Como criar um negócio social?


Fonte: http://exame.abril.com.br/

O tempo em que a etiqueta “sem fins lucrativos” vinha necessariamente atrelada a uma operação com propósitos sociais ficou para trás. Hoje, as organizações que querem contribuir para a construção de um mundo melhor podem fazê-lo sem abrir mão de gerar receita e operar dentro das melhores práticas de gestão e eficiência do mercado.

Os “negócios sociais” começam a se consolidar como uma opção para quem quer empreender e, ao mesmo tempo, gerar impacto social. “É usar o potencial empreendedor para resolver questões de qualidade de vida de populações mais vulneráveis”, explica Maure Pessanha, diretora executiva do Centro de Formações em Negócios Sociais da Artemisia, aceleradora de negócios sociais.

Entre os exemplos de iniciativas neste modelo estão negócios voltados a consumidores de classes C, D e E, como serviços de saúde e educação a baixo custo. “Tem que gerar receita, mas tem que resolver um problema social”, resume Rodrigo de Méllo Brito,
co-fundador e diretor executive da Aliança Empreendedora.

Confira a seguir algumas dicas dos especialistas para criar um negócio social:

Pesquise o público-alvo

Para ser relevante, um negócio social precisa atender às necessidades reais do seu público. Isso exige um contato muito próximo com os consumidores dos produtos e serviços a serem oferecidos.

Não presuma que uma demanda existe – busque verificar através de pesquisas e contatos constantes com os usuários exatamente o que eles querem. “É preciso entender muito bem do problema para poder traçar a estratégia de trás para a frente. Quanto o cliente está disposto a pagar pelo produto? Que tipo de meio de pagamento ele tem à disposição? É respondendo a essas perguntas que você poderá chegar a uma oferta ideal”, detalha Brito.

Ao lidar com um público de menor patamar de renda, um erro fatal é ter uma postura paternalista ou condescendente. Como em qualquer negócio, o consumidor deve vir em primeiro lugar. “É preciso deixar a arrogância de lado e ouvir o que o cliente tem a dizer”, ele acrescenta.

Encontre um modelo de negócio

Não há um consenso a respeito da constituição jurídica ideal para este tipo de negócio. Muitos nascem a partir de iniciativas de ONGs que precisam de recursos para se autofinanciar. Mas, cada vez mais, tornam-se comuns projetos que já nascem como negócios sociais. Neste caso, é importante pensar desde o início em um modelo que permita que o negócio seja autossustentável – se não a curto prazo, pelo menos em um futuro não muito distante.

“O capital inicial para começar um negócio pode vir de várias fontes, inclusive doações. O que não pode acontecer é contar doação como faturamento, isso é uma ilusão. No longo prazo, é preciso gerar receita”, destaca Maure. Os modelos de negócios são variados. Algumas empresas faturam com a venda dos próprios produtos e serviços oferecidos. Em outros casos, treinamentos e consultoria podem entrar como uma fonte de receita para sustentar um atendimento gratuito ao público.

Faça um bom plano de negócios

Como qualquer negócio que almeja o sucesso, um negócio social deve ter um plano de negócios, o documento que vai detalhar e traduzir em números qual será a oferta da empresa, o mercado em que ela vai atuar, seus concorrentes e projeções de ganhos e gastos potenciais. “O negócio social tem que ser, antes de tudo, um bom negócio, muito bem estruturado e administrado”, destaca Maure. Além de ajudar na hora de buscar recursos, este documento será útil na gestão do dia-a-dia do negócio.

Conduza um piloto

Para fazer os ajustes finos necessários no projeto e mostrar a potenciais investidores que a ideia é boa, fazer um piloto é um caminho interessante. “Teste o seu mercado assim que possível e veja se o produto tem valor para a comunidade”, recomenda Maure.

Busque recursos

A oferta de capital para negócios sociais vêm crescendo no Brasil. Fundos internacionais e até brasileiros, como a Voz Capital e a Sitawi, injetam recursos em projetos promissores em troca de uma fatia do negócio. Como muitos negócios sociais ainda nascem a partir de um modelo híbrido – ONGs que acabam migrando para o setor 2,5 gradativamente, em busca de sustentabilidade –, também é possível captar recursos tradicionalmente disponíveis para o terceiro setor, como verbas de institutos e fundos sociais de empresas. Outra opção é ir atrás de recursos dos programas de subvenção econômica governamentais.

Tenha paixão e perseverança

Um negócio social algumas vezes leva mais tempo para decolar que um negócio tradicional, por isso é fundamental que o empreendedor acredite muito na ideia e tenha persistência. “É importante ter uma visão, uma consciência do impacto do negócio”, diz Maure. Embora, no longo prazo, a remuneração de um executivo responsável por um negócio social possa se equiparar aos valores de mercado, assim como em qualquer empreendimento, e empreendedor terá que apertar o cinto até que o negócio se consolide. “Mesmo negócios tradicionais levam anos para ter escala. É preciso ter paciência”, aconselha Britto.  “A boa notícia é que até o investidor está disposto a esperar mais e ganhar menos, porque investe pelo impacto social”, conclui.

 

Curso do Terceiro Setor na Fesp-SP – A profissionalização como fator de importância em organizações (4ª Edição)


               

As organizações do 3º Setor estão preparadas para adotar uma visão mais organizada e controlada em suas áreas e processos?

Como você se prepara para suas tarefas?

A Alavanca Social, estará ministrando nos dias 13, 20 e 27 de agosto/2011, a 4ª Edição do curso “A PROFISSIONALIZAÇÃO COMO FATOR DE IMPORTÂNCIA EM ORGANIZAÇÕES“.

Este curso é resultado da parceria entre Alavanca Social e Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESP-SP.

Acontecerá aos sábados, das 13:00 às 17:00 e tem como objetivo transmitir aos alunos sobre a importância das pessoas adotarem uma visão diferenciada para conseguir atingir seus objetivos em organizações do 3º Setor.

Faça já sua inscrição! Não perca esta oportunidade!

Vejam a seguir um resumo do curso:

Mais informações no site: http://www.fespsp.org.br/extensao/socpol_terceiro.html

CURSO DO 3º SETOR NA FESP


 

“A PROFISSIONALIZAÇÃO COMO FATOR DE IMPORTÂNCIA EM ORGANIZAÇÕES”

 

Apresentação
A sociedade avança a passos rápidos e cada vez mais exige mudanças no contexto que as envolve e não poderia ser diferente em Organizações do Terceiro Setor.  Este setor da economia representa hoje um dos mais importantes segmentos no mundo todo, notadamente o Brasil que passa por uma reestruturação de conceitos, idéias e cresce para ser, em alguns anos, um dos principais países do mundo.

O Terceiro Setor, como sabemos, veio fechar o ciclo de ações da sociedade organizada, que tanto o Primeiro Setor (Governo) e o Segundo Setor (Empresas Privadas) não oferecem e para que isso se torne realidade, o contexto exige que todas as pessoas que militam nesta área tenham uma visão diferenciada em todas as áreas de ação, sejam eles Conselhos, Gestores, colaboradores e profissionais liberais, como forma de dinamizar e obter melhores resultados em seus projetos.

Carga Horária
12 horas

Objetivos

  • Oferecer informações para a conscientização dos participantes na importância de estarem se preparando para um contexto profissional na área do 3º setor.
  • Demonstrar a importância do planejamento interno para o sucesso externo.
  • Conhecer as principais áreas de ação dentro de uma Organização Sem Fins Lucrativos.
  • Mostrar diferenças na Gestão e condução das atividades em Organizações existentes e atuantes no setor, bem como a necessidade de se prepararem de forma mais estruturada para suas tarefas.

Público Alvo

Fazem parte do perfil do atendente deste curso:

Gestores de Organizações sem Fins Lucrativos – buscando uma visão diferenciada da importância na preparação e realização das tarefas.
Profissionais do 3º Setor – pessoas atuantes neste segmento que queiram abraçar uma visão diferenciada da profissionalização nesta área e poderem aplicar em suas consultorias e ações.
Colaboradores e pessoas interessadas em encontrar alternativas de crescimento pessoal – Todos aqueles que, de alguma forma, estão ligados à estrutura de uma Organização sem Fins lucrativos.

Estrutura

Introdução ao  3º SetorVisão Global do 3º setor no Brasil e no mundo – 2hs

Gestão EficazVisão sistêmica das áreas de Gestão no Brasil – 2hs

Cases de Sucesso – Demonstração de Cases de Organizações Eficientes – 4hs

Áreas – O conhecimento, a informação e o treinamento proporcionando a renovação de conceitos – 2hs

Participação da Sociedade – A sociedade e seu papel fundamental para a mudança de conceito – 2hs

Cronograma

1ª aula – 4hs – 13/08/2011

2ª aula – 4hs – 20/08/2011

3ª aula – 4hs – 27/08/2011

Dia/Horário:  Sábados das 13 às 17:00

Nº de vagas: 50

Valor do Curso: 150,00

IMPORTANTE
Alunos regularmente matriculados em cursos de graduação e pós-graduação da FESPSP têm 40% de desconto nos cursos do programa de extensão.

Instituições conveniadas e ex-alunos da FESPSP têm 15% de desconto no valor total do curso.

Coordenador e Docente: Marcelo Rachid de Paula

http://www.fespsp.org.br/extensao/socpol_terceiro.html

Veja mais detalhes no endereço acima.

Número de profissionais no SUAS aumenta 57% em quatro anos


 

Fonte: http://www.promenino.org.br

De 2006 a 2010, o número de trabalhadores do setor saltou de 140 mil para 220 mil. O papel dos profissionais é tão importante para o sistema, que atuação é destaque nas discussões das conferências de assistência social deste ano. Lei do Suas será sancionada pela presidenta Dilma Roussef nos próximos dias

Brasília, 4 – O aumento dos profissionais que atuam para assegurar os direitos dos brasileiros mais vulneráveis é uma marca do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que entrou em funcionamento em 2005. Nos próximos dias, será Lei, após sanção, pela presidenta Dilma Roussef, de projeto aprovado pelo Congresso Nacional. De 2006 a 2010, o número de trabalhadores deste setor saltou de 140 mil para 220 mil, uma elevação de 57%.

Esses números resultam de comparação dos dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, e do Censo Suas, realizado de Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em 2010. Parte desses profissionais atua nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), que hoje somam 7,6 mil em todas as cidades, e nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), que totalizam 2,1 mil.

O papel dos profissionais é tão central para o Suas, que essa atuação é destaque nas discussões das conferências de assistência social, que estão ocorrendo nos municípios e, a partir de agosto, serão realizadas pelos estados. “Consolidar o Suas e valorizar os seus trabalhadores” é o tema da VIII Conferência Nacional, que o MDS e o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) promovem do dia 7 a 10 de dezembro.

Dos profissionais, 68 mil têm formação superior, 100 mil concluíram o ensino médio e 52 mil terminaram o ensino fundamental. O vínculo empregatício dos profissionais varia entre estatutários, comissionados e celetistas.

Qualidade – Para a secretária nacional de Assistência Social do MDS, Denise Colin, é fundamental abordar a questão dos trabalhadores e discutir a qualidade dos serviços ofertados à população. “Queremos que o atendimento a famílias e indivíduos seja de qualidade”, afirma. Em sua avaliação, o esforço dos governos federal, estaduais e municipais para a elevação do investimento no setor e a valorização dos profissionais é para superar a trajetória de clientelismo e de moeda de troca, historicamente praticada no País.

Conhecer bem o trabalho que precisa ser desenvolvido diante as situações apresentadas mostra a compromisso dos profissionais com a qualidade do serviço, como demonstra a assistente social Sandra Flesch, do Creas de Planaltina, no Distrito Federal. “A gente trabalha com indivíduo e família em situação de violação de direitos. Especificamente, trabalhamos com a situação de violência sexual contra criança e adolescente, violência doméstica, negligência e maus tratos de adolescentes e idosos, trabalho infantil e população em situação de rua.”

Dimas Dantas, coordenador do Creas, mostra a significativa diferença entre a proteção básica e especial. “O Cras tem um efeito preventivo, por ser a porta de entrada da assistência social. Faz um serviço de fortalecimento de vínculo com a família. O Creas está muito mais voltado a uma situação de violação de direito; seja ela um abuso sexual, violência contra a mulher ou negligência e maus tratos contra idoso, criança e adolescente.”

Equipes – No funcionamento diário do sistema, os tipos e a quantidade de profissionais que lidam com as políticas podem constituir variáveis determinantes para os graus de sucesso dos programas, de acordo com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB-RH) do Suas. Uma resolução recente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de 20 de junho, ratifica a referência definida pela NOB-RH e reconhece as categorias profissionais de nível superior para atender às especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão Suas. Pelo documento, assistentes sociais e psicólogos passam a compor, obrigatoriamente, as equipes de referência da proteção básica e especial.

Com essa normatização, fica definido também que advogados, administradores, antropólogos, contadores, economistas, economistas domésticos, pedagogos, sociólogos e terapeutas ocupacionais poderão comportar a equipe de gestão do Suas. Por sua vez, profissionais formados em antropologia, economia doméstica, pedagogia, ciências sociais, terapia ocupacional e musicoterapia são categorias que poderão atender as especificidades dos serviços socioassistenciais.

“Essas categorias profissionais de nível superior poderão integrar as equipes de referência, considerando a necessidade de estruturação e composição, a partir de especificidades e particularidades locais e regionais, do território e das necessidades dos usuários, com a finalidade de aprimorar e qualificar os serviços socioassistenciais”, define a resolução, assinada pelo presidente do CNAS, Carlos Ferrari.

O documento, que distingue os saberes e práticas correspondentes aos objetivos da proteção social não contributiva, resulta do processo de debate com os trabalhadores do Suas, coordenado pelo conselho e o ministério, conforme estabelecido na norma e deliberações da VII Conferência Nacional de Assistência Social, de 2009.

Fonte: MDS – 04/07/2011

Curso do 3º Setor na Fesp – Imperdível


As organizações do 3º Setor estão preparadas para adotar uma visão mais organizada e controlada em suas áreas e processos?

A Alavanca Social, estará ministrando nos dias 04, 11 e 18/junho/2011, a 4ª Edição do curso “A PROFISSIONALIZAÇÃO COMO FATOR DE IMPORTÂNCIA EM ORGANIZAÇÕES“.

Este curso é resultado da parceria entre Alavanca Social e Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESP-SP.

Este curso acontecerá aos sábados, das 13:00 às 17:00 e tem como objetivo transmitir aos alunos sobre a importância das pessoas adotarem uma visão diferenciada para conseguir atingir seus objetivos em organizações do 3º Setor.

Faça sua inscrição!

Vejam a seguir um resumo do curso:

Mais informações no site: http://www.fespsp.org.br/extensao/socpol_terceiro.html

CURSO DO 3º SETOR NA FESP


 

“A PROFISSIONALIZAÇÃO COMO FATOR DE IMPORTÂNCIA EM ORGANIZAÇÕES”

 

Apresentação
A sociedade avança a passos rápidos e cada vez mais exige mudanças no contexto que as envolve e não poderia ser diferente em Organizações do Terceiro Setor.  Este setor da economia representa hoje um dos mais importantes segmentos no mundo todo, notadamente o Brasil que passa por uma reestruturação de conceitos, idéias e cresce para ser, em alguns anos, um dos principais países do mundo.

O Terceiro Setor, como sabemos, veio fechar o ciclo de ações da sociedade organizada, que tanto o Primeiro Setor (Governo) e o Segundo Setor (Empresas Privadas) não oferecem.  O seu principal objetivo é o de proporcionar condições humanas favoráveis para o povo de um país com dimensão territorial continental, trazendo benefícios de diversas formas.

Carga Horária
12 horas

Objetivos

  • Oferecer informações para a conscientização dos participantes na importância de estarem se preparando para um contexto profissional na área do 3º setor.
  • Demonstrar a importância do planejamento interno para o sucesso externo.
  • Conhecer as principais áreas de ação dentro de uma Organização Sem Fins Lucrativos.
  • Mostrar diferenças na Gestão e condução das atividades em Organizações existentes e atuantes no setor, bem como a necessidade de se prepararem de forma mais estruturada para suas tarefas.

Público Alvo

Fazem parte do perfil do atendente deste curso:

Gestores de Organizações sem Fins Lucrativos – buscando uma visão diferenciada da importância na preparação e realização das tarefas.
Profissionais do 3º Setor – pessoas atuantes neste segmento que queiram abraçar uma visão diferenciada da profissionalização nesta área e poderem aplicar em suas consultorias e ações.
Colaboradores e pessoas interessadas em encontrar alternativas de crescimento pessoal – Todos aqueles que, de alguma forma, estão ligados à estrutura de uma Organização sem Fins lucrativos.

Estrutura

Introdução ao  3º SetorVisão Global do 3º setor no Brasil e no mundo – 2hs

Gestão EficazVisão sistêmica das áreas de Gestão no Brasil – 2hs

Cases de Sucesso – Demonstração de Cases de Organizações Eficientes – 4hs

Áreas – O conhecimento, a informação e o treinamento proporcionando a renovação de conceitos – 2hs

Participação da Sociedade – A sociedade e seu papel fundamental para a mudança de conceito – 2hs

Cronograma

1ª aula – 4hs – 04/06/2011

2ª aula – 4hs – 11/06/2011

3ª aula – 4hs – 18/06/2011

Dia/Horário:  Sábados das 13 às 17:00

Nº de vagas: 50

Valor do Curso: 150,00

IMPORTANTE
Alunos regularmente matriculados em cursos de graduação e pós-graduação da FESPSP têm 40% de desconto nos cursos do programa de extensão.

Instituições conveniadas e ex-alunos da FESPSP têm 15% de desconto no valor total do curso.

Coordenador e Docente: Marcelo Rachid de Paula

http://www.fespsp.org.br/extensao/socpol_terceiro.html

Veja mais detalhes no endereço acima.


Esperamos por vocês!