Jovem de 19 anos cria tecnologia para limpar oceanos



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Um ano após anunciar a criação de um sistema que promete limpar o lixo dos oceanos, o jovem holandês Boyan Slat apresenta os primeiros resultados alcançados pela tecnologia. O Ocean Cleanup é uma espécie de barreira, que aproveita as correntes oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar. De acordo com os especialistas que acompanharam os testes, a tecnologia é totalmente viável e eficiente.

Para que as análises fossem feitas, um conceito do Ocean Cleanup foi desenvolvido e colocado para funcionar. No teste que mede a captura e concentração, a barreira foi capaz de coletar plásticos em até três metros de profundidade, distância em que normalmente esses resíduos são encontrados. Além disso, o sistema recolheu pouca quantidade de zooplâncton, o que segundo os cientistas, facilita o reaproveitamento e a reciclagem do plástico.

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Quando foi divulgado, o projeto recebeu diversas críticas. Isso foi um dos fatores que motivou Slat e sua equipe a contarem com a ajuda de cem especialistas dispostos a analisarem a tecnologia. Os pesquisadores aprovaram e as análises resultaram em um texto com 530 páginas.

Com o embasamento científico, o próximo passo do jovem holandês, de apenas 19 anos, é testar o sistema em grande escala e começar a produção. Para isso, ele está em busca de financiamento coletivo. O alvo é conseguir dois milhões de dólares. A 90 dias do fim da campanha, o projeto já tem 16% da meta atingida.

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A tecnologia pode ser de grande valia na luta contra o lixo dos oceanos. De acordo com a divulgação, ele seria capaz de remover mais de sete milhões de toneladas de plástico dos oceanos em apenas dez anos.

Fonte: http://ciclovivo.com.br/

Garoto de 12 anos cria Organização e entrega mais de 400 bicicletas para crianças da Índia


Além de doar as bicicletas, ele ensina as crianças a usá-las.

Além de doar as bicicletas, ele ensina as crianças a usá-las.

Quando visitou a Índia pela primeira vez, na companhia do pai, que ali trabalha, Thomas Hircock tinha apenas 12 anos. No entanto, a tenra idade não impediu o jovem norte-americano de ficar chocado com a pobreza que afeta muitas famílias (e crianças) daquele país e foi assim que nasceu o Bike Club, projeto sem fins lucrativos que doa bicicletas aos meninos e meninas indianas para lhes permitir ir à escola.
“As condições de vida lá são muito diferentes para as crianças da minha idade. Se eu vivesse lá, provavelmente trabalharia numa fábrica, não teria educação”, sublinha o jovem em entrevista à BBC, acrescentando que, ao deparar-se com aquela realidade, quis tentar perceber o que poderia fazer para ajudar, perguntando às crianças do que precisavam.
A resposta foi, numa primeira análise, surpreendente. “Bicicletas”. Mas não tardou até que Thomas Hircock a compreendesse. “Bicicletas? Bicicletas porquê? Porque é a forma de chegar à escola”, explica o mentor do projeto, que, em conjunto com a família, tem trabalhado para facilitar a vida de jovens como ele próprio que percorrem quilómetros a pé para ter aulas.
Quando regressou a Filadélfia, a sua cidade natal, o rapaz norte-americano lançou uma campanha de angariação de fundos na escola para reunir dinheiro para doar as bicicletas desejadas às crianças da Índia, na sua maioria pobres e muitas delas pertencentes a castas inferiores.Acesso a transporte é acesso à educação

“Da primeira vez conseguimos juntar dinheiro para oito bicicletas”, recorda Hircock. “Foi a primeira vez que fiz algo do género. Fiquei admirado e eles também ficaram, por terem pessoas a ajudá-los”, confessa o jovem que, com a colaboração da comunidade, conseguiu já entregar 400 bicicletas em locais que “não são os mais seguros”, mas são aqueles “onde as crianças mais precisam”.
Além de transporte, estas doações significam, para centenas de meninos e meninas, acesso à educação. Mas, antes de chegar à escola, têm, habitualmente, outra lição a aprender. “Às vezes, quando entregamos as bicicletas, eles não sabem andar”, revela o benfeitor norte-americano que, da última vez que esteve na Índia, ensinou várias crianças a pedalar. “Foi muito divertido”, partilha.
A experiência tem sido muito bem-sucedida e o próprio Thomas Hircock admite que tem aprendido muito, nomeadamente que um simples meio de transporte pode ser revolucionário. “Dar uma bicicleta a estas crianças é torná-las mais fortes, é dar-lhes poder. É uma coisa incrível de se fazer”, conclui.

Garoto que criou método para detectar câncer inspira Intel


 

 

Olá pessoal!

Acredito que todos nós viemos para este mundo para colaborar com o meio onde estamos inseridos e que Deus, em sua infinita sabedoria, nos preenche com muitas possibilidades para esta condição. Cabe a cada um de nós, baseados em conhecimentos adquiridos em outras eras e na vivência atual, colocarmos em prática nossos dons, habilidades e competências como forma de transformar nosso entorno. Se vai ser uma transformação positiva ou negativa, vai depender muito da intenção de quem a pratica.

Hoje quero trazer para vocês a história do jovem Jack Andraka que, aos 15 anos, criou um sistema fantástico de diagnósticos que trará soluções em todas as partes do mundo. Vejam a seguir um resumo do que estou comentando:

Intel

 

Fonte: http://www.proxxima.com.br

O jovem de 15 anos Jack Andraka ficou conhecido mundialmente após ganhar o Grand Prize da Feira de Ciência e Engenharia da Intel em 2012. O sucesso veio por uma causa nobre: Andraka criou um método de detecção de câncer 168 vezes mais rápido, 400 vezes mais sensível e 26 mil vezes menos caro que o utilizado pela medicina normalmente.

A ideia veio depois de o garoto perder seu tio para o câncer pancreático e ouvir do médico que se a doença tivesse sido diagnóstica antes, ele poderia sobreviver. A emocionante história de Jack é a primeira da série de filmes da Intel que irá divulgar a nova plataforma da marca, chamada “Look Inside”. O filme foi criado pela Venables Bell & Partners, dos Estados Unidos.

Assista ao vídeo:

 

Hora de Regulamentar o 3º Setor


O site do Estadão (www.estadao.com.br) publicou no dia 3/01/12, um texto de Rodrigo Baggio sobre regulamentação do Terceiro Setor. Segue o link para o original e abaixo a transcrição na íntegra do artigo:

Hora de regulamentar o Terceiro Setor
Por Rodrigo Baggio

As organizações não governamentais (ONGs) ganharam força, no nosso país, a partir do processo de redemocratização política que se deu após o período da ditadura militar (1964 a 1985). Mas foi no final dos anos 80 que se intensificou o debate nacional e internacional sobre a incapacidade do Estado de atender às demandas sociais da população e a necessidade de fortalecimento da sociedade civil nesse processo, ampliando a difusão dos conceitos de Terceiro Setor e responsabilidade social corporativa.

Nessa época crescia no Brasil a consciência do empresariado a respeito da necessidade de se promoverem transformações sociais que fossem muito além do assistencialismo e atendessem às reais necessidades da população. E foi assim que, no início da década de 1990, surgiram importantes iniciativas voltadas para os campos da educação, da inclusão digital, do meio ambiente e da sustentabilidade.

Não podemos deixar de mencionar iniciativas importantes, como a Ação da Cidadania, criada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o saudoso Betinho, a partir do movimento pela ética na política; e a Pastoral da Criança, fundada em 1993 pela médica pediatra e sanitarista brasileira Zilda Arns (falecida em 12 de janeiro de 2011 em Porto Príncipe, vítima do terremoto que devastou o Haiti). Em seu trabalho, a doutora Zilda aliou o conhecimento científico à cultura popular, valorizou o papel da mulher pobre na transformação social e mobilizou a sociedade civil e empresários na luta por uma vida digna para todos.

Além disso, organizações globais como a Skoll Foundation, a Schwab Foundation e a Ashoka desenvolvem um amplo trabalho de apoio e incentivo ao empreendedorismo social.

A Ashoka, por exemplo, é pioneira no campo da inovação social e há mais de 30 anos vem indicando e premiando profissionais desse segmento de atuação. Para eles, o Brasil, sem dúvida, pode e deve ser visto como terreno fértil para iniciativas voltadas para essa categoria. Os seus empreendedores sociais fazem parte de uma rede mundial de intercâmbio de informações, de colaboração e de disseminação de projetos. Essa rede é composta por mais de 2.700 empreendedores localizados em 70 países – incluindo o Brasil, com 320 profissionais.

As recentes denúncias que estamparam as páginas dos jornais e revistas brasileiros sobre a participação de organizações não governamentais em esquemas de desvio de verbas públicas não podem ser interpretadas de maneira simplista. Segundo dados da Organização Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), com base nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 340 mil ONGs no Brasil. E como fundador do Comitê para Democratização da Informática (CDI), ONG que atua há 16 anos na área de inclusão digital, com recursos oriundos do setor privado, posso garantir que a grande maioria dessas instituições sem fins lucrativos atua de forma séria e comprometida.

Essas notícias, que acabaram provocando a queda de três ministros do governo Dilma Rousseff – Carlos Lupi, do Trabalho, Orlando Silva, do Esporte, e Pedro Novais, do Turismo -, levaram a presidente da República a suspender no final de outubro, por 30 dias, todos os repasses de verbas federais para ONGs. O Decreto n.º 7.592, de 28 de outubro de 2011, determinava uma devassa em todos os convênios firmados entre o governo federal e essas organizações até o dia 16 de setembro do ano passado, quando foram estabelecidas regras mais rígidas para contratos dessa natureza. Somente foram preservados do bloqueio contratos ligados a programas de proteção a testemunhas, serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios com histórico de idoneidade, pelo menos, nos cinco anos anteriores.

Ainda segundo a Abong, as entidades civis sem fins lucrativos protestaram contra os danos morais que o decreto acarretou a milhares de organizações que desenvolvem projetos e ações relevantes para a sociedade. Além disso, a medida desviou o foco do problema para as organizações não governamentais, e não para os políticos que utilizam os seus cargos para efetuar práticas ilícitas.

De acordo com o Portal da Transparência, em 2010, do total de R$ 232,5 bilhões de transferências voluntárias do governo federal, R$ 5,4 bilhões destinaram-se a entidades sem fins lucrativos de todos os tipos, incluídos partidos políticos, fundações de universidades, etc. Ao todo, 100 mil entidades foram beneficiadas, 96% delas com transferências de menos de R$ 100 mil. Se juntarmos todas as denúncias contra ONGs publicadas na imprensa nos últimos 24 meses, as entidades citadas não passariam de 30.

Para evitar os excessos cometidos é fundamental e inadiável aprovar, e urgentemente, um marco regulatório que tangencie a atuação das organizações não governamentais – uma demanda já antiga das instituições que atuam no Terceiro Setor – e contemple o perfeito cumprimento das normas, por meio de auditorias técnicas eficazes e do estabelecimento de indicadores transparentes de qualidade e de fiscalização.

Na verdade, os escândalos que envolvem as organizações não governamentais têm sua origem num grupo de políticos corruptos que abusam de sua autoridade para desviar dinheiro público em benefício próprio. E esse quadro só vai melhorar quando a Lei da Ficha Limpa for devidamente aplicada e o Congresso Nacional acabar de vez com o voto secreto, que exime deputados e senadores de cumprirem suas responsabilidades.

A hora é esta e o Terceiro Setor precisa se unir e mobilizar todos os meios legítimos para defender essa causa. Chegou o momento de o governo federal tomar posição assertivamente e combater a corrupção de forma técnica e transparente.

Fonte: http://captacao.org

Prêmio de Empreendedorismo “Faça e Aconteça”, do Jornal Extra no Rio de Janeiro


Fonte: http://www.fazerparamudar.org.br/

Publicado em 17 de outubro de 2011   por Luisa Bonin

Começam inscrições do Prêmio Faça e Aconteça 2011.
Empreendedores podem contar casos de sucesso no site do EXTRA

Não é de hoje que o brasileiro busca variadas formas de ser o próprio patrão. Somente no Estado do Rio, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae-RJ), há 210 mil pequenos negócios. E o EXTRA vai dar uma força a essas iniciativas : estão abertas, desde ontem dia 16 de outubro, as inscrições do PrêmioFaça e Aconteça 2011, que vai selecionar e premiar os autores de boas histórias de empreendedorismo.

A iniciativa tem o patrocínio do Banco do Brasil (BB) e o apoio do Sebrae e da Aliança Empreendedora. Os donos das 20 melhores histórias ingressarão no programa Sebrae para Empreendedores Individuais. Os quatro primeiros terão a trajetória publicada no caderno “Vida Ganha”,em forma de fotonovela, ganharão um laptop e farão imersão em empreendedorismo comunitário, durante quatro dias, sob a supervisão da Aliança Empreendedora. As inscrições vão até 5 de novembro, no site do EXTRA. Desta vez, será possível enviar a história por vídeo, ou da forma tradicional, por texto. Uma equipe especializada analisará o material, considerando: histórico e visão de futuro do negócio,produtos e serviços oferecidos, viabilidade, postos de trabalho gerados e impactos na região de atuação, incluindo o meio ambiente. O resultado sairá no jornal, no dia 11. O superintendente do Sebrae-RJ, Cezar Vasquez —que tem um blog sobre empreendedorismo no site do EXTRA— diz que, para conseguir sucesso, é necessário buscar qualificação e informação: — É importante cuidar muito bem dos recursos, além de oferecer melhores produtose serviços, pois os consumidores estão mais exigentes. E, nesse novo cenário, é preciso contar com o reconhecimento e o boca a boca. — Ganhar um prêmio dá uma visibilidade enorme para pequenos empreendedores. São eles que mais precisam de marketing pessoal e divulgação pela vizinhança — diz ele.

O diretor executivo da Aliança Empreendedora, Rodrigo Brito, diz que a capacitação começará na inscrição: — O exercício de pensar sobre seu trabalho, e perceber o quanto seu negócio faz diferença para sua vida e a vida da comunidade, já impulsiona a acrescer e perceber que o empreendedorismo é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento socioeconômico.

O Prêmio é exclusivo para empreendedores do estado do Rio de Janeiro .