dr. Eduardo Jannone da Silva, o qual sugeriu-nos divulgar uma mensagem sobre a data. Senti naquele momento um filme passando em minha mente, pois, afinal, trata-se de uma trajetória de 26 anos com Marina. Assim, revendo o que vivenciamos nos primeiros 10 anos de vida da Marina e as barreiras de preconceito que enfrentamos, e comparando com os dias atuais, ficamos felizes em saber que muita coisa mudou. Porém, ainda há muito a ser feito!

Quando a Marina estava para completar 2 anos, iniciei a busca por uma escola maternal regular (por orientação dos profissionais), sendo o que mais ouvi das diretoras das escolas foi: “Sinto muito, não podemos aceitá-la, pois nossas crianças são todas normais…(?)”. Poxa!… A Marina nada tinha de “anormal” comparada a essas crianças, pois já estava andando como outra criança qualquer, não usava mais fralda e se comunicava como qualquer criança dessa idade! Hoje, todas as escolas públicas ou particulares, por imposição legal ou por iniciativa própria, recebem nossas crianças com Síndrome de Down (S.D.).

Enfim, e após muitas buscas, conseguimos matriculá-la em pré-escola regular, tendo cursado o ensino fundamental em escola Estadual (E.E. Mercedes Paz Bueno), onde teve oportunidade de crescer e conviver, da 1ª a 8ª série, com cerca de 40 colegas, os quais se tornaram amigos. Sei, pela imprensa, que atualmente já existem jovens com S.D. freqüentando curso superior (Direito, em São Paulo, e Educação Física, em Curitiba).

Quando iniciei a busca, agora por escolas de pintura e de dança, o que mais ouvi foi: “Olha, acho que não vale a pena nem tentar, pois não vai adiantar…” ou coisas como: “Aqui não é escola para criança especial, etc., etc…”.

Importante registrar que minha trajetória com a Marina sempre foi baseada na frase que ouvi de seu pediatra (dr. Clovis Celulare), após a confirmação da S.D. pelo cariótipo: “A pessoa com S.D., quando bem trabalhada, com estimulação precoce desde bebê (hoje a terminologia é intervenção precoce), vem a ser um adulto independente”. Como eu tinha que acreditar em alguma coisa, acreditei no que me foi dito e lutei por esse objetivo, conseguindo fazer da minha filha uma cidadã (com RG, CPF, passaporte, Título de Eleitor), plenamente integrada à essa sociedade de pessoas ditas “normais”.

Assim como acreditei, encontrei em nosso caminho profissionais que acreditaram no potencial da Marina e fizeram dela uma pintora (profª Mara Mazeto), dançarina de street dance (Academia Sigma), nadadora (Escola de Natação Moinho de Vento) e tenista (profº dr. José Claudio Segalla). Os profissionais da Movimente Studio de Pilates, as catequistas da Paróquia Santa Rita de Cássia e os colegas da Biblioteca Municipal, onde trabalha como voluntária, também não podem ser esquecidos! Aproveito o espaço para agradecer a todos. Quando somos solicitados a dar nosso depoimento, sempre costumo repetir: “Acreditar que é possível e oferecer oportunidades, faz toda a diferença”.

A autora, Fujika Kassai Fernandes Silva, é assistente social, membro do Comude como representante da Sociedade Amigo Down

Fujika Kassai Fernandes Silva

Vamos ajudar o Gabriel?


Olá a todos!

Hoje quero lhes falar sobre o menino Gabriel.

Este menino nasceu em Jundiaí e devido a problemas na hora do parto, ficou com sequelas gravíssimas que transformaram a sua vida e de todos aqueles que estão ao seu redor.

A criança necessita de cuidados especiais e seus pais e avós não tem condições de arcar com todas as despesas.

Neste momento, além de ajuda financeira, eles estão precisando de uma CADEIRA DE RODAS ESPECIAL para ajudá-lo na locomoção e outras situações que são necessárias diariamente.  Foi feita uma tomada de preços para saber o valor da Cadeira e como os valores são altos, solicitamos a todos que verem esta mensagem, possa ajudar indicando ou mesmo oferecendo o produto.

Para saber mais detalhes, vejam a seguir as informações que nos foram enviadas:

Melhor Cotação:

Por favor, divulguem para pessoas que conhecem para podermos ajudar ao Gabriel e sua família.

Como eu recebi esta mensagem de um amigo, vejam a seguir aos dados dele também:

Carlos Cunha
(11) 7147 2187

A criança que calou o mundo…


Vejam o vídeo:

A criança que calou o mundo chama-se Sevem Suzuki, é canadiana e representou a entidade Não-Governamental ECO (Environmental Children’s Organization). Este episódio ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED), realizada de 3 a 14 de Junho de 1992 no Rio de Janeiro, Brasil. O evento contou com a presença de 172 governos e com 108 Chefes de Estado. Também estiveram pressentes representantes de cerca de 2.400 ONG’s e 17.000 pessoas participaram no fórum paralelo.

Desta conferência resultou um documento, denominado de Agenda 21 – um plano abrangente de acções a serem adoptadas global, nacional e regionalmente, pelas Organizações do sistema das Nações Unidas, Governos e grandes grupos em áreas onde a actuação do Homem tem impacto no Meio Ambiente.

Passados 17 anos, as palavras ainda estão por ser ouvidas… e praticadas.

Abuso sexual Infantojuvenil – Disque 100


“Quebre esse silêncio e ajude quem é vítima de abuso sexual infantojuvenil.

Seja voz daqueles que não podem falar.”

Disque 100

(www.sedh.gov.br) – Criado para receber denúncias de exploração sexual contra crianças e adolescentes, o disque-denúncia acaba recebendo também denúncias de outros tipos de violência e até de crianças desaparecidas. As denúncias são encaminhadas aos órgãos competentes em até 24 horas. O serviço funciona das 8h às 22h, inclusive finais de semana e feriados. Como o próprio nome já diz, é só digitar 100 no seu telefone.

A chamada é gratuita.

FAÇA A SUA PARTE E MODIFIQUE O MEIO QUE VOCÊ VIVE!

11ª Edição do Projeto Jovens Profissionais – Inscrições Abertas


Inscrições para participar da 11ª edição do projeto Jovens Profissionais vão até 28 de fevereiro

Posted by Vanderlei Abreu on fevereiro 4, 2011

Fonte: http://maisrh.wordpress.com

Encontrar um emprego na área de atuação é uma das grandes dificuldades que estudantes e recém-formados enfrentam. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Educação (MEC) revela que, apenas em 2008, 5.843.322 pessoas se matricularam em cursos superiores, porém nem sempre há vagas de emprego suficientes para os alunos que concluem o curso. O Jovens Profissionais, que neste ano chega a sua 11ª edição, é um programa social que contribui para a inclusão dos mesmos no mercado de trabalho, gratuitamente.
As inscrições para participar do Jovens Profissionais de 2011 se encerram no dia 28 de fevereiro e são realizadas pelo site http://www.jovensprofissionais.com.br/, em que também é possível encontrar informações sobre as diferentes categorias (design de interiores, artes, paisagismo, patrimônio e memória) voltadas à profissionais, e a categoria estudante. Os interessados devem enviar o portfólio, contendo fotos e desenhos dos trabalhos desenvolvidos de acordo com o regulamento de cada categoria.
O Jovens Profissionais impulsiona estudantes e graduados para o início de sua atuação profissional, já que, além da publicação no site, distribui o currículo para 10 mil clientes potenciais. O processo de seleção consiste em várias etapas, todas gratuitas aos participantes, e vai desde a análise do portfólio por um renomado  júri, até a montagem de uma instalação nas áreas comuns ou no  interior das lojas do Shopping Lar Center, em São Paulo.
Os ambientes dos  profissionais e estudantes selecionados serão fotografados e passarão a integrar a publicação Jovens Profissionais 2011, com tiragem de 10 mil  exemplares distribuídos gratuitamente para lojistas, consumidores,  profissionais da área e empreendimentos imobiliários. Ao final, os vencedores recebem um certificado de participação. Participar desde projeto é uma experiência única, mesmo para aqueles que não atingem as etapas finais, pois têm a oportunidade de demonstrar na prática com o aval dos melhores profissionais do mercado, o seu potencial.
O projeto Jovens Profissionais é realizado pela Demais Editora e tem  patrocínio exclusivo do Shopping Lar Center.

Lixo Extraordinário


Arte produzida a partir do lixo vira documentário e concorre ao Oscar

Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com

Divulgação
Lixo Extraordinário mostra obras de arte de Vik Muniz, feitas com material reciclável

 

A produção de obras de arte a partir da utilização de material reciclável foi transformada em documentário e está na lista dos cinco concorrentes ao Oscar. Trata-se de ‘Lixo Extraordinário’, filme que retrata a trajetória do lixo depositado no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina, localizado em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, até ser transformado em arte pelas mãos do artista plástico Vik Muniz.

O filme é uma coprodução entre Brasil e Reino Unido e teve início quando Muniz foi ao aterro conhecer melhor a realidade dos milhares de catadores que trabalham ali e, ainda, fazer uma proposta de trabalho a eles: produzir uma série de obras de arte com o lixo coletado no local.

Gravada ao longo de dois anos, a produção além de mostrar a realidade do local, conta com a participação dos catadores como personagens e ajudantes de Vik na produção das peças. Para se ter uma ideia, um dos trabalhos produzidos durante o projeto, que recebeu o nome de “Retratos do Lixo”, chegou a ser leiloado em Londres e toda a verba arrecadada com a venda foi destinada a uma cooperativa de lixo que os próprios catadores criaram dentro do aterro.

O paulista Vik Muniz é conhecido por produzir fotografias que reproduzem imagens artísticas usando materiais inusitados como açúcar, chocolate, lixo, diamantes, poeira e outros. Seu trabalho pôde ser visto recentemente na TV na abertura da novela “Passione”. Segundo ele, parece um sonho a indicação ao Oscar, anunciada no dia 25 de janeiro. A premiação da academia será no próximo dia 27, no Teatro Kodak, em Los Angeles, e será transmitida ao vivo para mais de 200 países.

Dirigido pela inglesa Lucy Walker e os brasileiros João Jardim e Karen Harley, o documentário disputa o Oscar da categoria com “Exit through the gift shop”, do artista plástico Banksy; “GasLand”, de Josh Fox; “Trabalho interno”, de Charles Ferguson; e “Restrepo”, de Tim Hetherington e Sebastian Junger. ‘Lixo Extraordinário’ é apontado como o mais forte. A produção já recebeu premiações importantes como prêmios de público nos festivais de Sundance e Berlim em 2010.

Em comunicado divulgado por sua assessoria de imprensa, Jardim comemorou a indicação afirmando que “a mistura do olhar estrangeiro com o olhar brasileiro deu força para o filme”. Para a codiretora Karen Harley, “a indicação ao Oscar dará mais visibilidade à causa dos catadores” e vem “na hora certa já que o aterro de Jardim Gramacho [retratado no filme] será fechado em 2012”.

Ficha Técnica
Título no Brasil
: Lixo Extraordinário
Título Original: Waste Land
Ano de Lançamento: 2010
Diretor: Karen Harley | João Jardim | Lucy Walker
Categoria: Documentário
Origem: Brasil | Reino Unido
Duração: 90 minutos.

Cynthia Ribeiro