Unicef lança relatório sobre a adolescência brasileira


A publicação revela como vivem e o que pensam os cidadãos brasileiros de 12 a 17 anos e como o país pode garantir a eles o direito de serem adolescentes.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou no final de novembro o relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011, com o tema O Direito de Ser Adolescente: Oportunidade para Reduzir Vulnerabilidades e Superar Desigualdades.

O relatório analisa a situação de meninas e meninos de 12 a 17 anos a partir da evolução de dez indicadores entre 2004 e 2009. O documento também traz uma análise das políticas públicas desenvolvidas no Brasil e propõe um conjunto de ações a serem tomadas para garantir a realização dos direitos de todos e de cada adolescente.

Vivem hoje no Brasil 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos (incompletos), o que equivale a 11% da população brasileira. As projeções demográficas mostram que o Brasil não voltará a ter uma participação percentual tão significativa dos adolescentes no total da população.

Ainda que esse fato represente uma grande oportunidade para o país, o preconceito faz com que esse grupo populacional seja visto como problema, criando barreiras para o desenvolvimento pleno do potencial desses meninos e meninas. O relatório alerta ainda que os adolescentes têm alguns de seus direitos mais violados do que outros grupos etários da população.

O indicador de extrema pobreza entre os adolescentes, por exemplo, registrou um pequeno aumento, enquanto a tendência na população geral é de queda. Isso significa que houve um aumento da representação dos adolescentes na população pobre. No caso dos homicídios, a taxa de mortalidade entre adolescentes de 15 a 19 anos, em 2009, era de 43,2 para cada grupo de 100 mil adolescentes, enquanto a média para a população como um todo era de 20 homicídios por100 mil habitantes.

No caso da educação, os indicadores apontam importantes avanços no período analisado, mas o Brasil ainda enfrenta desafios nessa área. Dos adolescentes entre 15 e 17 anos de idade, 14,8% estão fora da escola, enquanto no grupo entre 6 e 14 anos de idade o percentual é de menos de 3%.

O documento também aponta que, entre os adolescentes, alguns sofrem essas violações de forma mais severa. Um adolescente negro tem quase quatro vezes mais risco de ser assassinado do que um adolescente branco, por exemplo. E um adolescente indígena tem três vezes mais possibilidade de ser analfabeto do que os adolescentes em geral.

“Nós estamos aqui para desconstruir um preconceito”, disse a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier. “O Unicef quer propor um novo olhar. Um olhar que reconheça que os adolescentes são um grupo em si. Ou seja, não são crianças grandes, nem futuros adultos. São sujeitos, com direitos específicos, vivendo uma fase extraordinária de sua vida.”
Com o relatório, o Unicef propõe ações imediatas e de médio prazo para a desconstrução dos preconceitos e das barreiras que afetam a vida dos adolescentes brasileiros.

Em relação às ações de médio prazo, o documento sugere o fortalecimento das políticas públicas universais, com foco específico na adolescência e um foco ainda mais específico nos adolescentes mais desfavorecidos (afro-brasileiros e indígenas, adolescentes com deficiência e os que vivem nas comunidades populares das grandes cidades, no Semiárido e na Amazônia).

Também recomenda que seja dada especial atenção a quatro grupos: adolescentes vítimas da exploração sexual; as meninas mães; adolescentes chefes de famílias; e meninos e meninas que vivem nas ruas.

Entre as ações imediatas, o relatório propõe: a criação de uma política pública multissetorial para pôr fim aos homicídios de adolescentes; o estabelecimento de um plano específico no Plano Nacional de Educação para os adolescentes fora da escola, em risco de evasão ou retidos no ensino fundamental; e a produção de dados, estatísticas e informações desagregados sobre o grupo de 12 a 17 anos de idade.

Edital Mais Cultura – Microprojetos Rio São Francisco


Funarte/MinC abre edital de Apoio a microprojetos nos municípios ribeirinhos

O Edital Mais Cultura – Microprojetos Rio São Francisco foi publicado no Diário Oficial da União 10 de novembro. O Programa integra o conjunto de ações desenvolvidas pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada ao Ministério da Cultura, e está direcionado à realização de atividades culturais de baixo custo.
A missão do programa é fomentar e incentivar artistas, produtores, grupos, expressões e projetos artísticos e culturais na região da Bacia do Rio São Francisco. Os projetos financiados deverão ser propostos, ou ter como beneficiários, jovens de 17 a 29 anos residentes na área a ser alcançada, de modo a promover a cidadania cultural.
As inscrições serão abertas a pessoas físicas e jurídicas (sem fins lucrativos) que desenvolvam projetos de Artes Visuais, Artes Cênicas, Música, Literatura, Audiovisual, Artes e Expressões Populares e Moda. Serão contemplados 1.050 projetos no valor de R$ 15 mil, em um total de R$ 15.750.000,00 em prêmios. As inscrições são gratuitas e estarão abertas no período de 97 dias após a publicação do edital no Diário Oficial da União.
504 municípios
Para efeitos de delimitação da área identificada como Bacia do Rio São Francisco, será utilizada, para fins do edital,  a lista com 504 municípios elaborada pelo Ministério da Integração Nacional, que abrange sete estados: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. A população da área é de aproximadamente 15 milhões de habitantes.
A ação representa uma continuidade dos Microprojetos realizados anteriormente pelo Mais Cultura, na região do Semiárido e Amazônia Legal. O total de investimentos nos Microprojetos Rio São Francisco é de R$ 16,8 milhões. Entre suas principais metas estão o apoio a projetos artísticos e culturais de baixo orçamento, fixando a mão de obra local; a sustentabilidade econômica das populações, através de produtos culturais; e a descentralização da política de fomento para a produção artística e sociocultural e o estímulo à cidadania cultural.
O Mais Cultura – Microprojetos Rio São Francisco realiza um diálogo com o Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco. Este inclui a Funarte/MinC, o Ministério do Meio Ambiente e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)/Ministério da Integração Nacional.
Leia aqui o Edital
Para acessar os anexos, clique aqui
(Funarte/MinC)

Montagens teatrais e musicais são utilizadas para estimular o aprendizado de crianças de baixa renda do Nordeste


A Cultura a serviço da educação

Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com

Os institutos Arcor Brasil e C&A iniciaram o segundo ciclo do Programa pela Educação Integral. A iniciativa atende hoje dois Estados do Nordeste por meio do Fundo Juntos pela Educação. A proposta é oferecer educação integral para crianças e adolescentes de territórios considerados de vulnerabilidade social.

Todo o trabalho é realizado por meio de redes locais de ensino e aprendizagem, constituídas por escolas públicas, organizações sociais, Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e outros ativos comunitários. Ao todo, estão em curso sete programas culturais, artísticos e esportivos, com atividades realizadas no contraturno escolar. Três deles beneficiam os jovens de Pernambuco e quatro do Ceará.

Em Olinda (PE), por exemplo, as instituições realizam o projeto “Brincando com os sons”. A ação beneficia jovens de Peixinhos, um dos bairros mais populosos e com grandes desafios sociais. São ofertadas várias atividades, com destaque para a orquestra de flautas e violino e a oficina de balé, ambas sob a coordenação de profissionais renomadas em suas áreas.

Já na Região Metropolitana de Fortaleza (CE) são quatro projetos em curso. Entre eles vale destacar o “Nossas Histórias”, um teatro espontâneo, derivado do psicodrama criado por Jacob Levy Moreno. O objetivo é resgatar a história individual e coletiva de Meireles, na comunidade do Campo do América, um bairro litorâneo marcado por contradições sociais.

O projeto é fruto da parceria entre Tear Comunitário, Associação das Mulheres do Campo do América, CRAS e Escola Estadual Paróquia de Nossa Senhora da Paz. Espera-se que a ação resulte na produção de um livro e de um CD sobre a história da comunidade.

Criado em 2004 com apoio da Vitae, o Programa pela Educação Integral realiza, ainda, na Região Metropolitana de Fortaleza os projetos “Caldeirão das Artes” e “Hora do Jogo”, ambos no município de Horizonte, e “Ecomuseu de Maranguape”, no distrito de Cachoeira, em Maranguape. Já na Região Metropolitana de Recife, ocorrem o “Construindo Saberes e Direitos”, em Recife, e “Solidariedarte: Educação, arte e cultura, transformando a comunidade”, em Igarassu.

O escopo da intervenção social do Instituto Arcor Brasil é criar, valorizar e fortalecer oportunidades educativas igualitárias para crianças e adolescentes, especialmente nas comunidades onde a Arcor atua. Já são mais de 270 projetos apoiados pelo instituto em sete anos de atuação.

 

A incontestável arte de se reinventar


Fonte: Semíramis Alencar – http://nequidnimis.wordpress.com

Todos os dias o sol com sua coroa dourada e manto azul rompe as camadas mais obscuras do negro manto lunar, onde a lua impera, com seus apliques de planetas e asteóides, nos impulsionando a pular da cama e começar um novo dia.

Não existe algo tão belo quanto o dia que amanhece, trazendo em seu esplendor, o chamado à nossa sobrevivência. Desde que o mundo é mundo é assim: acordamos cedo para ganhar a selva e trazer o alimento à cria. Ou buscamos comida ou somos comida, literalmente.

Em tempos modernos não é diferente: se não acordamos bem cedo e nos colocamos na marcha constante em nome de nosso ganha pão, ninguém o fará por nós. Somos dependentes das relações de trabalho. No decorrer de nossas vidas, temos que engolir batráquios, ofídios entre outros animais asquerosos para produzir nosso sustento e, nas atuais condições, com tantas facilidades e possibilidades de estudos e aperfeiçoamentos, somos desafiados, dia após dia, a nos superar, a nos especializar, cada vez mais.

O que não seria tarefa difícil. Com o aumento das ofertas dos cursos via EaD, estudar e se especializar, ampliar o leque de conhecimentos, se tornou um sonho bastante acessível para quem tem o sonho do curso superior. Há inúmeros cursos de graduação, elaborados por universidades federais que não devem absolutamente nada aos cursos presenciais (em alguns casos são até melhores que estes). A pessoa trabalha durante o dia, se especializa durante à noite e nos fins de semana – nada impossível.

Entretanto, a média das pessoas ainda não se acostumou a lutar por um objetivo. Na realidade, o que mais tenho observado é a falta de desejo. Sim, sim, “As pessoas fingem que querem, mas não buscam” (perdão, Oswaldo Montenegro). Levam suas vidas fazendo exatamente a mesma coisa anos à fio- trabalham (louvável), curtem a vida (às vezes de forma prejudicial) e quando vêem alguém com um curso superior ou promovido à alguma função olham perdidamente apaixonadas: “Puxa, quem em dera…” Ao se depararem com a possibilidade de estudar, de se dedicar a um ideal, fogem do primeiro desafio, sob a desculpa esfarrapada do “não tenho sorte mesmo”, “não foram me dadas as possibilidades” “Não sabia que eu teria de estudar tanto assim”, ou a que eu considero a pior de todas “Não sou superdotado/inteligente”.

Deus nos dotou a todos com inteligências suficientes para encarar nossos desafios, com criatividade e luta. E luta. Parafraseando um amigo meu “Se eu não lutar, quem vence é o inimigo” – nesse caso, encaro o inimigo como a minha própria preguiça de conquistar algo que desejo. Por essa razão, sempre que estou com um desafio e prestes a capitular, recorro à minha força de vontade e me olho no espelho. Miro meus olhos e digo, corajosamente: “Você chegou até aqui, vai desistir agora?” e volto aos meus estudos. E acontece algo mágico então, como num passe de mágica, tudo se torna mais claro, mais objetivo. E vem uma força, um desejo de acertar tão grande que, ao final de tudo, sorrio e digo confiante “Deu Certo! Obrigada, Meu Pai”.

Para me servir de incentivo, escrevi uma frase de Charles Chaplin na mesa de meu computador – “A Persistência é o Caminho do Êxito”. Claro que, como todo ser humano, também tenho momentos de desânimo e busco nessas frases e nesse pensamento de esforço pessoal a energia necessária para construir meu futuro com meu esforço. Sou incompreendida muitas vezes, solitária em muitos momentos, mas se eu tivesse dado ouvidos ao que as pessoas pensavam de mim ou da minha capacidade não teria conquistado nem 1/3 do que tenho hoje de conhecimento. A lei do menor esforço ainda é uma ferida aberta na nossa sociedade; os adeptos do jeitinho brasileiro, a grande maioria ainda persegue (ou condena) aqueles que querem e gostam de estudar, de se aprimorar, de se dedicar à alguma atividade com afinco. Os Workaholics, Nerds, Geeks ou CDFs tem fama de serem pouco sociáveis. Talvez nosso problema maior não seja a falta de contato social, mas a qualidade desse contato.

Logicamente, tudo o que visamos conquistar depende de um esforço diário, muitas leituras ou dispondo de horas numa tarefa repetitiva, cometendo erros e pequenos acertos (ou vocês acham mesmo que fiz cursinho de blog para criar esse daqui? nananinanão… foram muitos meses até aprender cada uma das suas funcionalidades, postagens erradas, códigos truncados). Leio muito, estudo muito, divido meus dias com as tarefas de Dona de Casa, mãe e professora com as de blogueira, divulgadora da Doutrina e estudante (ainda sobra um tempinho para ajudar aos amigos). É dureza. Sou a última a me deitar todas as noites, fazendo corujão estudioso, mas reconheço que depois meu prêmio será bem maior.

Praxis Omnia Vincit – A Prática Tudo Vence – Os antigos romanos tinham razão. Se você acha que você vai conquistar o que você deseja na vida – seja um emprego melhor, seja um carro novo ou uma universidade – fazendo o mínimo ou desistindo diante do primeiro obstáculo, sob os pretextos mais estapafúrdios possíveis, desista de uma vez dos seus sonhos! Conquistar uma meta requer sacrifício. Não conheço ninguém que tenha alcançado algum êxito na vida dormindo mais de 8 horas por dia, saindo todo fim de semana para barzinhos ou curtindo a vida adoidado. Isso tudo porque Labor assiduus hominibus sapientiam dedit – O trabalho contínuo deu sabedoria aos homens.

Dicas preciosas:
Quer conquistar algo muito sonhado : dedique-se a esse objeto de desejo de forma apaixonada. O mundo deve perder o sentido, todas as coisas do mundo não tem importãncia quando você está envolvido com essa ou aquela atividade, esse ou aquele estudo.

Estude de 3 a 5 horas por dia. Não somente na escola, na faculdade, mas em casa também. Repita os exercícios propostos. Grife passagens importantes, use-as como fonte de inspiração.

Inspire-se nos grandes que conquistaram as metas parecidas com as suas antes de você.

Leia, discuta, entenda tudo o que tiver relacionado com seu objeto de desejo, desempenhe suas atividades e funções repetidas vezes.

Escreva sobre tudo o que aprender e corrija-se sempre que achar necessário.

Divertir-se é bom; sair com os amigos é maravilhoso; namorar, então, nem se fala! – mas a vida não se limita a isso quando se luta pelo que quer. Então, aprenda a dizer não algumas vezes. Controle seus impulsos.

Não amesquinhe suas metas, tampouco se subestime ! Se você foi capaz de ter esse desejo, é porque tens também o poder de realizá-lo.

Se você traçou um plano para 2 anos, por que não para daqui a 6 meses? faça propostas aos seus superiores, com determinação e respeito. Quando estiver seguro, ouse em trabalhos propostos, não tenha medo de se expôr mas o faça de maneira oportuna, educada.

Aliás, seja sempre polido, educado. Não adianta nada você ser competente, dedicado e realizado se a sua arrogância tomar conta de você.

Faça acordos com outras pessoas. Trabalho em equipe é imprescindível para o crescimento pessoal. Não faça os outros de escada. Todos tem medos e frustrações, inclusive você. Faça sempre o dia de alguém valer a pena.

Nunca deixe de contemplar a natureza e seus múltiplos aspectos. A força da vida se manifesta à partir das energias que aprendemos a dominar em nós mesmos.

Tenha fé em Deus e foco no que você quer realizar e tudo o mais será possível !

Ao conquistar uma meta, um desejo, tenha em mente outros mais – a capacidade de sonhar e de realizar é inerente ao espírito humano. Aproveite!

Paz, amor e pé na estrada!

Semíramis Alencar

Atitude Solidária presente na IX Conferência da Pessoa com Deficiência de Jundiaí


Olá pessoal!

Cada vez mais o Centro de Voluntariado de Jundiaí e região – Atitude Solidária está se solidificando em ações pela nossa região, não somente através de notícias e entrevistas, mas com ações práticas em eventos, colaborando, mesmo de forma tímida, no andamento das atividades dos acontecimentos.

Depois de uma decisão interna do grupo que está trabalhando para tornar o Atitude Solidária uma realidade marcante em Jundiaí e região, de começar a participar ativamente em fatos, acontecimentos e eventos que envolvam o social, chegamos a conclusão que, mesmo com um grupo pequeno inicialmente, é possível dar a nossa colaboração voluntária nestas ocasiões. A idéia é, além de ajudar nas atividades, conversar com as pessoas presentes e ir sensibilizando-as, para que futuramente, possam estar sendo aliados, parceiros e até voluntários em nossas ações e projetos futuros.

Na última segunda-feira (28/11/11) marcamos presença com 2 voluntários, dando apoio e suporte durante o evento que contou com um número expressivo de pessoas ligadas ao Conselho da PcD e também organizações que atuam nesta área.

Este encontro e contato nos permitiu exercer nossa cidadania de forma plena, mesmo de forma simples, mas que foi suficiente para nos deixar satisfeitos com nossa participação, mesmo antes de estarmos atuando oficialmente.

Agradecemos ao Presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência, Sr Paulo Moretti, Maria Iracema Lopo e todos que nos receberam muito bem. Atuamos durante a 1ª parte do evento, mas foi importante para o fortalecimento do Centro de Voluntariado daqui para a frente.

Seja você um voluntário atuante! Não importa se presencial ou virtual! Faça a diferença!

Campanha contra o tráfico humano e a violência sexual infantil/juvenil


Olá!

É difícil imaginar alguém, de forma proposital, agredir física e moralmente e também através de abuso sexual a crianças e adolescentes, sem ao menos sentir algum desconforto. Simplesmente fazem….e pronto! Como se tudo fosse muito natural.

O que precisa ser feito? Quais ações devem ser tomadas para coibir este tipo de atitude? Porque o Ser humano aflige ao outro de forma tão pequena? Porque as pessoas que decidem, elaboram as leis e a regem, não agem de maneira forte e decisiva  para extirpar situações como essa? Porque as sociedades ainda permitem que isto aconteça?

Alguém pode até dizer que existem fatos mais importantes para serem consertados neste país e até no mundo, mas penso que nenhum tipo de violência pode ser permitida, principalmente aquela direcionada a uma criança. Os resultados e traumas adquiridos são imensos e podem destruir uma vida, mesmo antes dela começar.

O projeto Guerreiros da Luz, de autoria da Ricky Martin Foundation, levanta esta bandeira e denuncia ações pelo mundo todo e pede que a união das pessoas de bem possa extirpar esse mal das sociedades. Você pode fazer parte de diversas maneiras, como opinando, disseminando, apoiando, pressionando os parlamentares de suas cidades e até se tornando um VOLUNTÁRIO propagando a ideia. Na rede http://portaldovoluntario.v2v.net foi criada uma ação para esta finalidade e a autora (Verônica), está convidando a todas as pessoas para fazer parte desta ação! Acesse o site, cadastre-se e faça a inscrição como voluntário nesta ação (Guerreros de Luz).

Vejam no site Atitude Solidária mais detalhes do projeto.

Fórum Sou Capaz – Indústria paulista é 2ª maior empregadora de pessoas com deficiência


Fonte: http://www.fiesp.com.br

Setor apresentou aumento significativo de contratações entre os anos de 2009 a 2010

No terceiro e último dia da 5ª Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho foi discutida durante o II Fórum Sou Capaz. Durante a exposição foi apresentado o relatório O Cenário do Trabalho da Pessoa com Deficiência no Estado de São Paulo, produzido pelo Departamento de Ação Regional (Depar) da Fiesp.

“Como muitas indústrias estavam com problemas com a fiscalização e sentiam dificuldades em cumprir a Lei nº 8.213/91, a Lei de Cotas, o Depar passou a trabalhar não só esta questão, mas também a valorização deste grupo do capital humano”, sublinhou Cristiane Gouveia, coordenadora do Programa Sou Capaz.

Realizado com base nos dados levantados pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Organização Mundial da Saúde (OMS), o relatório tem como objetivo viabilizar uma inclusão eficiente e eficaz com a contratação das pessoas com deficiência, além de realizar um trabalho de retenção deste contingente pelas empresas.

Também faz parte da proposta identificar em quais áreas e que ocupações estas pessoas desempenham na indústria. “Alguns setores não têm essa possibilidade em razão da insalubridade e periculosidade, e o relatório permite a compreensão do cenário e sinaliza a existência de outras categorias de deficiências que são adaptáveis”, explicou Cristiane. Segundo ela, o relatório será realizado e aprofundado em sua totalidade a cada dois anos, com abordagem de um único setor a cada semestre.

Mercado de trabalho

O Estado de São Paulo, conforme dados da Rais, em 2010, possui 12.873.605 empregos formais, dos quais 100.305 são de pessoas com deficiência, habilitadas, ou reabilitados. Deste número, a indústria contratou 37,36%. De acordo com o estudo do Depar/Fiesp, a indústria ocupa a segunda colocação no ranking de contratações, atrás apenas do setor de serviços e administração pública (veja gráfico abaixo).

Com os impactos da crise financeira mundial de 2008 a 2009, o setor industrial adequou seu quadro de funcionários para atender a normas jurídicas que interferiram na inclusão das pessoas com deficiência, o que ocasionou uma pequena queda nas contratações. Porém, mesmo com o panorama econômico atribulado, entre 2009 e 2010 houve um aumento significativo de crescimento de admissões e retenção de profissionais.

O gráfico aponta que pessoas com deficiência física e auditiva foram as mais absorvidas pelo mercado, devido à facilidade destas pessoas em se adaptarem às acessibilidades estrutural, comportamental e atitudinal.

Qualificação profissional

O relatório indica que a falta de capacitação tem sido um dos principais entraves para a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Algumas ocupações exigem qualificação específica, o que não se limita ao setor industrial.

O emprego formal de analfabetos e formados até o 5º ano do ensino fundamental é inferior aos formados nos ensinos médio e superior, resultando na defasagem da educação fornecida pelas escolas públicas e privadas no Brasil.

A exigência do mercado de trabalho em relação à educação vem, desde 2008, alterando este cenário, no qual apresentou ascensão na contratação de pessoas com formação nos ensinos médio e superior, colaborando assim, para o aprimoramento da mão de obra qualificada.

Ainda com base nos dados da Rais entre 2008 a 2010, os profissionais da indústria com deficiências auditiva e física possuem as maiores remunerações médias em relação aos demais.

Eficiência

Para Eliane Belfort, diretora-titular do Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp, o Programa Sou Capaz dá subsídios à discussão do tema. “As pessoas capazes são as que buscamos para a indústria, e estamos trabalhando as diversidades”, afirmou.

Ela frisou ainda a importância das políticas estruturantes, pois as políticas compensatórias, embora significativas para o debate, não são permanentes. “As políticas estruturantes diminuem a vulnerabilidade social e aumentam a capacidade de geração de renda ao longo do tempo”, analisou a diretora.

Edgar Marcel, Agência Indusnet Fiesp