Secretaria de Cultura e Fundarpe lançam editais do Funcultura 2011/2012


Fundo de Incentivo injetará mais de R$ 33 milhões na produção artístico-cultural pernambucana. Produtores têm até 12/01 para fazerem ou atualizarem seus cadastros culturais.



A Secretaria de Cultura do Estado (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) lançam a edição 2011/2012 dos editais do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). O fundo injetará o aporte de R$ 33,5 milhões na produção cultural do estado. Para o Funcultura Independente serão disponibilizados R$ 22 milhões e para o Funcultura Audiovisual, R$ 11,5 milhões – R$ 3,5 milhões a mais do que no último edital.

Documentação necessária

Anexo I – Formulário para Produtor Cultural 

Anexo II – Formulário de Inscrição para Projetos Culturais

Plano Básico de Divulgação

Renovação de cadastro do Produtor Cultural 

Inscrição cadastro de Produtor

 

Os editais terão inscrições abertas a partir de 16 de janeiro de 2012, no entanto os prazos para seus términos são diferenciados.

Funcultura Independente
Inscrições: 16 de janeiro a 29 de fevereiro de 2012.
A partir da data de término de apresentação dos projetos, a Comissão Deliberativa do FUNCULTURA/SIC terá previsão de 120 (cento e vinte) dias para divulgar a relação dos projetos que serão incentivados, podendo este prazo ser adiado por decisão da maioria dos integrantes da Comissão Deliberativa.

Funcultura Audiovisual
Inscrições: 16 de janeiro a 17 de fevereiro de 2012.
Publicação na Internet dos projetos selecionados para análise técnica: até 7 de março de 2012

Lembrando que os produtores culturais têm o prazo limite de 12 de janeiro para atualizarem seus cadastros de produtores culturais (CPC) para concorrer nos editais. Devem comparecer à Fundarpe, de segunda a quinta-feira, de 8h às 12h.
Os anexos e formulários do Funcultura Independente em breve estarão disponíveis. Para ter acesso aos editais do Funcultura clique aqui

Embrapa lança edital para empreendedores de tecnologia de alimentos


Seis tecnologias, desenvolvidas pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, estão sendo ofertadas ao mercado no edital do projeto Incubação de Agroindústrias. O objetivo do edital é incentivar o desenvolvimento de empresas agroindustriais de alimentos a partir de tecnologias desenvolvidas pela unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sediada no Rio de Janeiro.

O projeto Incubação de Agroindústrias conta com a parceria da Incubadora de Empresas de Base Tecnológicada Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a Ineagro. As inscrições vão até o dia 15 de janeiro de 2012.


De acordo com o líder do projeto e pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Marcos Maia, o que se quer é “transformar uma
 tecnologia da Embrapa em negócio”. “Por meio da incubadora, a agroindústria nascente na área de alimentos vai receber o apoio necessário para desenvolver essa tecnologia como negócio”, observou.

Segundo ele, o processo, nesse caso, difere de outros editais porque “a ideia e a tecnologia estão com a Embrapa, não estão na cabeça do empreendedor. Por isso, o empreendedor tem, primeiro, que conhecer as tecnologias, entender as questões técnicas e tecnológicasda pesquisa, antes de elaborar um plano de negócio para entrar no edital de incubação”.

Após o encerramento das inscrições, a Embrapa e a Ineagro farão a primeira seleção dos empreendedores interessados em participar do edital. Os escolhidos entrarão, então, na etapa do processo denominada pré-incubação, que se estenderá por até quatro meses. Nesse período, as empresas nascentes conhecerão as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Agroindústria de Alimentos e receberão treinamento para que possam elaborar seus planos de negócios. 

“Se ele [o empreendedor] apresenta um bom plano de negócio, ele é incubado”, explica Maia. O período de incubação na Ineagro é de até dois anos. “Depois, dependendo do estágio em que ele está, é graduado e pode partir para a industrialização e comercialização do alimento”. O edital está aberto a empresas nascentes e também a micro empresas já constituídas, de todo o Brasil, que queiram desenvolver uma outra vertente de negócios.

As tecnologias desenvolvidas pela Empresa Agroindústria de Alimentos tratam do aproveitamento de carne de tilápia para a produção industrial de conservas e patês; processo de obtenção de palmito pupunha em conserva acidificada; aplicação de revestimento comestível para aumento da vida de prateleira in natura de palmito e de coco, preservando a característica de frescor;  processo de formulação de bebida do tipo repositor energético aplicado em suco de frutas; processo de formulação em pó para bebida a partir de café solúvel, extrato solúvel de soja e açúcar; aproveitamento da carne de rã para conservas e patês.

Fonte: Jornal do Brasil – Alana Gandra

CESE Lança Edital do Programa Comunidade e Renda


Em sua terceira edição, o Programa é direcionado ao desenvolvimento de capacidades de iniciativas produtivas locais e comunitárias. Serão selecionados dez empreendimentos econômicos populares realizados de forma associativa, na construção de sua viabilidade e sustentabilidade econômica e da sua sustentabilidade socioambiental, disponibilizando ferramentas e apoios nas áreas de produção, gestão, formação, inserção de produtos no mercado e comercialização.

São elegíveis os empreendimentos econômicos populares localizados no Nordeste e em Mato Grosso, que realizam a produção de bens ou serviços e o beneficiamento da produção (cultivados ou de extrativismo).

Para participar, os grupos interessados deverão preencher um roteiro (clique aqui para baixar) apresentando as características e o estágio atual do empreendimento. O mesmo deverá ser enviado, juntamente com materiais de comunicação do empreendimento, unicamente para o endereço eletrônico editais@cese.org.br. As inscrições vão até 10 de fevereiro de 2012.

Para mais informações sobre o programa e orientações, favor acesse o texto completo do edital neste link.

 

Lei Rouanet se aproxima do fim aos 20 anos


Publicado por Victoria Almeida

Apesar dos constantes aprimoramentos, Lei Federal de Incentivo à Cultura completa duas décadas enfrentando críticas e prestes a ser substituída por projeto que já tramita no Congresso. Mas mudança iminente também preocupa artistas e patrocinadores.”

*Marcio Maturana*

No dia 23/12/2011, a Lei Rouanet completou 20 anos. Em duas décadas de elogios e críticas, a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/91) captou R$ 9,129 bilhões, via abatimento de até 6% do Imposto de Renda.

Será substituída pelo projeto do governo que cria o Procultura (PL 6.722/10) e já foi aprovado na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

O objetivo do Procultura é promover mais equilíbrio, pois o sistema atual, em que empresas escolhem as produções que patrocinam, é acusado de privilegiar o eixo Rio-São Paulo e artistas que têm maior projeção. Nesses 20 anos, o Sudeste ficou com 80% da verba. Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte, com 10%, 6%, 3% e 1%.

— Realmente é preciso que a lei passe por uma revisão, mas isso não quer dizer que ela não funcione — alega o secretário de Fomento e Incentivo do Ministério da Cultura, Henilton Menezes.

O Procultura deve destinar 20% da renúncia fiscal ao Fundo Nacional de Cultura, para que o governo decida onde, como e quando investi-lo. Uma das ideias é que cada estado receba pelo menos 2% do fundo. A expectativa é que o Procultura entre em vigor não antes de 2013, já que mudanças na arrecadação de impostos só podem passar a valer no ano fiscal subsequente.

Menezes considera injustas as críticas ao patrocínio para artistas famosos e ­argumenta que a Lei Rouanet foi criada para todos. Ele acrescenta que o cenário cultural hoje é completamente diferente de 20 anos atrás e ressalta o resgate de patrimônios como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Dois perfis:

O economista Bruno Amaro, sócio-diretor da Mona Estratégia Cultural, enxerga dois perfis de patrocinadores: os que preferem o marketing imediato porque têm o grande público como cliente (bancos, operadoras de celular, lojas de varejo) e os que pensam mais em imagem institucional, porque trabalham com infraestrutura (construtoras, montadoras de automóveis).

— O mercado ainda está imaturo para mudar. Hoje a Lei Rouanet financia metade dos projetos culturais no país — acredita Amaro, que intermedeia a relação entre produtores e patrocinadores.

A Meritor, empresa do setor de autopeças, prioriza a responsabilidade social quando usa a Lei Rouanet.

— A lei permite conciliar exposição da marca e contribuição com as comunidades onde a gente atua — explica o gerente de Marketing, Luis Maurício Marques.

Este ano, a Meritor patrocinou o Núcleo Sebastian, que atende 80 crianças com aulas de dança em Osasco (SP) e eventos de grande público, como o filme O homem do futuro, com Wagner Moura e Alinne Moraes.

— A ideia não é obter retorno financeiro, tem que acreditar que o investimento social é interessante para todos — afirma Marques.

Os numeros do incentivo a cultura (em R$)<http://www.senado.gov.br/jornal/arquivos_jornal/avulsos/info717.htm> <http://www.senado.gov.br/jornal/arquivos_jornal/avulsos/info719.htm>

Recursos destinados a ONGs dobraram em 11 anos


Fonte: http://noticias.terra.com.br

O volume de recursos repassados pelo governo para entidades sem fins lucrativos dobrou de 1999 a 2010. É o que demonstra um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que levantou os valores repassados nos 12 anos que antecederam o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira.

Em 1999, início do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o governo repassou R$ 2,2 bilhões a essas entidades civis. Em 2010, fim do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esses repasses superavam R$ 4 bilhões.

Ainda assim, ao se considerar o volume de transferências obrigatórias e voluntárias do governo, os repasses para as entidades ocupam uma fração que não ultrapassa 2,5% do total de transferências. Em 2010, esse volume de recursos alcançou 1,8% do total. Segundo o Ipea, as transferências obrigatórias estaduais e municipais compõem a maior parte das transferências. “Verifica-se que essa forma de repasse tem peso bastante reduzido no Orçamento federal”, destaca o comunicado.

“Nos últimos meses, a parceria entre o Estado e as organizações da sociedade civil para a execução de políticas públicas federais tornou-se objeto de debates públicos, os quais ensejaram medidas administrativas e culminaram na convocação de uma discussão voltada à mudança do marco legal atualmente em vigor”, informa o Ipea no Comunicado 123.

“O principal objetivo do comunicado foi determinar com mais precisão o lugar das entidades – foco de debate e disputa política como novos parceiros e atores de formulação de políticas públicas -, no Orçamento federal”, diz o estudo.

Nessa trajetória ascendente, o nível dos repasses variou bastante a cada ano, atingindo picos em 2001 e 2006. Já em relação ao Orçamento da União, ou seja, de quanto o governo dispôs de recursos, os dados mostram crescimento contínuo desde 2003, com interrupção apenas em 2009 – ano de forte crise financeira internacional.

Prêmio de Empreendedorismo “Faça e Aconteça”, do Jornal Extra no Rio de Janeiro


Fonte: http://www.fazerparamudar.org.br/

Publicado em 17 de outubro de 2011   por Luisa Bonin

Começam inscrições do Prêmio Faça e Aconteça 2011.
Empreendedores podem contar casos de sucesso no site do EXTRA

Não é de hoje que o brasileiro busca variadas formas de ser o próprio patrão. Somente no Estado do Rio, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae-RJ), há 210 mil pequenos negócios. E o EXTRA vai dar uma força a essas iniciativas : estão abertas, desde ontem dia 16 de outubro, as inscrições do PrêmioFaça e Aconteça 2011, que vai selecionar e premiar os autores de boas histórias de empreendedorismo.

A iniciativa tem o patrocínio do Banco do Brasil (BB) e o apoio do Sebrae e da Aliança Empreendedora. Os donos das 20 melhores histórias ingressarão no programa Sebrae para Empreendedores Individuais. Os quatro primeiros terão a trajetória publicada no caderno “Vida Ganha”,em forma de fotonovela, ganharão um laptop e farão imersão em empreendedorismo comunitário, durante quatro dias, sob a supervisão da Aliança Empreendedora. As inscrições vão até 5 de novembro, no site do EXTRA. Desta vez, será possível enviar a história por vídeo, ou da forma tradicional, por texto. Uma equipe especializada analisará o material, considerando: histórico e visão de futuro do negócio,produtos e serviços oferecidos, viabilidade, postos de trabalho gerados e impactos na região de atuação, incluindo o meio ambiente. O resultado sairá no jornal, no dia 11. O superintendente do Sebrae-RJ, Cezar Vasquez —que tem um blog sobre empreendedorismo no site do EXTRA— diz que, para conseguir sucesso, é necessário buscar qualificação e informação: — É importante cuidar muito bem dos recursos, além de oferecer melhores produtose serviços, pois os consumidores estão mais exigentes. E, nesse novo cenário, é preciso contar com o reconhecimento e o boca a boca. — Ganhar um prêmio dá uma visibilidade enorme para pequenos empreendedores. São eles que mais precisam de marketing pessoal e divulgação pela vizinhança — diz ele.

O diretor executivo da Aliança Empreendedora, Rodrigo Brito, diz que a capacitação começará na inscrição: — O exercício de pensar sobre seu trabalho, e perceber o quanto seu negócio faz diferença para sua vida e a vida da comunidade, já impulsiona a acrescer e perceber que o empreendedorismo é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento socioeconômico.

O Prêmio é exclusivo para empreendedores do estado do Rio de Janeiro .