Sustentabilidade
Conferência Ethos: Empresas e Responsabilidade Social
Feijoada Beneficente – Associação Vida.com
Banco Santander e Aliança Empreendedora lançam 2º edital para projetos sociais
Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com
Em parceria com a Aliança Empreendedora, o Grupo Santander Brasil lança edital para segunda edição do programa Parceiras em Ação. O edital é para a seleção de organizações sociais sediadas em território nacional que executam projetos de apoio a microempreendimentos e grupos produtivos comunitários liderados e formados por mulheres de regiões de baixa renda.
Poderão se inscrever no edital organizações sociais sem fins lucrativos, formalizadas, localizadas em qualquer município do território nacional e que tenham como foco de atuação o apoio a iniciativas de empreendedorismo feminino comunitário e geração de trabalho e renda.
As organizações interessadas devem submeter um projeto para o Edital, que tenha o foco de fomentar e apoiar o empreendedorismo feminino comunitário para a geração de trabalho e renda.
As inscrições poderão ser feitas até às 23:00 (horário de Brasília) do dia 20 de agosto de 2011, segundo os procedimentos apresentados no site do Programa Parceiras em Ação (www.parceirasemacao.org.br).
Serão 5 organizações selecionadas, as quais receberão apoio financeiro e metodológico para a melhoria e ampliação de seu trabalho e impacto através de:
Aporte financeiro de até R$ 40.000 (quarenta mil reais), que deverá ser utilizado em um período de 12 meses, para a execução do projeto;
Treinamento da equipe envolvida no projeto para aplicar a metodologia da Aliança Empreendedora de apoio a empreendimentos;
O primeiro edital foi lançado em 03 de agosto de 2009, e apoiou as organizações: Fundação Brasil Cidadão (Ceará), Fundação APAEB (Bahia), Instituto de Desenvolvimento do Artesanato Maranhense (Maranhão), AVESOL (Rio Grande do Sul) e APESP (Associação de pescadores no Espírito Santo).
Essas 5 organizações apoiaram diretamente 17 grupos produtivos, que construíram seus planos de negócio, receberam máquinas e, com isso, aumentaram a renda dos participantes.
A seleção das organizações será realizada por uma comissão avaliadora composta por representantes do Grupo Santander Brasil e da Aliança Empreendedora. O processo de seleção será feito em 3 etapas: Pré-qualificação, Entrevista e Visita in loco. O resultado final será divulgado no dia 16 de novembro de 2011.
Para obter maiores informações sobre o edital, visite o site: www.parceirasemacao.org.br.
Iniciativas fortalecem políticas públicas e o investimento social
Fonte: Rodrigo Zavala (Gife) e http://www.responsabilidadesocial.com/
O matemático e escritor inglês Lewis Carroll certa vez escreveu: “quando não se sabe aonde se quer chegar, qualquer caminho serve”. Quando se olha para o terceiro setor, não é incomum organizações e voluntários querendo fazer o bem, mas que batem cabeça na hora de realizar ações, pois não têm clareza sobre o terreno em que andam.
A boa notícia é que existem organizações que não pensam simplesmente no fim de seus projetos, mas em formas de fortalecer políticas públicas e o próprio investimento social privado. Longe da prerrogativa de que informação é propriedade privada, cada uma dessas organizações lança produtos voltados para o benefício coletivo.
O primeiro exemplo – e o mais assertivo – foi lançado pelo Instituto Desiderata. Bebendo de diversas fontes de informação – administração pública e privada – a organização criou um sistema online de indicadores educacionais para acompanhar qualidade do ensino fundamental no Rio de Janeiro.
A complexidade dos dados, colocada de forma didática, permite a qualquer leitor visualizar, pelas 33 regiões administrativas do município, os indicadores educacionais de um universo de mais de 400 escolas de ensino fundamental. Qual a região com mais repetência de estudantes? Que escolas possuem um laboratório de informática? Onde existem mais alunos? População versus professores…. Enfim, a agulha do palheiro para quem olha para o mapa da educação.
Entenda-se aqui que, para a criação do produto final, foram inseridos indicadores de rendimento (aprovação e reprovação), de situação dos alunos (abandono e distorção de idade) e de desempenho (Prova Brasil e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb). Some-se a isso um levantamento da infra-estrutura por escola.
“O nosso objetivo é que ele seja usado pela gestão pública, em primeiro lugar, incluindo aí a própria escola, que pode se ver naquela região em que ela está inserida, no enfrentamento de suas questões. Tal como para o investidor privado, que pode refinar sua ação, sendo um farol”, afirma a diretora do Instituto Desiderata, Beatriz Azeredo.
Muito além de ser um farol para investimentos fluminenses, o que Beatriz mostra é um potencial investimento em outras regiões. Levar a mesma expertise não necessita de adaptação ou alinhamento cultural. Tratam-se de dados empíricos, que podem ser sistmatizados em diferentes locais, basta aplicar a metodologia desenvolvida pelo instituto.
Na lupa disponibilizada pelo instituto, por exemplo, é possível constatar quais as escolas que baixam o desempenho de determinado local. Por isso, esses números permitem desenvolver um plano de ação que leve em conta as desigualdades internas das regiões administrativas.
“O sistema pode avaliar, de um lado, as políticas públicas e, de outro lado, as parcerias com o setor privado”, defende Beatriz. A iniciativa tem apoio irrestrito da Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, que compareceu ao lançamento do sistema.
Infância e adolescência em SP
Enquanto no Rio de Janeiro o tema é Educação, em São Paulo é o atendimento e proteção a crianças e adolescentes. Na última semana, a Fundação Telefônica firmou parceria com a SEDS – Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, de São Paulo, para integrar sistemas de informações para esse público.
O objetivo da parceria é fortalecer a rede de atendimento e proteção a crianças e adolescentes, por meio da integração dos sistemas de dados Pró-Social (do Governo de São Paulo) e Redeca (desenvolvido pela Fundação).
Na prática, a expectativa é que as informações a respeito do público infanto-juvenil atendido por instituições públicas e privadas sejam ampliadas e atualizadas, para fornecer um painel completo dos serviços disponíveis de assistência social, saúde, educação e outras áreas, relativas ao seu desenvolvimento humano.
“Os dados consolidados são um rico insumo para secretarias de assistência social e Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente elaborarem diagnósticos e planos de ação”, afirma a gerente de Projetos da Fundação, Gabriella Bighetti.
Segundo ela, os investidores sociais privados que forem investir via Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente farão uma inversão mais estratégica na medida em que os conselhos tenham esses planos de ação definidos, a partir de um diagnóstico feito sobre uma base real de informações.
“O sistema será capaz de mostrar um retrato de todo o atendimento que é realizado para cada criança e cada adolescente do município, em todas as áreas (educação, saúde, assistência social, encaminhamentos a organizações etc), evidenciando também as carências e, portanto, as oportunidades de intervenção social”, argumenta.
O Redeca foi concebido há três anos pela Fundação Telefônica em conjunto com oito municípios paulistas. Trata-se de um sistema desenvolvido em software livre que cria e gerencia um banco de dados, através do qual cada criança tem um registro único, com todo o atendimento que recebe. A carga inicial de informações do Redeca provem do Cadastro Único, do governo federal.
Ao ser implantado pelo município, o sistema passa a receber dados das entidades participantes de toda a rede de proteção aos direitos de crianças e adolescentes. Isso ocorre de forma independente, ou seja, sem qualquer interferência da Fundação Telefônica, que é apenas a promotora do sistema de informações e não gerencia as diversas redes municipais que forem sendo implantadas.
Bem-Estar
Outra iniciativa que tem rendido frutos é a realizada pela Rede Nossa São Paulo, que elaborou um conjunto de indicadores que reúnem também aspectos subjetivos sobre as condições de vida em São Paulo. Trata-se do IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), voltado para orientar ações de empresas, organizações, governos e toda a sociedade, considerando como foco principal o bem-estar das pessoas.
Para saber: na última pesquisa (feita com 1.512 entrevistados) realizada pela iniciativa, em janeiro deste ano, a percepção do paulistano sobre seu bem-estar na cidade tem melhorado, mas pouco, a cada ano. Em relação à mesma pesquisa feita no ano de 2009, o aumento na avaliação dos itens que compõem a sondagem foi de 4,8 para 5 -10 é a satisfação total.
“Se os índices sempre aumentarem assim, de décimos em décimos, ainda vai levar muito tempo para chegarem pelo menos à média de satisfação”, diz Márcia Cavallari, diretora do Ibope, que conduziu a pesquisa
O que é a Rede Colaborativa para um Terceiro Setor Sustentável?
Fonte: http://www.techsoupbrasil.org.br/node/2458
A Rede Colaborativa para um Terceiro Setor Sustentável surgiu como iniciativa da Associação Telecentro de Informação e Negócios – ATN, por meio do programa TechSoup Brasil, em parceria com a IBM, com o objetivo de fomentar discussões em rede entre organizações não governamentais sobre temas que auxiliem os gestores na promoção de sustentabilidade financeira para as suas atividades.

O primeiro encontro presencial das organizações aconteceu no dia 02 de Fevereiro de 2011 no Instituto Razão Social, e teve como tema orientador o uso de ferramentas de gestão na promoção de sustentabilidade financeira das organizações. Os participantes colocaram os seus pontos de vista sobre o assunto, que foram resumidos coletivamente em um arquivo Wiki.
O evento contou com a presença do NESsT. A equipe fez uma exposição intitulada “Terceiro Setor e Gestão: Processos e Ferramentas”, discorrendo principalmente sobre a importância da incorporação de ferramentas de gestão nos processos da organização para a sua sustentabilidade. Além disso, o NESsT contribuiu na aplicação de um estudo de caso – uma auto-reflexão dos participantes sobre o modo de funcionamento de suas organizações.
Desde este primeiro contato, o grupo tem sido paulatinamente ampliado, e tem realizado debates em torno de temas diversos em torno da sustentabilidade organizacional. Um exemplo interessante foi a indicação da participante Camila Macedo, do Instituto Kaplan, sobre uma série de encontros apelidados por Tech Talks, cujo realizador é a Empresa Esfera. Estes encontros tem por objetivo levar informações importantes sobre o uso de tecnologia para as organizações sem fins lucrativos. A Rede está acompanhado estes eventos. Na primeira oportunidade, o assunto em questão era a visualização de dados e informações. Em outro momento, presenciamos uma apresentação sobre financiamento coletivo de projetos.
Outros temas abordados na rede foram o curso de gestão de programas de voluntariado nas organizações, promovido pelo Centro de Voluntariado de São Paulo (CVSP), e o ciclo de palestras “Nutrindo Relações”, da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR).
Confira agora as próximas atividades da rede:
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Data |
Atividade |
Organizador |
Tema |
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30 de Maio |
ABCR |
Captação de Recursos com Indivíduos |
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02 de Junho |
Tech Talks |
Esfera |
Crowdfunding 2 |
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02 de Junho |
Alavanca Social |
Desafios a Captação de Recursos |
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15 de Junho |
TechSoup Jam |
TechSoup Brasil |
Inovação no Mundo Contectado |
Gostaria de fazer parte da rede?
Achou a proposta interessante?
Envie um e-mail para gilberto.boari@atn.org.br. Ele realizará a sua inscriçao na plataforma, permitindo a sua interação com toda a rede! Aproveite também para enviar as suas dúvidas e sugestões.
Fundação Special Olympics promove possibilidades para atletas ParaOlímpicos
A Special Olympics International foi criada nos EUA em 1968 por Eunice Kennedy Shiver, com intuitos de promover a prática esportiva para pessoas com Deficiência Intelectual. Está presente hoje em mais de 170 países, oferecendo oportunidade de participação em 22 modalidades olímpicas atendendo mais de 3.500 milhões de pessoas ao redor do mundo e organizando os Jogos Mundiais de Verão a cada quatro anos. (www.specialolympics.org.br) (http://www.athens2011.org/en/index.asp) ou assista os vídeos sobre o movimento Special Olympics no youtube.
No país, a Fundação Special Olympics Brasil (CNPJ 09.640.867/0001-86), entidade sem fins lucrativo que promove esporte para pessoas com deficiência intelectual, na qualidade de entidade nacional dirigente de desportos e filiada a Special Olympics International, atende cerca de 30.000 atletas por ano em 5 estados, tem parcerias com Instituições, Universidades, Faculdades e Prefeituras. A Rede Record está divulgando a Special Olympics Brasil, veja os links http://busca.r7.com/s?q=special+olympics
Com a finalidade de angariar fundos para a delegação que representará o Brasil (50 atletas, 17 dirigentes, entre eles, 7 pessoas de Jundiaí) nos Jogos Mundiais em Atenas, Grécia de 25/06 a 04/07 de 2011, solicitamos o apoio de vosso estabelecimento para esta delegação para a qual necessitamos comprar as passagens aéreas com valor unitário de aproximadamente US1300 (hum mil e trezentos dólares). Como contrapartida, sua logomarca poderá aparecer nos materiais de divulgação, além da oportunidade de associar o nome de sua empresa com uma instituição que defende tão nobre causa como a Special Olympics.
Ficamos à disposição para maiores esclarecimentos que se fizerem necessários e reiterando nossos protestos de elevada estima e consideração, subscrevemo-nos.
Atenciosamente,
Profa Dra. Maria Teresa K Leitão
Diretora de Esportes Special Olympics Brasil
Contatos: Fanny Hadad – secretária de esportes
11 94496610
fannyhadad@terra.com.br
Crowdfunding – Uma nova maneira de empreender e realizar projetos
O crowdfunding chega ao Brasil
Fonte: http://www.hsm.com.br/blog/2011/02/o-crowdfunding-chega-ao-brasil/
Mais uma plataforma de negócios voltada ao empreendedorismo e a aceleração de projetos chega ao mercado brasileiro, o crowdfunding, e assim como as plataformas de compras coletivas (que muitas até já encerraram suas atividades) já dá sinais de que será a próxima bolha.
Em poucos meses do início do ano projetos como o Catarse, Incentivador, Movere.me, Motiva.me, Multidão e o Senso Incomun surgiram no cenário em uma espécie de inconsciente coletivo. Acredito que era algo tão desejado que o raio de insight acabou pegando todos ao mesmo tempo. Agora é saber qual deles tem maturidade, relacionamento e competência de mercado suficiente para se manter e progredir.
Modelos Colaborativos
Modelos de negócio colaborativos vieram para ficar. Modelar seu negócio através de uma plataforma participativa já é fator determinante do sucesso de um projeto, assim como na cultura open source, ganha quem tiver uma comunidade maior e mais participativa, o que, por experiência, não é nada fácil atingir (falarei mais sobre isso em outros posts).
Será que crowdfunding funciona?
A proposta dos projetos ainda não é muito diferente a do site pioneiro, kickstarter.com, onde os projetos postados que buscam incentivos permanecem no ar por alguns meses e possuem descrição e apresentação em vídeo. O site oferece também variadas formas de retornos para quem ajudar. Diferente dos modelos tradicionais, esses benefícios não são em dinheiro e sim através de outras formas não menos relevantes como, por exemplo, ter o nome nos créditos de um filme ou até mesmo aparecer como figurante em um que adoraria ver produzido e ficar registrado para sempre.
Acredito que um modelo de retorno financeiro também poderia ser pensado, afinal, mercados culturais também podem trazer ganhos e assim quebraria o ciclo de grandes patrocinadores ditando sobre o que deve ou não ser produzido, seja no cinema, teatro e shows.
Para quem é?
O crowdfunding pode ser utilizado em qualquer mercado, seja ele cultural, de tecnologia, saúde ou até mesmo projetos abertos de grandes empresas. Não somente para quem não tem recursos, mas para quem queira levantar muito capital.
Serviços além da plataforma
Outro ponto interessante é analisar as dificuldades de conseguir captação nos moldes tradicionais, apresentações e mais apresentações a investidores, reuniões, parcerias e uma energia enorme e muitas vezes pouco resultado. A pergunta é se essas plataformas serão muito mais do que virtuais e se vão cumprir seu papel de aceleradoras nesse processo de inovação em rede.
Para mais informações vale a visita: http://crowdfundingbr.com.br e ver esse vídeo de apresentação do Flattr, projeto internacional de crowdfunding








