Unesco e governo do Japão oferecem bolsas de doutorado


O projeto de pesquisa será desenvolvido entre setembro de 2012 e dezembro de 2013. As inscrições deverão ser feitas até o dia 13 de janeiro de 2012.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com o governo do Japão, abriu inscrições para o Programa de Investigação em Doutorado. O tema a ser desenvolvido é Meio Ambiente, com foco em estudos relacionados à água.

O programa é voltado para estudantes que estão atualmente cursando um mestrado ou outro curso de pós-graduação. O candidato deve ter interesse em pesquisar temas de relevância para seu país de origem e não deve ter mais que 40 anos de idade.

Os selecionados realizarão pesquisas no exterior, de preferência em países de sua região. A Unesco dará prioridade aos candidatos de países em desenvolvimento, incluindo o Brasil.

O valor da bolsa pode variar de US$ 6 mil a US$ 10 mil, dependendo do tipo de pesquisa e do orçamento necessário. O estudante que tiver interesse em participar deve procurar a Divisão de Acordos e Assuntos Multilaterais Culturais do Itamaraty pelo e-mail damc@mre.gov.br

http://br.mc1118.mail.yahoo.com/mc/compose?to=damc@mre.gov.br

Mais informações: http://portal.unesco.org.

(Agência Fapesp)

Crowdfunding: uma alternativa para os microempreendedores no Brasil


Fonte: http://www.fazerparamudar.org.br (por Luiza Bonin em 03/10/11)

Se tem uma coisa que temos de sobra no Brasil, é empreendedores com boas ideias. Segundo o último relatório do GEM Brasil, nosso país é o mais empreendedor do G20 (grupo formado pelas maiores economias do mundo), e ainda aumentou em 20% o número de negócios abertos por oportunidade em relação ao ano anterior.

Mas esses empreendedores enfrentam muitos desafios na hora de colocar suas ideias na prática, e um desses grandes desafios é conseguir o capital necessário para investir no novo negócio ou ampliar o existente.

Para ajudar empreendedores a tirar suas idéias do papel surgem no Brasil uma série de plataformas que, inspiradas pelo modelo dos Estados Unidos (que já movimentou mais de 400 milhões de dólares), se dedicam a conectar pessoas! Conectar quem tem uma boa ideia, mas não tem o capital suficiente para começar, e pessoas espalhadas pelo mundo que tem muita vontade de fazer projetos criativos e idéias empreendedoras virarem realidade, e assim se sentir parte desse sucesso. Essas plataformas de “Crowdfunding” (Financiamento da Multidão), estouraram no Brasil no início de 2011, antes disso apenas o site Vakinha tinha iniciado, timidamente, essa forma alternativa de captação. Mas quem emplacou a prática por aqui foi o site catarse.me (plataforma que seleciona e apóia projetos criativos em todo o Brasil, abrindo um canal para que pessoas possam contribuir financeiramente nos projetos, e tendo recompensas muito criativas em troca).

Desde o fim do ano passado, já foram fundadas mais de 25 plataformas, que utilizam a multidão como sua maior fonte de informações, conhecimento e recursos financeiros.  Dentre as plataformas de financiamento colaborativo para empreendedores e projetos, as que se destacam são:

Projetos Criativos

BePart – www.bepart.com.br

Catarse – www.catarse.me

Movere – www.movere.me

Projetos Em Geral

Bemfeitoria – www.bemfeitoria.com.br

Começa Aki – www.comecaki.com.br

Eu Patrocino – www.eupatrocino.com.br

Incentivador – www.incentivador.com.br

Ulule – www.ulele.com.br

Vakinha – www.vakinha.com.br

Projetos Sociais e Ambientas

Impulso – www.impulso.org.br (microempreendedores de baixa renda)

LET’S – www.lets.bt

Vamos Agir ! – www.vamosagir.com


(compilado feito por André Gadriel, fundador das plataformas Let´s e Vamos Agir).

Acreditando no potencial do modelo, e inspirada pela inovação e sucesso da plataforma americana Kiva.org, a Aliança Empreendedora, lançou, em novembro de 2010, o primeiro e único portal que conecta Anjos Investidores Sociais com  microempreendedores de baixa renda em todo o Brasil. Através do Portal IMPULSO, pessoas podem investir em microempreendimentos, acompanhar a evolução dos negócios e ainda, quando o empreendedor pagar o crédito, o Anjo recebe virtualmente a quantia que investiu, podendo escolher um novo empreendedor para apoiar.

Desde seu lançamento, 500 Anjos já investiram nos empreendedores do Portal e a meta é chegar a 2.500 até o final do ano, e ampliar a rede para 5 ONGs de empreendedorismo que captam através do Portal.

Ficou claro nesse ano que há um grande potencial nessa ferramenta e que muitas pessoas no Brasil e no mundo estão dispostas a fazer parte de uma rede de colaboração online, com o objetivo de apoiar quem está fazendo acontecer, e assim se sentir parte da transformação.

Texto de Lina Useche, co-fundadora da Aliança Empreendedora e fundadora e diretora do Portal Impulso.

Alcoólicos e Narcóticos Anônimos


Fonte: http://nequidnimis.wordpress.com

O que é ?

Os Alcoólicos Anónimos ou Alcoólicos Anônimos ou AA são uma comunidade, com carácter voluntário, de homens e mulheres que se reúnem para alcançar e manter a sobriedade através da abstinência total de ingestão de bebidas alcoólicas.

Estes grupos autónomos que surgiram inicialmente nos Estados Unidos da América tiveram a sua raiz quando em 1935 um corrector da bolsa de Nova Iorque e um cirurgião de Ohio com um grave problema de alcoolismo decidiram criar uma comunidade de entreajuda para apoiar os que sofrem deste problema e para se manterem eles próprios sóbrios. Eventualmente os AA difundiram-se por todo o globo.

Sem carácter religioso, embora tenha incorporado muitos princípios de diversas religiões, a comunidade recebe pessoas de todas as doutrinas. Sobrevive financeiramente através dos seus próprios membros que contribuem espontaneamente, não aceitando financiamento proveniente de fora da própria Irmandade.

NARCÓTICOS ANÔNIMOS

http://www.na.org.br/portal/

O que é?

Narcóticos Anônimos ou Narcóticos Anónimos ou NA é uma organização sem fins lucrativos de apoio aos dependentes do uso de drogas. Ela está presente em mais de cento e trinta países, sendo mais de 300 grupos no estado de São Paulo, e desenvolve um programa de recuperação em doze passos que, com base em reuniões regulares entre os participantes, tem por objetivo auxiliá-los a parar de usar drogas. Não há matrículas ou taxas. O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar.

Narcóticos Anônimos nasceu nos Estados Unidos em meados de 1953, o seu crescimento foi lento até a publicação do Livro Azul (Texto Básico) na década de 1970. Desde então o mundo soube de uma nova ajuda para as pessoas que não conseguem se livrar das drogas.

ABEAD

http://www.abead.com.br/

Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Drogas

UNIAD

http://www.uniad.org.br/

Drogas. Livros, vídeos e palestras perto de você
http://temporecord.wordpress.com/2011/09/26/dependencia-quimica-livros-e-palestras-perto-de-voce/

Hoje 27 de setembro

Perto do Norte Shopping

PALESTRA – TEMA: “DEPENDÊNCIA QUÍMICA”. – Jornal O Rebate

http://orebate-jorgehessen.blogspot.com/2011/09/palestra-tema-dependencia-quimica.htm

http://luzmaior.com.br/espiritismo/drogas-instituicoes-religiosas-familia

Rua: GETULIO nº 444 – CACHAMBI/RJ). TEMA: “DEPENDÊNCIA QUÍMICA”. Livro: ALCOOLISMO E DROGAS. Visão Espírita.

http://www.alcoolicosanonimos.org.br/

 

 

 

Atitude Solidária – Centro de Voluntariado de Jundiaí e Região


Olá pessoal,

Apresento a vocês o ATITUDE SOLIDÁRIA – CENTRO DE VOLUNTARIADO DE JUNDIAÍ E REGIÃO que vem com a proposta de sedimentar, conscientizar e promover a prática voluntária em Jundiaí e região.

O projeto vem sendo desenvolvido por um grupo de pessoas coesas e interessadas no tema e está atualmente em fase de ações para implantação.

Sua sede será em Jundiaí, por ser um polo magnífico em todos os segmentos da sociedade, sejam nas áreas sociais através das organizações sociais e comunidades, corporativas através de 2 grandes Distritos Industriais e um comércio forte e atuante, educacionais através das Escolas, Colégios, Faculdades e Universidades e poder público através da Prefeitura e órgãos relacionados, impulsionando o crescimento da nossa região.

A área de ação abrangerá todos os municípios da Região de Governo de Jundiaí, que envolve ao todo 9 cidades (Jundiaí e aquelas existentes ao redor).

Estamos criando algumas ferramentas para dinamizar a comunicação com todos os segmentos da economia e sociedade e uma delas que vamos falar aqui trata-se do blog:  http://atitudesolidaria.wordpress.com.

O blog ainda entá em fase de desenvolvimento, mas permite algumas ações e comunicações.

A Alavanca Social, como uma das partes envolvidas no processo de criação, e consequentemente uma parceira da futura Organização Social, também atuará como uma das propulsoras de informações relacionadas ao Atitude Solidária.

Para inaugurar de forma oficial este blog, vejam a seguir as 4 últimas postagens:

O Planeta é Voluntário. E você?

Efeito Libélula: Pequenas Ações Criando Grandes Mudanças

Inicio da série o Poder das Mídias Sociais para resolver os grandes problemas mundiais: Case Charity Water

Voluntarismo ou Voluntariado?

Acessem, leiam, se inscrevam e opinem sobre nosso blog, o qual desejamos programar para ser um meio de informação e comunicação para todos, de forma agradável e produtiva.

Um forte abraço a todos!

Reintegração social – Programa Começar de Novo


Até onde vai a nossa responsabilidade por tudo o que acontece ao nosso redor?

Você é uma daquelas pessoas que se exclui da responsabilidade de mudar o entorno de sua vida?

Por que existe uma ausência de valores quando o assunto envolve a reintegração de pessoas no seio da sociedade?

Será que estas pessoas, por terem cometido algum erro ou crime em algum momento de suas vidas não tem mais a chance de COMEÇAR DE NOVO?

O programa Começar de Novo, criado pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça, vem para oferecer esta oportunidade às pessoas e consequentemente às famílias dos envolvidos, trazendo esperança e um ar de renovação na vida e sonhos de cada um. Aquelas que verdadeiramente desejam retomar suas caminhadas, tem esta oportunidade.

Vejam a seguir uma reportagem sobre este assunto elaborado pela Fiesp:

Por falta de oportunidade, 70% dos ex-detentos retornam a criminalidade

Convênio para manutenção do Projeto Começar de Novo pemitirá a capacitação profissional àqueles que desejam recomeçar suas vidas


Paulo Skaf discursa durante evento do programa Começar de Novo da Fiesp e do CNJ

Sensibilização de órgãos públicos e entidades da sociedade civil para que sejam fornecidos postos de trabalho e cursos de capacitação para os ex-detentos, promovendo a cidadania e, consequentemente, uma diminuição dos índices de criminalidade.

Este é o objetivo do Projeto Começar de Novo, inciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Senai-SP.

Durante a abertura do Encontro Nacional do projeto nesta segunda-feira (5), Paulo Skaf, presidente da Fiesp e Senai-SP, e o ministro Cezar Peluso, presidente do Superior Tribunal da Justiça (STJ) e do CNJ, assinaram, no Teatro do Sesi São Paulo, a renovação do convênio entre as entidades para manutenção do projeto.

Skaf afirmou que o principal objetivo do projeto é romper o ciclo da criminalidade, ofertando aos detentos e egressos uma oportunidade de retomar os estudos, por meio do Telecurso, e dos cursos de capacitação profissional oferecidos pelo Senai-SP.

“O acesso à educação é uma forma correta e eficiente de combater a criminalidade. Com isso também daremos chance para aqueles que cometeram um erro e desejam começar suas vidas de novo. Isso é o que toda a sociedade quer”, disse.


Ministro Cezar Peluso, presidente do STJ e do CNJ

Segundo o ministro Cezar Peluso, um dos pilares da democracia moderna é garantir a dignidade da pessoa humana, e este principio inclui os indivíduos que cometeram algum delito.

De acordo com o presidente do CNJ, 500 mil pessoas cumprem pena no Brasil. Quando libertos, 70% retornam à criminalidade. Para reduzir esses índices, Peluso acredita que o Estado e a sociedade civil precisam criar e fomentar politicas públicas sólidas que propiciem a reintegração do infrator.

“Existe uma resistência muito grande para contratação de ex-detentos. Os regressos estão pouco preparados para trabalhar numa empresa e se comportar em sociedade”, afirmou Peluso, completando que “a melhor maneira de combater a criminalidade é acolher o ex-detento na sociedade.”

Cartilha

Durante o evento, Peluso lançou a cartilha Programa Alocação de Mão de Obra Prisional no Estado de São Paulo. O documento deve orientar os detentos e futuros empregadores sobre seus direitos e deveres no mercado de trabalho e na convivência em sociedade.

“Precisamos promover a reinserção social dos infratores ao meio social como finalidade educativa e social, possibilitando a recuperação da autoestima e dignidade humana”, acrescentou.

Flávia Dias, Agência Indusnet Fiesp

Como criar um negócio social?


Fonte: http://exame.abril.com.br/

O tempo em que a etiqueta “sem fins lucrativos” vinha necessariamente atrelada a uma operação com propósitos sociais ficou para trás. Hoje, as organizações que querem contribuir para a construção de um mundo melhor podem fazê-lo sem abrir mão de gerar receita e operar dentro das melhores práticas de gestão e eficiência do mercado.

Os “negócios sociais” começam a se consolidar como uma opção para quem quer empreender e, ao mesmo tempo, gerar impacto social. “É usar o potencial empreendedor para resolver questões de qualidade de vida de populações mais vulneráveis”, explica Maure Pessanha, diretora executiva do Centro de Formações em Negócios Sociais da Artemisia, aceleradora de negócios sociais.

Entre os exemplos de iniciativas neste modelo estão negócios voltados a consumidores de classes C, D e E, como serviços de saúde e educação a baixo custo. “Tem que gerar receita, mas tem que resolver um problema social”, resume Rodrigo de Méllo Brito,
co-fundador e diretor executive da Aliança Empreendedora.

Confira a seguir algumas dicas dos especialistas para criar um negócio social:

Pesquise o público-alvo

Para ser relevante, um negócio social precisa atender às necessidades reais do seu público. Isso exige um contato muito próximo com os consumidores dos produtos e serviços a serem oferecidos.

Não presuma que uma demanda existe – busque verificar através de pesquisas e contatos constantes com os usuários exatamente o que eles querem. “É preciso entender muito bem do problema para poder traçar a estratégia de trás para a frente. Quanto o cliente está disposto a pagar pelo produto? Que tipo de meio de pagamento ele tem à disposição? É respondendo a essas perguntas que você poderá chegar a uma oferta ideal”, detalha Brito.

Ao lidar com um público de menor patamar de renda, um erro fatal é ter uma postura paternalista ou condescendente. Como em qualquer negócio, o consumidor deve vir em primeiro lugar. “É preciso deixar a arrogância de lado e ouvir o que o cliente tem a dizer”, ele acrescenta.

Encontre um modelo de negócio

Não há um consenso a respeito da constituição jurídica ideal para este tipo de negócio. Muitos nascem a partir de iniciativas de ONGs que precisam de recursos para se autofinanciar. Mas, cada vez mais, tornam-se comuns projetos que já nascem como negócios sociais. Neste caso, é importante pensar desde o início em um modelo que permita que o negócio seja autossustentável – se não a curto prazo, pelo menos em um futuro não muito distante.

“O capital inicial para começar um negócio pode vir de várias fontes, inclusive doações. O que não pode acontecer é contar doação como faturamento, isso é uma ilusão. No longo prazo, é preciso gerar receita”, destaca Maure. Os modelos de negócios são variados. Algumas empresas faturam com a venda dos próprios produtos e serviços oferecidos. Em outros casos, treinamentos e consultoria podem entrar como uma fonte de receita para sustentar um atendimento gratuito ao público.

Faça um bom plano de negócios

Como qualquer negócio que almeja o sucesso, um negócio social deve ter um plano de negócios, o documento que vai detalhar e traduzir em números qual será a oferta da empresa, o mercado em que ela vai atuar, seus concorrentes e projeções de ganhos e gastos potenciais. “O negócio social tem que ser, antes de tudo, um bom negócio, muito bem estruturado e administrado”, destaca Maure. Além de ajudar na hora de buscar recursos, este documento será útil na gestão do dia-a-dia do negócio.

Conduza um piloto

Para fazer os ajustes finos necessários no projeto e mostrar a potenciais investidores que a ideia é boa, fazer um piloto é um caminho interessante. “Teste o seu mercado assim que possível e veja se o produto tem valor para a comunidade”, recomenda Maure.

Busque recursos

A oferta de capital para negócios sociais vêm crescendo no Brasil. Fundos internacionais e até brasileiros, como a Voz Capital e a Sitawi, injetam recursos em projetos promissores em troca de uma fatia do negócio. Como muitos negócios sociais ainda nascem a partir de um modelo híbrido – ONGs que acabam migrando para o setor 2,5 gradativamente, em busca de sustentabilidade –, também é possível captar recursos tradicionalmente disponíveis para o terceiro setor, como verbas de institutos e fundos sociais de empresas. Outra opção é ir atrás de recursos dos programas de subvenção econômica governamentais.

Tenha paixão e perseverança

Um negócio social algumas vezes leva mais tempo para decolar que um negócio tradicional, por isso é fundamental que o empreendedor acredite muito na ideia e tenha persistência. “É importante ter uma visão, uma consciência do impacto do negócio”, diz Maure. Embora, no longo prazo, a remuneração de um executivo responsável por um negócio social possa se equiparar aos valores de mercado, assim como em qualquer empreendimento, e empreendedor terá que apertar o cinto até que o negócio se consolide. “Mesmo negócios tradicionais levam anos para ter escala. É preciso ter paciência”, aconselha Britto.  “A boa notícia é que até o investidor está disposto a esperar mais e ganhar menos, porque investe pelo impacto social”, conclui.

 

Cartilha traz orientações sobre produtos orgânicos


Está disponível na Internet a cartilha “O Olho do Consumidor”.

Produzida pelo Ministério da Agricultura, com ilustrações de do cartunista Ziraldo, o material divulga a criação do Selo SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica), que pretende padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor. A cartilha está disponível para download, em PDF, no link abaixo.

Anexo Tamanho
cartilha_organicos_ziraldo2.pdf 1.79 MB

05 de Setembro: Dia Mundial da Amazônia – um apelo da natureza


Fonte: http://envolverde.com.br

por Redação EcoD

O 5 de setembro marca o Dia Mundial da Amazônia, data escolhida por ter sido nesse dia, em 1850, que a Lei n° 582 criou a Província do Amazonas, separando a região da então Província do Pará. Trata-se da maior floresta tropical úmida do planeta, com cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados (km²) distribuídos por nove países: Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

121 Dia Mundial da Amazônia: pulmão do mundo apela por preservaçãoMais de 3 milhões da área total da floresta encontram-se em território brasileiro. Foto: Elton Melo

Mais de 3 milhões dessa área estão em território brasileiro, nos estados de Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Tocantins, Amapá, Acre, Pará e parte do Maranhão. A Floresta Amazônica é o bioma mais extenso do mundo e ocupa metade do Brasil. A região é composta por uma biodiversidade única, distribuída por diversos tipos de ecossistemas.

141 Dia Mundial da Amazônia: pulmão do mundo apela por preservaçãoBiodiversidade e extensão do bioma têm proporções gigantescas. Foto: Mário Franca/Amazônia Eterna

A Amazônia conta com 40 mil espécies de plantas catalogadas, mas a biodiversidade é tanta, que milhares de espécies sequer foram reconhecidas. Também é neste bioma que encontramos a maior variedade de aves, primatas, roedores, répteis, insetos e peixes de água doce do planeta. Para se ter uma ideia, um quarto da população de macacos do mundo está na Amazônia. Além dos primatas, são mais de 300 espécies de mamíferos, como a onça-pintada, a ariranha e o bicho preguiça. A floresta abriga cerca de 3 mil espécies diferentes. A região também é rica em peixes ornamentais, que são comercializados para ser criados em aquários.

“Pulmão do mundo”

A importância da Floresta Amazônica vai muito além dos países nos quais ela está inserida geograficamente, segundo especialistas. Entre as razões-chave para o mundo todo preservá-la, destacam-se as seguintes:

* A floresta exerce papel fundamental no ciclo de carbono que influi na formação do clima mundial.Apenas para se ter noção dos cerca de 200 bilhões de toneladas de gás carbônico absorvidos por vegetação tropical em todo o mundo, 70 bilhões são armazenados pelas árvores amazônicas.

*Atualmente, estima-se que a Amazônia absorva cerca de 10% das emissões globais de CO2 oriundos da queima de combustíveis fósseis.
* A região amazônica deverá agir como um “ponto de inflexão” para o clima global. Segundo estudo divulgado em fevereiro de 2010 por cientistas da Universidade de Oxford, do Instituto Potsdam e de outros centros de pesquisa, a Floresta Amazônica é a segunda área do planeta mais vulnerável à mudança climática depois do Oceano Ártico. A ideia central é que o aumento do desmate deve gerar um ciclo vicioso: a grande redução na área da floresta geraria um aumento significativo nas emissões de CO2, que por sua vez elevariam as temperaturas globais, que assim causariam secas.

* A biodiversidade gigantesca do bioma, que ainda faz dele o mais rico do mundo em recursos naturais.

Situação atual

A Floresta Amazônica está distribuída em diversos tipos de ecossistemas, de florestas fechadas de terra firme, com árvores com 30 a 60 metros de altura, às várzeas ribeirinhas, dos campos aos igarapés. Devido a essa riqueza e biodiversidade, o extrativismo vegetal tornou-se a principal atividade econômica da região, e também o principal foco de disputa entre nativos, governo e indústrias nacionais e internacionais. Ao todo, são mais de 200 espécies diferentes de árvores por hectare que são foco direto do desmatamento, principalmente as madeiras nobres, como o mogno e o pau-brasil.

131 Dia Mundial da Amazônia: pulmão do mundo apela por preservaçãoRibeirinho navega sobre um dos muitos rios que compõem a região da floresta. Foto: Mário Franca/Amazônia Eterna

Mais de 60% da área já desmatada na Amazônia foram transformados em pastos, segundo levantamento divulgado no dia 2 de setembro, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Dos 720 mil quilômetros quadrados de florestas derrubados até 2008 (uma área equivalente ao tamanho do Uruguai), a maior parte foi convertida para a pecuária (62,1%).

Em 21% da área desflorestada, o Inpe e a Embrapa registraram vegetação secundária, áreas que se encontram em processo de regeneração avançado ou que tiveram florestas plantadas com espécies exóticas. Essas áreas, segundo Gilberto Câmara, do Inpe, poderão representar oportunidades de ganhos para o Brasil nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas, porque funcionam como absorvedoras de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa.

Países amazônicos e Rio+20

Representantes dos sete países membros da região amazônica estiveram reunidos, no dia 1º de setembro, a fim de estabelecerem entendimentos para fechar uma posição a ser levada à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro.

O encontro em Brasília também serviu para definir uma pauta comum de cooperação pela preservação do bioma. Promovida pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a reunião de coordenação da agenda ambiental objetivou a troca de experiências e intercâmbio entre as diferentes políticas para o setor.

Os países amazônicos aprovaram uma recomendação em prol do engajamento dos estados integrantes da OTCA na preparação da Rio+20. Para o diretor do Departamento de Articulação de Ações para a Amazônia, Mauro Pires, que abriu o encontro, “a ideia é buscar o alinhamento das distintas agendas ambientais dos países que fazem parte da Amazônia”. O secretário geral da OTCA, Embaixador Alexandro Gordilho, ressaltou a importância de sistematizar as informações e os mecanismos de coordenação das autoridades de meio ambiente do tratado.

*publicado originalmente no site EcoD.